Se è così che lo vuoi🤌

756 53 10
                                    

Os dias passaram depressa, as aulas seguiram normais.

Tanto Eleanor como Lunna decidiram esquecer ou pelo menos guardar num lugar bom o que aconteceu entre elas.

Lunna continuou 'trabalhando', Carlos sempre a procurava mas ela já não se sentia bem nem em pensar em olhar pra ele.
Ela passou a perguntar sempre aos seus clientes se eles eram casados, mas na verdade ela não se importava se eram. A única pessoa que ela não transaria seria Carlos, pela Eleanor a mulher mais velha não merecia o marido de merda que tinha, e logo não merecia ser traída.

Por mais que Lunna soubesse que se não fosse com ela seria com outra pessoa que ele sairia, afinal sempre reclamou da esposa, da rotina e de todos os anos que passou ao lado da professora.

Eleanor por outro lado estava deveras nervosa com o fato do marido ter começado a sair mais, a não voltar pra casa, a ser mais frio do que já era e bêbado, sempre bêbado. Num estado quase decadente.

Ela podia jurar que ele estava na casa de Lunna já que as duas não conversaram sobre o que aconteceu, e obviamente que a relação entre elas era somente de aluna/professora, tinha sido a melhor decisão para ambas. Aquela amizade jamais daria certo, elas não iriam admitir mas sentiam falta dos dias que passaram juntas (como amigas).

Certo noite na faculdade, assim que a aula de Eleanor estava no fim ela pediu para que Lunna ficasse para as duas conversarem.
Ela pediria a menina para mandar seu marido pra casa, não era justo ele passar uma semana sem ao menos ir saber das filhas, ela não mereciam isso depois de viver uma vida toda ao lado do crápula com quem se casou.

Lunna

Eleanor pediu para falar comigo, estranhei já que ela simplesmente escolheu fingir que nada aconteceu.. deu de ombros e ficou sentada em sua cadeira enquanto os demais alunos se retiraram.

Apoiou seu cotovelo na mesa e sua cabeça nas mãos e ficou olhando para Eleanor que acenava para os alunos que passavam por ela.

Ela era realmente muito linda, aff cala boca Lunna a mulher simplesmente se fechou depois de ter tido um orgasmo no seu colo...arrrgggg que ódio de mim por ter feito aquilo..

Assim que eu do por mim estou olhando fixamente pra ela, que logo está corada balançando a cabeça em negação.

E-Lunna eu quero que você mande Carlos ir pra casa.

Ela fala de uma vez.
Lunna franze a sobrancelha e se pergunta se está ouvindo direito.

L-Como é?

E-é isso que ouviu, quero que mande MEU marido pra casa. Ele não vai ver as meninas faz uma semana, eu não o vejo mais.
Se está fazendo isso pelo que aconteceu na sua casa -ela limpa a garganta - se for algum tipo de vingança, que seja somente guiada a mim.
Ele é pai das minhas filhas, elas sentem falta dele.

Lunna a encarou perplexa, como ela ousa achar que Carlos esta em sua casa?  Como ela pode pensar que eu estou segurando o marido dela por algum tipo de vingança?

Eu sou muito idiota mesmo, Lunna solta uma gargalhada e diz...

L- se quer tanto que ele volte pra casa, vá até lá e o carregue pelos cabelos.

Eleanor a olhou surpresa, sabia que Lunna era sem filtro. Mas ela nunca se acostumaria.

E- não ouse duvidar de que eu realmente vá fazer isso.
Falou entre dentes.

L-pois eu quero ver, eu duvido, vá lá e busque seu maridinho.
Falou com desdém.

E logo se arrependeu quando viu os olhos da professora cheios de lágrimas.

Lunna saiu apressada, não queria ver a mulher chorar. Mas estava magoada?? Por que Eleanor pensa que ela ainda continua com Carlos, ela não o vê a quase dois meses.
Eleanor pensa o mesmo que os outros, que eu sou uma vadia sem coração.

