ANA JULIA.

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Ana Júlia Narrando........

Quando vi que ele chegou, todo machucado, eu não pensava outra coisa a não ser abraçar ele o mesmo estragou a minha reação, mas mesmo assim eu resolvi abraçar ele, na hora eu não pensei mais nada, soltei ele ea dona Maria lhe a abraçou, ela precisava desse espaço também, depois disso ele acabou cortando minhas esperanças, eu tentei argumentar, mas do mesmo jeito ele cortou novamente, eu vi que ele estava bem machucado e eu precisava ajudar ele, eu queria cuidar dele, mas o mesmo não me deixou quase nem chegar perto, talvez seja sua forma de defesa, não sei.

Ele subiu e eu fiquei ali, bastante chateada, até que dona Maria e TL saem da cozinha, acho que já indo para casa, eles olham minha reação, dona Maria não diz nada mas o TL diz.

TL-- Ele só precisa de um tempo.

Eu olho com um olhar bem triste e vejo que ele me olha com olhar de pena.

Ana Júlia-- Ele bem dizer me mandou embora, mais olha, não esquenta com isso, eu vou ficar bem.

Ele me olha e diz.

TL-- Olha, isso é tudo novo para ele Ana, meu irmão nunca chegou ninguém chegar perto, talvez seja por isso essa reação dele, isso nunca aconteceu antes, agora você precisa descansar.

Eu respiro fundo e digo.

Ana Júlia-- Sim, já estou indo.

TL-- Se por algum motivo, se trombarem avisa ele que amanhã de manhã estaria aqui, para resolver algo pendente.

Eu aceno que sim e o mesmo sai.

Subo as escadas passo pelo quarto dele e resolvi fazer pelo menos o corativo, desci peguei a caixinha e logo subo, quando ele sai do banheiro ele meio que estranha eu estar ali se importando com ele e ele diz que não é necessário fazer isso, eu tento argumentar o mesmo me corta, então eu apenas faço o corativo e consigo arrancar um sorriso do rosto dele, vou dizer que sorriso lindo que ele tem, ele deveria sorrir mais, a boca dele estava um pouco cortada, por ele usar aparelho, acho que por isso, falamos algumas coisas e ele me cortou novamente, caramba ele não deixa eu chegar perto, então me levantei e fui para meu quarto e não consegui segurar as lágrimas, cai no choro, entro no meu quarto tomo um banho e me deito na cama e durmo.

Ana Júlia narrando........

Quando me acordo de manhã, ajeito minhas poucas coisas para ir embora, não acredito mesmo que ele vai me deixar ir, mas mesmo assim eu arrumo, então tomo um banho e depois saio do quarto, passo pelo dele o mesmo não está, passo pela sala de cima e ele está na sacada, óbvio que o cheiro era do "cigarro" dele, então decidi dizer que estava tudo arrumado e para ele me avisar a hora de ir, então quando estou de saída, ele me diz várias coisas, até confessa oque sente por mim, eu sabia que ele sentia o mesmo, mais ele diz que não pode alimentar isso, ele não quer!!.

Ele diz que não sabe ter uma família e nem mesmo amar alguém, pelo menos ele acha que não e não quis ouvir mais, parece que ele tinha cravado uma faca no meu peito, eu estava muito magoada, me virei e fui para meu quarto, oque mais me doía é que ele não ligava muito, para mim ou pelo menos era oque parecia, me deitei e chorei muito, eu não queria comer, beber nada, eu só queria ficar no meu quarto e ir embora, sinceramente eu não queria mais ver ele e em meio as lágrimas eu acabei dormindo.

RD Narrando........

Depois da conversa que eu tive com a Ana Júlia, eu desci e sentei no sofá, dona Maria me trouxe o café da manhã e perguntou.

Dona Maria-- Oii meu filho, toma aqui, a menina não vai descer??,

Eu olho ela e digo.

RD-- Da um tempo para ela, deve tá sendo muito difícil tudo isso para ela.

Ela me olha e diz.

Dona Maria-- Olha meu filho, eu sei oque conversaram ou oque se passa na sua cabeça, mais pelo oque eu vi ontem, essa menina te ama muito e eu vi da forma que ela se preocupou e são poucas mulheres hoje em dia que dão valor para oque você é e não para oque você tem.

Eu olho ela e a mesma se retira sem mesmo que eu responda.

Eu fico ali comendo e pensando tudo que a dona Maria me disse, só que tem algo em mim que diz para eu deixar ela viver a vida dela e ser feliz, porque eu sei e eu não quero de jeito nenhum largar meu morro e eu não vou fazer isso, até meu irmão entra na sala, como sempre de graça.

TL-- Bom dia boneca, acordou cedo hoje em.

Eu encaro ele e digo.

RD-- Meu dia estava tão ótimo, até você passar por essa porta.

Ele da risada e responde.

TL-- Que pena, porque eu prometo que farei  isso todos os dias.

Eu reviro os olhos e ele muda de assunto.

TL-- Então mano, o bota preta tá lá esperando você manda ele pro inferno e outra coisa os muleque querem fazer um churras pra comemorar a vida de vocês, porque sinceramente você é o JR nasceram denovo.

Eu o encaro e digo, aqui em casa depois da 13:00, ele me olha e diz.

TL-- Ela já foi??.

Eu nego e ele continua.

TL-- conversei com a Alice, ela quer vir ver a amiga, ela disse que hoje é aniversário dela.

Eu me afogo com o suco e começo a tossi ele me olha estranho e eu penso, DROGA.

RD-- Acho que ate a mesma esqueceu.

Ele me olha com um olhar irônico e diz.

TL--Como que vai lembrar, se você mesmo tirou o celular dela?..

Puta que pariu verdade isso, tive uma ideia.

RD-- Deu desse assunto, vamos descer pra boca, quero dar um fim nesse cara de uma vez!!

Descemos pra boca, chegamos lá, chamei um vapor de canto.

RD-- VS desce lá no asfalto e compra um celular pra mim, o melhor que tiver.

Ele me olha estranho, porque meu celular é um dos melhores.

VS- Certo patrão, tô descendo agora.

RD-- Beleza, pede para embrulho de presente.

Ele acena e eu dou um bolo de dinheiro na mão dele e o mesmo sai, meu irmão entra na sala e fala.

A MULHER DO CHEFEOnde histórias criam vida. Descubra agora