CAPÍTULO 40 A SOMBRA

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Eu não me lembro de ter sido uma criança carente. À medida que crescia, eu tinha um ótimo relacionamento com meus pais. Minha mãe era muito amorosa, e meu pai me apoiava e estava muito envolvido em minha vida.

Mas sempre fui uma pessoa naturalmente independente. Determinada a fazer as coisas por conta própria, sem ajuda. E pelo fato de meus pais me cobrirem de amor e atenção, essas não eram coisas que eu procurava.

Já não posso dizer isso.

A boca da Jiwoo está bem aberta, a baba escorrendo. Ela está roncando suavemente, e eu não acho que tive a chance de provocá-la sobre isso ainda. Ela vai ficar com raiva, e eu sorrio só de pensar nisso.

Apesar de seu estado desgrenhado, meu pau está completamente duro. A bruxa foi para a cama com nada além de um conjunto branco de seda, e no segundo em que lentamente puxei as cobertas, quase caí de joelhos.

A minha ratinha usou isso só para mim?

Estendendo a mão, traço um dedo na coxa, apreciando a visão de sua pele arrepiando. Ela se mexe, gemendo baixinho diante da perturbação em seu sono.

Como ela se sentiria acordando com meu pau dentro dela?

Ela se desloca de novo quando eu passo o dedo sob a borda de sua calcinha. Normalmente, ela acorda com bastante facilidade. E apesar de Jiwoo ceder a mim, não sou tola o suficiente para acreditar que ainda não a deixei no limite.

O que significa que ela bebeu alguns drinques.

Rindo, tiro os pés dos sapatos e removo o terno sufocante que tenho usado a noite toda.

Depois que chegamos à delegacia, eles levaram Dan para uma sala separada e me deixaram ir. Eu vim direto para cá, meu corpo tenso com força da necessidade de me enterrar em minha ratinha.

Completamente nua, eu me arrasto para a cama ao lado de Jiwoo, enrolando seu corpo no meu.

Seus olhos tremem, e eu observo enquanto ela recupera a consciência. Quando os olhos dela deslizam até o meu rosto, eles se alargam um pouco.

Eu poderia ter tentado transar com ela enquanto dormia, mas decido adiar isso até Jiwoo admitir seu amor por mim e aceitar livremente o meu. Até que eu possa transar com ela sem lutar, embora eu ache que alguma parte de Jiwoo sempre vai lutar comigo.

Embora eu tenha me aproveitado de Jiwoo em várias ocasiões, pelo menos o fato de ela estar acordada e consciente me permitiu observar as reações de seu corpo. O que não faz com que seja certo. Mas seu corpo sempre ficou molhado por mim.

E se isso não acontecesse, eu não teria então tocado nela.

— Por que você está na minha cama olhando para mim como uma idiota? — ela pergunta com sua voz grogue de sono.

Eu dou uma risadinha.

— Eu pensei que já estava claro que eu sou uma idiota.

— Está, e ainda assim você continua fazendo isso.

— Você gostaria que eu parasse? — pergunto, deslizando minhas mãos por seu traseiro. Ela puxa uma respiração forte, parecendo muito mais acordada e alerta enquanto eu aperto sua bunda nas palmas das mãos.

— Não — ela admite em silêncio. Ela parece tão pequena e vulnerável admitindo isso, então eu fico quieta.

Ela percorre seu dedo através das tatuagens em meus seios, afastando firmemente seus olhos dos meus.

— Isso significa alguma coisa? — ela murmura, parecendo estar se concentrando muito nos traços.

— Não — respondo. — Eu as tenho porque gosto delas. Prefiro manter qualquer coisa importante como posse.

1°  Livro| Assombrando Jiwoo (G!P Chuuves)Onde histórias criam vida. Descubra agora