RD....

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Acordei de manhã e fui direto para a boca, nesses últimos dia tenho parado mais lá do que em casa, ultimamente eu e a Ana Júlia não temos nos falado direito, só chego em casa geralmente ela está dormindo e quando saio também, percebi que a Ana Júlia anda um pouco desconfiada, mais com a missão que estamos planejando, não pode conter nenhum erro.

Cheguei na boca os rapazes estavam lá já.

TL- Bom dia, RD.

RD- Bom dia.

JR- Bom dia rapazes e os cara chegam que horas?.

RD- É para eles vir a tarde, horário que a delegada sobe aí, já dei o papo, quero ela em um carro fechado, não podemos da na cara.

Ultimamente eu ando com a cabeça cheia de preocupações, tá foda suporta o peso, não consigo pensar em nada a não ser acabar com a raça daquele filho da puta.

JR sai para resolver alguns assuntos no asfalto e ficamos eu e o TL, Teylor sabe decifrar exatamente quando eu não tô bem.

TL-Eai RD, vai ficar com essa cara o dia inteiro.

RD- A na boa Teylor, hoje tô sem tempo, tô afim de discutir não, só quero ficar na paz.

TL- Não tô te reconhecendo irmão.

RD- Tô com a cabeça cheia, ando muito estressado, é problema em casa, problema na boca, missão pra fazer e organizar, mano tá foda.

TL- Irmão, você tem que tirar um dia de descanso cara, você tá parecendo um zombi, para te lembrar daqui 2 dias você casa.

Eu olho ele e realmente eu sinto o peso da minha vista, faz tempo que não sei oque é deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilamente.

RD- Ba, pior que é, logo vem a missão.

Ele me encara e diz.

TL- RD, esquece um pouco a missão cara, foca na tua vida irmão, tamo junto nessa, vai dá tudo certo.

RD- Acha que é fácil porra, eu tô tentando, mais saber que minha família tá em perigo, tá maluco.

Ele fica bravo.

TL- Você que sabe irmão, tô indo resolver umas fita.

TL saiu, fiquei resolvendo as carga que estavam para subir, os armamaneto que deu b.o na passagem e mais uma par de gente que tava me devendo.

Se passaram algumas horas, tava tão ocupado que esqueci de avisar a Ana Júlia que não poderia almoçar em casa porque a delegada vinha hoje aqui.

Não gosto de fechar com a polícia, mais ela é uma delegada afastada então, não é a mesma coisa.

Derrepente chega todos Vitor, Hugo, Luan e seus vapores, JR, TL e logo em seguida a delegada.

Mais para a minha surpresa a Ana Júlia apareceu.

Comecei ouvir ela gritar lá fora com o vapor, quando eu sai ela disse que tinha nojo de mim, a delegada olhou sem entender e disse.

Thais- É sua mulher?

TL- Tem dúvidas?

Thais- Minha mulher é assim também.

Todos olham assustado, afinal ela tinha se envolvido com meu pai, como assim ela gostava de mulher?.

Thais- Tá gente, não é porque um dia eu me envolvi com um homens que hoje não posso gostar de mulher.

JR- Ta porra, a bicha é sapatona.

RD- Ei, mais respeito irmão.

Thais- Normal.

RD- Puta que pariu, eu tô fudido.

Vitor- Então galera, o papo tá bom o show foi ótimo, mais então, vamo continuar.

RD- Bora.

Começamos a trocar ideia e armar o plano e combinamos tudo certo e já estava tudo esquematizado.

A galera foi se despedindo e marcamos para um dia antes da missão.

Todos foram embora restando nos 4.

Estavamos sentando fumando um quando JR entra no assunto.

JR: Não queria falar nada sobre o acontecido não, mais tu tá fudido patrão.

RD: Eu la sou homem pra baixar a cabeça pra mulher rapá, ela pode até mandar em casa mais aqui quem manda é eu.

TL: Vê oque ce vai fazer mano, logo vocês casa.

RD: Nem sei mais, tô de saco cheio disso já, namoral.

TL: Isso é casamento mané, atura ou surta.

RD: Ta louco, Ana Júlia gosta de brigar irmão, todo dia é motivo, se tivesse traído não desconfiava.

JR: Relaxa irmão, imagina quando vocês tiveram o pequeno de vocês, aí você vai ver, minha mulher cisma por tudo, até essas feia que ficam andando no bar da Zélia.

TL: Ai é de fude mermo.

RD: O papo tá bom, mais preciso vazar.

TL: Vamos então, temos que buscar as donzelas na tua casa.

RD: Claro.

Peguei a moto e os rapazes subiram com os carros, chegamos na minha casa e Ana Júlia estava com as meninas no sofá, mal olhei para elas, me despedi dos rapazes e subi, confesso que estava muito estressado.

Subi direto para o escritório, hoje eu tô afim de ficar na paz, acendi um baseado e peguei uma dose de whisky.

Depois de algum tempo Ana Júlia entra no escritório, meio que discutimos e eu entendi que ela se arrependeu, mais eu não queria prolongar o assunto, porque conhecendo a minha mulher ela ia da justificativas mesmo estando errada, cortei ela e isso me doeu muito, porque nos olhos dela eu percebi que estava com medo de eu me tornar quem eu era antes.

Ela saiu e eu fiquei tranquilo, no fundo sabia que talvez fosse somente estresse, não sinto a mínima vontade de ser quem eu era antes.

Terminei meu baseado e fui direto para o quarto, Ana Júlia estava deitada, peguei uma roupa e fui para o chuveiro, logo ela entrou, eu não queria fazer nada naquele momento, porque não queria que ela se colocasse nesta situação para um reconciliação, por mais que ela nos estávamos a um tempo sem fazer nada, so que eu não resisti e então quando ela estava saindo eu há puxei.

Não consigo evitar ela, ela me prende de todas as formas, depois que gozamos, ela saiu do banho e foi se deitar, porém eu havia ficado ainda muito chateado, ela não foi capaz de fazer nenhum pedido de desculpas e isso me deixou bolado.

Deitei na cama e apaguei.

A MULHER DO CHEFEOnde histórias criam vida. Descubra agora