Sua avó era uma aberração — Jungeun diz antes de segurar uma lingerie velha e empoeirada. Eu recuo, perturbada pela visão na minha frente. Minha amiga idiota está segurando as laterais da calcinha de renda e balançando a língua de forma provocante. Ou o que deveria ser provocante.
Estou muito mais perturbada do que qualquer coisa agora.
— Por favor, pare.
Ela revira os olhos dramaticamente, imitando um orgasmo, que acaba parecendo mais um exorcismo para mim.
— Você está sendo totalmente inapropriada agora. E se a minha vovó puder ver você?
Isso a faz parar. A calcinha cai, e a expressão se desfaz também.
— Você acha que ela é um fantasma? — ela pergunta, seus olhos arregalados vasculhando a casa como se o fantasma da vovó estivesse prestes a brincar de esconde-esconde com ela. Eu reviro os olhos. Vovó provavelmente faria isso se pudesse também.
— A vovó amava essa casa. Eu não ficaria surpresa se ela tivesse ficado. — Encolho os ombros com indiferença. — Eu vi aparições e muita merda inexplicável acontecer.
— Você realmente sabe como deixar uma vadia sóbria, sabe disso? — ela reclama, jogando a lingerie na lixeira com mais agressividade do que necessário. Eu sorrio, satisfeita com sua avaliação. O que quer que a faça parar de sacudir a calcinha encardida da vovó na minha cara.
— Eu vou fazer outra bebida para nós — eu a tranquilizo, levantando um enorme saco de lixo e colocando-o sobre meu ombro. Não tenho orgulho da respiração ofegante que sai dos meus pulmões ou da transpiração que imediatamente sinto surgir.
Eu realmente preciso parar de beber e malhar mais.
Vou fazer disso uma resolução de ano novo. É praticamente certo que vou tentar por uma semana e desistir, prometendo tentar de novo no próximo ano. Isso acontece sempre.
— Faça extraforte. Vou precisar disso agora que sinto que há demônios me observando.
Eu reviro meus olhos mais uma vez.
— Apenas faça um pequeno strip-tease. Isso deve assustá-los — digo impassível.
Uma lufada de ar próxima ao meu ouvido faz meu cabelo dançar, e um segundo depois, um rolo de fita adesiva atinge a parede na minha frente. Saio gargalhando, o som dos xingamentos de Jungeun me seguindo para fora do cômodo.
Ela sabe muito bem que é linda, e é por isso que costumo provocá-la sobre ser o oposto. Alguém tem que humilhar a vadia sexy de vez em quando. Seu ego ficará grande demais para este planeta se eu não o fizer.
Despejo o saco de lixo na porta da frente e vou até a cozinha. Pego suco de abacaxi na geladeira e me viro para a ilha para começar a fazer mais bebidas.
Puxo uma respiração curta. Meus pulmões se contraem e um frio invade minhas veias, meu sangue circulando como lascas de gelo.
Na ilha há um copo de uísque vazio com outra única rosa vermelha ao lado. Só resta uma gota do uísque do meu avô.
O copo não estava aqui antes. Nem Jungeun e nem eu, saímos do segundo andar na última hora, ambas enfiadas até a cintura em coisas de gente velha.
Eu rodeio os dois objetos, como se fossem uma píton adormecida e pudessem me morder a qualquer momento.
Meu coração troveja em meus ouvidos enquanto estendo hesitante a mão e pego o copo, inspecionando-o como se fosse uma Bola 8 Mágica que revelaria a pessoa que bebeu dele.
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1° Livro| Assombrando Jiwoo (G!P Chuuves)
Terror[COMPLETO] Adaptação, +18, Dark Romance, G!P, Smut, Hunter Play,. A MANIPULADORA Posso manipular as emoções de qualquer um que me permita. Vou te machucar, te fazer rir, te fazer chorar e suspirar. Mas minhas palavras não a afetam. Sobretudo qua...