Ana julia......

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Ana Júlia narrando.

Quando escutei os barulhos das coisas que quebrando, corri lá para baixo, morrendo de medo que ele me batesse, porque eu vi exatamente o meu tio naquele momento, entrei na cozinha e eu nem conseguia falar, dona Maria estava lá chorando, eles são como se fosse um filho para ela, então pra ela era muito difícil ver ele naquela situação, ela me abraçou e disse.

Dona Maria- Calma minha filha, ja Liguei para Teylor.

Eu fiquei meio sem entender, porque nunca tinha escutado o nome verdadeiro deles e perguntei.

Ana Júlia- Quem é Teylor dona Maria??

Ela me olha surpresa e diz.

Dona Maria- Teylor é o irmão dele, a claro esqueci que eles não falam o nome.

Eu sento na mesma e ela me trás um copo de água, enquanto isso eu fico ali paralisada e até que o TL aparece, dona Maria já havia ligado para ele, ele pergunta do irmão e diz para nós ficar ali e sobe, derrepente tudo se acalma e só consigo ouvir o TL gritar

TL-- OLHA PARA MIM RENANN!!!!!

Então o nome dele se chamava Renan, eu fiquei pensando em porque usar a Sigla se o nome era tão bonito, mais pelo oque eu entendi, acho que eles não dizem o nome, talvez por segurança da identidade, ouço os dois conversando e confesso que ali comecei a chorar, eu fiquei com muita pena dele e dona Maria me abraça e ali eu percebi que por trás de uma muralha  que ele aparenta ter na frente, carrega um dor enorme, olha sinceramente nesse momento eu queria abraçar ele, mais eu estava com muito medo.

Depois de um tempo, TL chama dona Maria para limpar a bagunça dele e diz que ia por ele para dormir que ele já tinha se acalmado, confesso que nessa hora, me senti muito aliviada, porém com bastante peso na consciência, talvez se eu não tivesse tocado nessa assunto, talvez ele não teria reagido dessa forma.

Depois que tudo se acalmou TL desceu e me disse que eu já poderia subir, ele viu que estava bastante nervosa e então me deu um copo de água e então eu subi, dona Maria passou por mim e perguntou se era bom ela ficar, e eu digo que não precisava, acreditava que ele não acordaria mais, então ela foi para cozinha e eu entrei no quarto.

Fiquei pensando em mil coisas que eu diria para ele quando ele se acordasse amanhã, confesso que depois disso, acho que a vergonha que eu fiquei depois da festa, não era nada perto do medo que eu tava de encontrar ele, depois de um longo tempo, eu caio no sono.

Acordei de madrugada sai do meu quarto e desci na cozinha e não tinha mais ninguém lá, só estava eu e ele, e eu??.

Rezando para ele não dar nenhum surto, até porque eu não tinha mais nem celular, que jogaram fora no dia do meu sequestro, muito menos sabia o número do irmão dele.

Cheguei na cozinha tomei uma água e quando estava voltando para meu quarto, escuto ele falando.

RD-- Não mãe, vamos todos para o cofre.

RD-- Não mãe!!!!!

RD-- Teylor corre vem, e entra aqui.

E derrepente ele começou a se debater na cama e ele estáva dormindo, eu pra falar a verdade não sabia oque fazer, vai que ele me dá um soco, sei lá, ele era enorme, uma braçada dele me matava.

Respirei fundo e entrei no quarto, ele continuava se debatendo, sentei na cama segurei os braços dele e comecei a falar as primeiras coisas que vinha na minha cabeça.

Ana Júlia- Calma, vai ficar tudo bem.

Ana Júlia- Calma eu estou aqui, se acalma.

E abraço ele, crente que ele ia se acalmar e ia dormir, derrepente ele abre os olhos, eu só consigo pensar numa coisa.

"FUDEU".

Ele não fala nada e eu solto ele imediatamente, mais ele me surpreende e me abraça, eu fico sem entender e retribuo o abraço, ele só fica quieto e me coloca deitada no peito dele e o coração dele bem disparado por sinal, ele não diz nada, apenas fica quieto, e ficamos ali quietos por um tempo, até que descido ir para meu quarto, eu lá ia saber se era efeito da cachaça ainda, e quando eu ia levantando ele, puxa meu braço e diz.

RD-- Esperei tanto por esse momento.

E me beija, cara o beijo tava maravilhoso, mais e se ele acorda diferente amanhã sei la, era muitas coisas.

So naquele momento eu já táva sem ar e pegando fogo, quando eu subo em cima dele, e vou querer tirar a sua roupa o mesmo me segura e diz.

RD-- Não.

Eu olho sem entender e ele continua.

RD-- Não aja por emoção, não é hora agora, você acabou de me conhecer, esse momento vai acontecer, mais não agora, vai ter sua hora, Ana Júlia, Ana Júlia, Ana Júlia

Eu olho sem entender e derrepente eu acordo, tá ele tá porta do meu quarto  me chamando,

Eu penso alto.

-DROGA ERA SÓ UM SONHO.

Ele me olha estranho e diz.

RD-- Sonhando com o príncipe encantado é??..

Eu encaro  ele, lógico queria que fosse verdade mais esse sonho tava muito bom, e respondo deixando ele sem jeito.

Ana Júlia-- Nesse caso era com o lobo mal.

Ele me olha sem jeito e sai.

Eu vou atrás dele para saber oque ele quer comigo e ele fala.

RD-- Daqui uma semana, você estará de volta na sua casa.

Eu olho para ele e falo.

Ana Júlia - Ok

Ele me encara e diz que tá indo para boca.

Eu só fico me perguntando, porque que ele não deixa eu chegar tão perto, tô a um fio de falar pra ele oque eu sinto, mais o medo da resposta dele é muito maior, fico sentada no sofá me perguntando, como eu vou fazer isso, logo eu faço meus 18  e pela primeira vez sinto vontade de comemorar,  nem que seja num baile funk ou até mesmo dentro de casa, mais que estivesse ele, eu não tenho ninguem, somente ele agora, até tenho minha amiga, mais ela tá tão bem com o TL, que eu não quero atrapalhar esse momento deles e sem contar que ela me mata se descubrir que eu me apaixonei pelo lobo mal, hoje mesmo eu vou falar dos meu sentimento pra ele, de hoje não passa.

E se ele não se importar, pelo menos vou embora decidida que eu pelo menos tentei.

A MULHER DO CHEFEOnde histórias criam vida. Descubra agora