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Dois meses já se passaram, Lunna andava com os hormônios oscilando entre muito choro e muita risada, isso quando não ficava brava sem nenhum motivo.
Estava possessa, desde que saiu do hospital não pode tocar em Eleanor, por conta de um pequeno deslocamento de placenta, a menina não podia fazer esforços, estava tomando vários remédios, vitaminas de toda os tipos, todos os medicamentos e vitaminas obviamente passados por mais de um profissional, Eleanor decidiu que naquele ano já não iria mais dar aula, no ano seguinte continuaria a lecionar se assim ainda quisesse.
Estava preocupada com Lunna, a menina estava estressada ao extremo. Uma hora queria Eleanor por perto, logo não queria...será que ela tinha ficado desse jeito em suas gravidez?
Ela nem se lembrava...mas ela não ficava brava ou estressada com Lunna, achava graça naquilo, já que tudo fazia parte da gestação.


Hoje é dia de ultrassom, para sabermos como está nossa criança e vê se Lunna já pode se mover normalmente.





















Lunna

Eu estou surtando, eu estou com vontade de sair gritando...lógico que eu quero que meu filho fique bem, mas poxa vida eu quero andar pra lá e pra cá, quero poder ajudar eleanor e as meninas com as coisas, estou exausta de ficar deitada ou sentada o tempo todo, estamos a caminho da clínica e Kath está dirigindo feito uma tartaruga, só isso já está me irritando, céus! Eu não sou assim.

L-se eu for andando chego lá primeiro que vocês nesse carro.-bufou.

Eleanor a olhou surpresa, e Kath revirou os olhos. Sim estavam indo as três no carro de Kath e Jane com as meninas no carro de Eleanor.

K-se quiser descer e caminhar um pouco para tirar esse mal humor fique a vontade.-deu de ombros provocando a menina.

Lunna a olhou com os olhos arregalados e se pôs a chorar.

E- olha o que você fez kath-uma Eleanor brava falou.

Kath- não precisa chorar ratinha eu estava brincando, tá bom?

L- tá bom.-fungou no pescoço de Eleanor que sorriu.
Lunna que estava com o rosto no pescoço de Eleanor aproveitou para dar beijinhos ali, sem perceber que estava deixando Eleanor excitada.

E-lunna...-eleanor chamou a atenção da menina baixinho.

L-hum?-estava aérea.

E-pare meu bem.-falou afastando a boca de Lunna dali.

Lunna bufou, cruzou os braços e fez bico.

Kath riu e falou...-deixa a ratinha Eleanor -olhou com cara de sapeca para a irmã.

Eleanor deu um olhar mortal para Kath.

Chegaram a clínica e logo todas as seis mulheres estavam ansiosas.







Médica- boa tarde, como estão?

L-bem, na medida do possível né?!

E-lunna!-desculpe doutora, ela anda estressada.

Médica-tudo bem, algum motivo em especial por esse estresse?

Kath-ah, a senhora nem imagina.-deu um risinho.

Médica-desculpe, não entendi.


L-Não é nada, me desculpe pela grosseria. Podemos começar?

Médica- sim, claro.-olhou desconfiada.
Bom, aqui podemos ver que a placenta esta em seu devido lugar, mas não tem que parar com os cuidados. Nada de pegar peso, nada muito exagerado.


Malditos olhos castanhos Onde histórias criam vida. Descubra agora