CAPÍTULO 19 A SOMBRA

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Eu não me arrependo. Não mais do que quando eu enfiei uma arma em sua boceta e a fiz gozar.

E eu sei o quão fodido isso é – pegar algo sem consentimento. Eu sei que é contra isso que estou lutando todos os dias.

Ela ainda não cedeu, mas ela irá. Conheço minha ratinha melhor do que ela mesma. Ela está em negação demais para ver como está atraída por mim. Se ela não estivesse, ela não iria instigar, se esforçando para ter seu clitóris mordido, sabendo muito bem que eu sempre permaneço fiel à minha palavra.

Se ela não estivesse realmente intrigada, ela não teria me mandado uma mensagem de volta em primeiro lugar.

Suas ações falam uma linguagem totalmente diferente de suas palavras. Uma linguagem cheia de desejo e súplicas – ela apenas ainda não aprendeu a traduzi-la.

Não torna a situação certa, nem justifica. Mas não posso me arrepender de provar algo tão doce... tão perfeito pra caralho. Mesmo que ela não queira desejar isso. Porque era isso que estava acontecendo.

Ela sabia que eu cumpriria minha ameaça se ela mandasse eu me foder de novo, e ela continuou fazendo isso de qualquer maneira. E isso me diz que minha ratinha não pode controlar como ela realmente se sente. Isso significa que tudo o que ela sente, é viciante pra caralho.

No começo, ela lutou tanto comigo, sua raiva e ira apenas transformando meu sangue em lava derretida. Quanto mais ela lutava comigo, mais forte meu pau lutava contra os limites do meu jeans.

Eu queria tanto baixar o zíper e mergulhar profundamente dentro daquela doce bocetinha. Eu estava perto – perto pra caralho – de fazer isso. Uma vez que aqueles gritos de prazer chegaram aos meus ouvidos, e ela me agarrou ainda mais forte, descaradamente se esfregando contra o meu rosto, eu estava quase perdendo o controle.

A única coisa que me parou foi o olhar em seu rosto.

Quando ela estava gozando na minha cara, ela não teve vergonha. Mas assim que o orgasmo foi drenado de seu corpo e o beijo não estava mais nos consumindo, ela não sentiu nada além de vergonha.

Vai levar tempo, eu me lembro.

Eu estalo meu pescoço, soltando uma respiração trêmula.

Estou sentada no meu Mustang, com meu pau ainda dolorosamente pressionado contra o zíper. Assim que eu decidir dizer foda-se – me masturbar em um carro é o menor dos meus pecados e não seria a primeira vez – meu telefone toca no console ao meu lado.

Eu cerro minha mão em um punho apertado, meus músculos esticando enquanto eu luto contra a vontade esmagadora de bater na porra da janela.

Acho que não fico com o saco doendo assim desde o ensino médio, quando Sarah Forton me masturbou no vestiário. Foi a primeira vez que uma garota tocou no meu pau, e eu nem consegui gozar porque o treinador entrou antes que eu pudesse jorrar meu gozo em seus belos seios.

Pego o telefone e o levo ao ouvido sem nem olhar.

— Sim? — disparo, minha frustração fervendo a níveis perigosos.

— Não transou esta noite? — Jinsol canta pelo telefone, sua voz misturada com uma diversão zombeteira.

Eu inclino meu pescoço novamente, rosnando quando meus músculos não estalam para me dar algum alívio.

— Jinsol — rosno.

Eu me recuso a tocar meu pau enquanto estou no telefone com ela. Por mais que eu precise diminuir a pressão, a voz de Jinsol me faria sentir enjoada.

1°  Livro| Assombrando Jiwoo (G!P Chuuves)Onde histórias criam vida. Descubra agora