altre piccole cose🌪️

526 46 80
                                    

Eleanor

Não demorei nem dois minutos para cair no sono, Céus! Que loucura foi aquela?

Acordei com Lunna resmungando, abri os olhos com dificuldade e vi que ela estava sonhando, virei minha cabeça para encontrar o relógio e ali estava...ainda era 5:50 da manhã, eu certamente não conseguiria dormir novamente, pensei em levantar para preparar o café da manhã.
Tentei me mover o mais devagar possível, quando ia colocar meus pés no chão senti um bracinho possessivo em minha cintura.

L-onde vai?-falou manhosa.

E-Eu ia fazer café da manhã meu bem.-acariciei os cabelos da minha gravidinha.

L-nao, ainda está muito cedo..vem dormir.

E-amor, pode ficar dormindo.

L-nao consigo dormir sentindo o outro lado da cama frio sem sua presença.-falou fazendo biquinho.

Eleanor riu nasalado e voltou a se deitar.
Realmente pensou que não iria conseguir dormir novamente, até sentir a respiração de Lunna em seu pescoço e seu braço a segurando forte, nem em todos os seus sonhos imaginou que um dia estaria vivendo algo tão lindo ao lado de uma mulher.
Não percebeu quando se entregou ao sono.









Lunna

Acordei e novamente não encontrei Eleanor na cama, olhei para o relógio e já passava das 10:00hrs. Caraca, nunca fui de dormir tanto.

Continuei deitada estava morta de preguiça, comecei a pesquisar sobre pedidos de casamento. Se Eleanor concordou em ser mãe das meninas significa que ela quer se casar comigo, né?

Decidi que deixaria para sair atrás do anel de noivado depois do almoço, céus estou tão sonolenta, cansada e com muita fome.
Levantei, tomei um banho quente e demorado quando sai vi Eleanor entrando no quarto com uma bandeja e quando ela me viu sorriu, DEUSAAAAA que sorriso lindo.

E-oii meu bem, achei que ainda te pegaria na cama.

Lunna sorriu maliciosa.- pode me pegar se quiser, na cama, no banheiro, na cozinha.

Eleanor deixou a bandeja na cama e puxou Lunna para um abraço.

E-quando foi que você ficou tão descarada?-falou passando o nariz pelo pescoço da menina.

L-hmmm, não sei. Talvez eu tenha nascido assim.-falou fechando os olhos e passando os braços no pescoço da mais velha.

E-eu não duvido, vem tomar café meu bem.

L-não, fica aqui abraçada comigo só mais um pouquinho.-falou quase num gemido.

E-se ficar gemendo assim não vai tomar café tão cedo.

L-o café pode esperar amor.-falou passando a língua nos lábios da mais velha.

Eleanor a beijou com vontade, mas logo a afastou.- você precisa comer.

L-aff! Ok, não tenho mais direito de querer ficar com a minha mulher?

Eleanor queria rir, mas só a beijou na testa e a guiou para se sentar.

E-sua mulher é?

L-o que?

E-voce... disse que sou sua mulher.

L-É! MINHA mulher, só minha. Não é? -semicerrou os olhos.

E-claro que sim meu bem, sua, só sua! Para sempre sua.-deram um selinho e comeram em silêncio, não um silêncio ruim, um silencio que trazia consigo conforto e paz.

Na cozinha Kath e Jane conversavam animadas sobre um restaurante novo que pretendiam ir.
Logo Lunna apareceu e se envolveu na conversa, achou ali uma oportunidade de pedir Eleanor em casamento junto de toda a família.

Malditos olhos castanhos Onde histórias criam vida. Descubra agora