TL NARRANDO.... PASSADO SOMBRIO

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TL Narrando...

Estou deitado na minha cama até que meu telefone toca...

Telefone On

Dona Maria-- Meu filho, por favor, venha até aqui seu irmão surtou de novo.

TL-- Oque aconteceu dona Maria??

Dona Maria-- Eu não sei, eu só sei que ele tá quebrando tudo lá em cima.

TL-- Ea Ana Júlia??.

Dona Maria-- Ela está aqui na cozinha comigo, mais não foi nada com ela.

TL-- Estou indo ai agora.

Dona Maria- Tá bom meu querido, vem logo, estou com medo dele se machucar.

TL-- Já chego aí.

Telefone Off.

Desliguei o telefone e dei um pulo da cama.

RD surtou de novo, toda vez que alguém contava sobre seu passado para ele, ele lembrava das cenas que aconteceram com a minha mãe, eu não lembrava tudo tão nítido porque eu era muito pequeno, já o RD, ele passou por muita coisa, e quando ele tá assim, acredite ninguém consegue segurar ele.

Pego minha moto e vou direto para casa dele, entro correndo, dona Maria já está acostumada, mais a Ana Júlia está pálida e em choque, eu ouço os estouro no quarto dele de coisas quebrando e pergunto a dona maria.

TL-- Onde ele está?? .

Ela me olha e diz.

Dona Maria-- Ele está lá no quarto, quebrou a sala inteira, agora foi pro quarto.

TL-- Tá legal, eu vou lá e vocês não saiam daqui, por favor.

Subo as escadas e sim tava tudo quebrado, abri a porta do quarto ele tava sentado com com um copo de whisky e um baseado na mão, o olhar dele é sombrio, sim meu irmão surtou denovo.

TL-- Irmão oque aconteceu aqui??

Ele me encara e toma o copo de um vez só, e joga com tudo na parede.

TL-- RD, oque tá acontecendo?

Ele me encara.

RD-- VAI EMBORA TEYLOR.

Eu olho ele digo.

TL-- RENAN EU NAO VOU SAIR DAQUI!!

ele se levanta e começa a quebrar tudo denovo, eu seguro ele olho no olho dele e digo.

TL-- RENAN CALMA, OLHA PRA MIM.

o mesmo desvia o Olhar.

TL-- RENAN OLHA PRA MIM !!.

Ele me olha e pela primeira vez na vida eu vi meu irmão chorar, ele carrega um peso tão grande nas costas pelo oque aconteceu com nossa mãe, por ele não ter feito nada, mais é lógico ele era só uma criança, porém ele não entendia, achava que por ele ser o filho mais velho ele deveria proteger a mãe, porém como proteger a mãe se o próprio mostro era seu pai.

Eu abraço ele e o mesmo começa a chorar, mais ele chorava de soluçar, o estranho porque eu nunca vi nem se quer uma lágrima no rosto dele, nem mesmo no velório da nossa mãe, eu via que ele tava desabando mais ele não demostrava de jeito nenhum e olha que ele era uma criança, acho que ele se mantia forte por minha causa, derrepente ele me olha chorando e diz.

RD- EU VI A CENA NA MINHA FRENTE TEYLOR E EU NAO CONSIGO ME PERDOAR, EU VI E ERA MUITO REAL.

Eu abracei ele forte e disse.

TL-- IRMÃO EU TO CONTIGO PRA TUDO, EU SEI QUE NAO FOI FACIL, MAIS VOCE PRECISA MESMO TENTAR SE CONTROLAR, EU ENTENDO SEU SOFRIMENTO, EU SEIII, EU TAVA LA, SE ACHA QUE EU NAO LEMBRO, MAIS EU LEMBRO, EU SEI QUE VOCE TAMPAVA O MEU OUVIDO E ME ABRAÇAVA PRA MIM NAO ESCUTAR TUDO QUE ACONTECIA, NAO FOI SO UMA VEZ, EU LEMBRO RENAN!!!!!!

Ele só me olha, ele estava todo sujo e bebado, levei ele para o banho, chamei dona Maria, para limpar o quarto dele e quando ela terminou, ele se vestiu e deitou na cama e apagou desci, cheguei na cozinha onde estava Ana Júlia e a mesma continuava em choque e sem fazer nenhuma pergunta.

TL-- Você tá bem??.

Ela me olha e a mesma está tremendo e não conseguia falar, já fazia um tempo que ela tava lá e pela reação ela nunca tinha visto meu irmão daquele jeito, e eu falei.

TL-- Isso vai passar, agora tá tarde, toma um copo de água, e sobe para o quarto, ele já está dormindo e não se preocupa, ele nunca bateu em uma mulher na vida dele, ele não vai levantar a mão pra ti.

Entreguei o copo de água e ela falou.

Ana Júlia-- Eu não imaginei que contando meu passado para ele, ele ficaria nesse estado, eu fiz tudo errado e quando ele perguntou eu jamais imaginava, eu perguntei sobre o passado dele, isso fez com ele ficasse do jeito que tá.

Eu olhei para ela e falei.

TL-- Olha Ana, nosso passado é bem sombrio, eu não vou te contar porque pra mim é difícil ficar lembrando, mais o RD sofre muito com nosso passado, só por favor, não pergunta mais, quando ele surta, eu tenho medo do que ele possa fazer e se algum dia ele encostar se quer a mão em uma mulher, ele nunca vai se perdoa.

Ela me pede desculpas e sobe para quarto.

Dona Maria chega na cozinha e conversa comigo, dona Maria sabia de tudo que acontecia, porém nós piores momentos ela nunca pode estar lá, meu pai sempre dispensava ela.

Dona Maria-- Meu filho dói muito ver ele nessa situação e não poder fazer nada.

TL-- Nem me fale dona Maria, eu sei que é difícil pra ele, mais eu tenho medo de ele encostar a mão em alguma mulher e sei que se um dia acontecer, o RD vai entrar num mundo sombrio que ninguém nunca vai conseguir tirar ele de lá.

Ela me olha com olhar de tristeza, eu sabia que a dona Maria só queria ver nosso bem e eu digo pra ela cuidar da Ana Júlia, porque eu sabia que no fundo daquele coração de pedra ela dispertava algo nele, hoje que vi ele sorrindo depois de anos, eu tive a total certeza, mais é claro que ele nunca iria admitir, me despeço da dona Maria e vou direto pra casa, chego em casa me deito e caio no sono.

A MULHER DO CHEFEOnde histórias criam vida. Descubra agora