RD....

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RD NARRANDO......

Estava sentado na minha mesa na boca e fumando um, quando eu começo a pensar na Ana Júlia, já se passaram 3 mêses desde que a Ana Júlia tinha ido embora, por um lado foi ótimo isso ter acontecido, mas tem algo dentro de mim que sente muita falta dela, eu até queria viver esse romance, só que eu não posso!!!

Me levando e descido ir para casa, aviso os vapores pra ficar de olho até meu irmão chegar, na realidade, não sei nem pq eu vim hoje, não estou com a mínima vontade de ficar aqui, chego em casa, não falo nada para dona Maria, apenas vou para meu escritório e começo a beber, nesse meio tempo que a Ana Júlia foi embora só assim para  parar de pensar nela e no que a gente poderia ter vivido, depois de um tempo alguém bate na porta e era a Ana Júlia.

Começamos a discutir ate que ela me disse que estava grávida, Grávida???, Como assim??, Até que me lembrei que eu acabei gozando dentro aquele dia, nossa mais foi uma vez só.

Pra mim é difícil aceitar que eu seria pai, não tive um exemplo de pai em casa então para mim é muito difícil, falei coisas horríveis para ela e quando eu caí na realidade a mesma sai correndo, só vejo ela caindo, sai correndo quando olho para baixo e Teylor estava me culpando já, me expliquei, levamos ela para o hospital, até aí tudo certo, meu mundo caiu quando médico me disse que ela perdeu o neném e eu só consegui pensar no quão idiota eu fui, mal soube que seria pai e logo perdi meu filho, antes mesmo de conhecer já estragando tudo, decidi ir embora, cheguei no morro e não queria ver ninguém somente o meu quarto, cheguei em casa e comecei a quebrar tudo, isso não poderia tá acontecendo, eu sou um monstro, até que dona Maria bate na porta e eu abro, naquele momento eu só chorava, nunca chorei na frente dela e ela abraçou depois sentamos na cama e ela me perguntou como a Ana estava e eu respondi.

RD-- Eu sou um monstro dona Maria, eu disse coisas horríveis pra ela, eu não queria aceitar essa criança, mais por medo, eu antes de conhecer a criança fui um péssimo pai.

Ela me olha e não diz nada, apenas me abraça novamente, depois de um tempo ela sai sem dizer uma palavra se quer, eu me deito na cama e apago.

Me acordo de manhã e vou direto para o hospital, chego lá e a Alice estava lá, ótimo como começar um dia se estressando, eu ea Alice nunca nos demos bem, só nos aturamos por causa do meu irmão.

Alice-- Oque você tá fazendo aqui, quero você bem longe dela!!!

RD-- Me aluga não Alice, vai descansar que eu vou ficar com ela.

Ela me encara e diz.

Alice-- Nunca, isso não vai acontecer, você já não fez muito mal a ela não??, Vai embora RD.

Eu encaro e digo.

RD-- Se não quer que eu te coloque pra fora a força, faz favor se retira.

Até que meu irmão entra no quarto.

RD-- ressurge das cinzas tu né.

Ele me encara e diz.

TL-- Tá fazendo oque aqui RD.

RD-- Eu vou ficar com ela.

Alice me olha e diz.

Alice-- Mais nem que me tire a força você fica!!.

RD-- Na boa irmão, se a tua mulher ficar me tirando pra nada, vou mandar ela vazar do morro, eu vou ficar aqui e pronto e ninguem me tira, só saio daqui direto para a cadeia.

Meu irmão me olha assustado e fala.

TL-- Vamos Alice, depois você volta, da um tempo pra ele.

Ela encara ele e me olha torto e os dois saem.

Eu sento do lado dela e começo a conversar com ela, talvez ela me ouça, talvez não, mais enfim.

RD-- Olha Ana, eu fui um idiota, agi por impulso e me arrependo muito, meu sonho sempre foi ser pai, mais o medo era muito maior e infelizmente esse medo nos tirou tudo que havia mais de importante nesse mundo, me perdoa por ser tão imaturo e idiota, eu amo você, mais eu tenho muito medo, você é a pessoa mais diferente e importante que apareceu na minha vida e eu não soube dar valor, logo você acorda e eu prometo ficar o mais longe possível de você, me perdoa, me perdoa mesmo, eu amo você Ana..

Eu não conti as lágrimas e deitei minha cabeça do lado dela segurando a mão dela e quando eu sinto a mão dela mexendo, eu olho assustado e vejo a lágrima escorrendo no rosto dela e ela com os olhos fechados, eu corro e chamo a infermeira, a infermeira chega lá, olha ela e me diz.

Infermeira- Olha é normal essa reação dela, ela escuta tudo que acontece.

Eu olho com os olhos arregalos por saber que acabei de me declarar para ela.

Ela me olha.

RD-- Tá bom, obrigado.

Fico ali, deito denovo e fico ali com ela.

13 dias depois..........


Ana Júlia narrando..............

Acordei do coma e olhei o RD estava dormindo na cadeira, segurando minha mão, eu não conseguia me mexer e nem falar, mais ele estava todos os dias aqui, ouvi ele conversando algumas vezes com o TL e até mesmo discutindo várias vezes com a minha amiga, mexi minha mão e abri os olhos o mesmo acorda assustado e me olha.

Ana Júlia- meu deus, por quanto tempo fiquei assim??.

Ele me olha e da um sorriso e responde.

RD-- Ainda bem que você acordou, vou lá chamar a médica.

Ele sai da sala e depois volta ele ea médica, a mesma me olha e diz.

Doutora- Oii Ana, me chama Juliana, então fizemos todos os exames e está tudo certo, você não deu nenhuma reação conforme ficou aqui, mas tenho que te dá essa triste notícia, seu bebê não resistiu a queda, sinto muito.

Eu começo a chorar e o RD sai da sala, pelo visto ele está se sentindo muito culpado por isso, porém sei que a culpa não é dele, talvez se eu não tivesse saído correndo aquela hora, foi um acidente.

A médica me olha e sai da sala também e logo o RD volta.

A MULHER DO CHEFEOnde histórias criam vida. Descubra agora