A menina se sentiu pior do que estava, seguiu para sua casa e para sua surpresa ou desespero seu pai estava a esperando na porta.

Então é aqui que se esconde querida filha? Falou o pai da menina que estava parada sem palavras e sem reação nenhuma.

Mais um problema pra ela.





                ••••••••°°°°°°°°°•••••••••


Eleanor

Fiquei com muita raiva quando ela disse que duvidava que eu iria até a casa dela...
Mas logo eu vi que eu realmente não iria, eu sou covarde demais pra isso. Quando eu pedi pra ela mandar Carlos pra casa foi como se eu tivesse acertado em sua ferida, ela se fechou e me olhou com decepção???

Segui direto pra casa e como sempre Carlos não estava, fui até o quarto das meninas e elas dormiam profundamente.

Respirei fundo olhando para elas, que pai de merda que eu escolhi pra vocês, hum?
Mamãe está aqui, pra sempre com vocês minhas princesas.. uma lágrima solitária escorreu por seu rosto cansado.

Decidiu que no final de semana sairia com as filhas, que já não eram crianças e sabiam que o casamento dos pais estava a ponto de ruir.

Louise tinha seus 16 anos e Larissa 14.
Ambas meninas muito inteligentes, educadas e muito amadas pelos pais. Pelo menos por sua mãe que sempre esteve ali para as garotas..

Eleanor estava cansada de tudo, estava pra explodir era como se tudo fosse um estopim para seu declínio, estava abatida tinha emagrecido. E durante esses quase dois meses não fez outra coisa a não ser pensar no fracasso de seu casam e em Lunna.
Precisava resolver isso mas não sabia como.
Decidiu que ligaria para a garota para pedir novamente que o diabo do marido voltasse pra casa.




Lunna

Estava deitada quando meu celular tocou, eu estava sem paciência e o número era desconhecido.
Havia discutido com meu pai, pra variar ele me xingou de nomes horríveis, me disse coisas que eu jamais vou esquecer.
Mas esta tudo bem, eu aguento as porradas que a vida me dá, mas acho que a vida pensa que sou lutadora de UFC por que não é possível, riu de seus próprios pensamentos..

Não atendeu o celular mas ele tocou novamente então decidiu atender com seu belo sarcasmo...

L- quem deseja me infernizar a essa hora da noite?

E- é, oi Lunna estou ligando para pedir desculpas pelas coisas que eu falei.
Mas também queria pedir por favor para que Carlos volte pra casa, precisamos conversar.

Lunna respirou fundo e decidiu entrar no jogo, já que só assim conseguiria conversar com a professora.

L- Eu mando ele pra casa se você aceitar sair comigo para conversarmos esse final de semana.

E- esse final de semana irei ficar com minhas filhas, elas ficaram em casa não vou deixá-las sozinha.

L- podemos ir ao parque, e elas irão juntas.

Eleanor franziu a sobrancelha achando estranho a menina querer que suas filhas fossem juntas. Carlos nunca gostou de sair com as meninas, dizia que queria sossego e com as meninas não poderia ter...
Eleanor mordeu o lábio e disse...

E- tudo bem -respirou cansada de toda situação- nos encontramos onde?

L-no Papadopoli, as 10:00?

E- ok.

L- Eleanor, me desculpe também pelo modo que me comportei mais cedo.

E- tudo bem eu bem que mereci. -Deu um riso triste.

L- não, não mereceu. Boa noite professora.

E- boa noite Lunna.

E assim encerraram a ligação, Lunna estava ansiosa para poder colocar os pingos nos i's, e de uma vez por todas fazer Eleanor entender que não tinha mais nada com seu marido.

Do outro lado da cidade Eleanor pensava se estava sendo muito dura com a garota e o por que dela querer tanto conversar.
Deu de ombros e foi dormir...







Se houver erros me avisem, beijos docinhos🌪️

Malditos olhos castanhos Onde histórias criam vida. Descubra agora