"Duvida da luz dos astros,
De que o sol tenha calor,
Duvida até da verdade,
Mas confia em meu amor."Willian Shakespeare
🌈🌈🌈🌈🌈
Jace
Estou tremendo tanto. Passei numa padaria e comprei doces pra levar pra vovó e fui pro hospital.
— Desculpe garoto, mas não é mais hora de visita.
— Por favor, eu preciso falar com a minha vó. Se você não me deixar entrar eu vou passar toda a madrugada aqui te atormentando.
— Se me fizer perder a paciência eu chamo o segurança.
— Eu te dou um doce!
Ela revirou os olhos e eu abri a caixa.
— Escolhe um.
— Dois!
— Tudo bem!
Ela pegou os doces e liberou minha entrada. Vovó estava rindo olhando um programa na tv.
— Jace querido, o que faz aqui essa hora? — Fui até ela e lhe dei um beijo sem esconder meu sorriso, até porque eu não conseguia esconde-lo nem que eu quisesse.— Pelo visto seu encontro deu certo!
— Teodoro me ameaçou!
— Que gato perverso. — Riu ela dando duas batidinhas em sua maca, me sentei ali. — Vamos conte-me tudo.
— Eu ainda sinto ela. . .
— A beijou? — Vovó ficou empolgada.
— Sim, e uau eu não sei nem como contar algo assim, vó eu nunca consegui me abrir como estou fazendo com a senhora.
— Fico feliz, e vou lhe confessar que fico em êxtase quando me chama de vó.
Sorri beijando sua mão.
— Sinto como se você realmente fosse.
— Vamos Jace, está me enrolando.
— Tem razão . . .
Contei a ela tudo o que aconteceu, tirando alguns sentimentos meus, mas acho que a vovó percebeu.
— Eu acho que ela me mostrou que bem no fundo ela tem algo, uma coisa que é como a minha, não sei explicar.
— É ficou complicado de entender.
Me levantei sentindo meu sangue vibrar.
— Vó. . . — Respirei fundo lembrando da sensação. — Eu sempre me senti no fundo do poço sabe — Voltei a me sentar na maca pegando a mão dela. — E-Ela é a mão estendida pro fundo do poço. A luz no fim do túnel. O pote no fim do arco-íris
— Uau, você literalmente abriu seu coração!
— Ai é que está, ela não quer . . . Não sei direito o que ela quer, mas os planos dela não me incluem.
— Planos podem mudar.
— Talvez.
— Quando eu voltar pra casa, quero que a leve pra almoçar conosco, quero conhecer minha futura neta.
— Pode deixar vó!
— Só vou lhe pedir uma coisa.
— O que precisa?
— Que lute por ela se acha que ela vale a pena.
— Mesmo ela só querendo minha amizade?
— Mesmo assim, ganhe seu coração aos poucos.
— O que eu tenho que fazer?
— Bom acho que se chegou até aqui sendo você mesmo, siga sendo você, porque ela não te beijaria se não sentisse alguma coisa por você.
— Ela me acha bonito! — Ri que nem um idiota.
— Mas você é.
— Ah, lembrei, trouxe uns doces pra senhora! — Peguei a caixa e lhe entreguei.
— Que gentil, muito obrigado, mas vem cá, como conseguiu burlar a enfermeira pra me visitar fora do horário?
— Eu a comprei com os doces!
Ficamos rindo, e por fim acabei ficando mais de uma hora com a vovó.
🌈🌈🌈🌈🌈
Lian
Mas que merda. Minha madrasta voltou de viagem.
— Lianzinho , não vai me cumprimentar?
Cacete!
— Oi Madalena.
Corri pro meu quarto e me tranquei, Passei o resto do dia lendo, Tomei banho e me deitei, pelo menos assim não vejo aquela desgraça. Desconfiado voltei na minha porta só pra ter certeza que passei a chave. Espero sonhar com a Alisson. Fechei os olhos forçando a lembrança dela sorrindo e falando comigo.
. . . O - O que está fazendo Alisson? Ela engatinhou sob uma mesa sem fim em minha direção com um sorriso malicioso, começou a me beijar e a tirar minha roupa. Tem certeza disso? Alisson beijou-me a barriga e eu estava de mãos atadas, mas louco de tesão, Alisson pegou meu pau em cheio e então o chupou . . . chupou com tanta vontade . . .
— Alisson?
— Shiii bebê!
— Mas o quê? — Pisquei algumas vezes pensando que eu estava em meio a um pesadelo. — Como entrou aqui? Sai de cima de mim!
— Shiii Lianzinho quer acordar seu pai?
Minhas mãos estavam amarradas na cabeceira da cama.
— Me solta agora!
Madalena sorriu e abocanhou meu pau que estava duro, nem ao menos consigo controlar e broxar com o estimulo que ela fazia. Estou preso num pesadelo só pode.
— Quem é Alisson?
Virei meu rosto quando ela tirou os seios pra fora do sutiã, Tentei usar as pernas pra empurrá-la, mas a filha da puta me amarrou também, comecei a chorar de raiva, Madalena começou a sentar em meu pau gemendo e a sentir me deixou tão enojado que o vomito me subiu a garganta.
— Eu sei que tá gostado Lianzinho seu pau está delicioso!
Ela começou a movimentar, eu preciso pensar em algo, não posso ejacular nessa mulher. Então o enjoo veio e comecei a pensar em vomito até que aconteceu. Vomitei em cima dela.
— Ai que nojo garoto! — Gritou ela saindo de cima de mim. Vomitei de novo. — Que nojoooo
— Me solte!
— Só pelos desaforo vai ficar de castigo!
Ela juntou as roupas e saiu do meu quarto, estou me sentindo tão sujo, puxei as mãos e pernas e estava bem amarrado. Eu queria tomar banho, na verdade eu queria arrancar minha pele. Fui . . . estuprado, imaculado. . . Chorei até o dia clarear e Suzane entrar no meu quarto.
— Por Dios Lian! — Suzane fechou a porta e correu pra me soltar. — Foi aquela desgraçada não foi?
— Deixe quieto Su, eu . . . — Engoli minha humilhação e menti. — Estou bem!
— Não minta pra mim meu filho, isso tem que terminar.
— Só vai perder seu emprego e eu vou ficar só.
Suzane chorava de raiva enquanto terminava de desamarrar meus braços, cobri meu pau, como se ela já não tivesse visto. O vomito seco craquelou quando me levantei.
— Vou tomar banho! — Murmurei indo pro banheiro enquanto Suzane trocava meus lençóis.
Me sinto tão sujo e cansado. Liguei o chuveiro e esfreguei meu corpo com uma bucha, eu não queria pensar no que aconteceu, mas minha mente traiçoeira voltou na cena, e comecei a chorar e a me esfreguei forte machucando minha pele. Me joguei no box abraçando meus joelhos esperando que a água lavasse aquela sujeira invisível.
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Teen FictionAlisson é o tipo de menina que se da bem com todo mundo, eu já disse todo mundo? pois é só que por ser extrovertida demais ela acaba sendo tratada como a bobo da corte quando vai para uma nova escola onde as pessoas não são como em sua antiga cidade...