"Não deixe nada pra depois, não deixe o tempo passar. Não deixe nada pra semana que vem porquê semana que vem pode nem chegar."
Pitty
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Lian
Meu peito dói, de um jeito bom. Saber que eu tenho outro lar além daquele que não consigo mais por os pés é da uma sensação de alivio. Olhei aquele canto novamente colocando as coisas no lugar, limpei o rosto e voltei pra sala.
— Obrigado por este presente tia!
— De nada meu bem. Tenho muitas fotos pra te mostrar, mas isso fica pra outro dia, agora estou faminta.
— Eu encomendei comida. — Disse Jace. — Já deve de estar chegando.
— Pensou em tudo. — Comentei sentando ao lado da tia e os olhos dela eram da cor dos meus.
— Quase em tudo. Precisamos de alguém pra ajudar com você vovó, lhe dar banho e essas coisas.
— Não to invalida, e já estou bem.
— Eu posso perguntar pra Su se pode ajudar. — Falei pegando o telefone.
— Não quero dar trabalho pra ninguém. . .
— Não é trabalho tia. . . Oi Su . . .
Suzan aceitou vir ajudar a tia a tomar banho e a deitar ela, Quando Suzan chegou eu e Jace estavamos brincando com Teodoro no chão e a vovó ria. Fui abrir a porta.
— Oi Su! — A abracei.
— Não te vi ondem, como foi teu final de semana?
— Muito bom Su! Vem vou te apresentar minha tia avó.
Depois de as apresentar, ajudamos a vovó até o banheiro e a deixamos lá.
— Suzan parece uma boa pessoa. — Comentou Jace.
— Muito, é como se fosse uma mãe pra mim.
— Isso é bom, vou mandar mensagem pra Alisson
— Acha que se meteram em encrenca?
— Meu super sentido diz que sim, mas rezando pra que não.
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Alisson
Certo, tentar não chamar a atenção de ninguém sair numa boa. O sinal tocou e eu sai junto de todos esmagada no meio de alguns, porque sempre que fico pra trás me fodo. Coloquei meus fones de ouvido e fui encontrar Elle que já me esperava na porta, me pegou da mão e me arrastou para longe da aglomeração. Quando chegamos no estacionamento suspirei.
— Graças a Deus, chegamos sem nenhum arranhão! — Comentei sorrindo e levei um empurrão pelas costas batendo na lateral de um carro — Que isso?!
— Foi a outra ali! — Apontou uma das garotas que a minha irmã fez implorar hoje mais cedo.
Três garotos corpulentos com muita cara de mau, batiam socos nas palmas das mãos. Elle ficou na minha frente em posição de defenciva.
— Elle acho melhor a gente correr. — Sussurrei.
— Fica sempre atrás de mim ok. — Sussurrou ela jogando a mochila no chão e posicionando com as pernas abertas. — Não sei quem é mais coverde, você por serem três ou elas por não darem conta do recado.
— Não provoca Elle. — Sussurrei.
— E eu ainda não acredito que uma vadiazinha do seu tamanho foi capaz de machucar minha irmã, mas vai levar uma lição pra casa!
— Se não forem covardes venham um por vez!
O que estava falando veio primeiro, Elle deu com o pé no queixo o deixando caido no chão e os outros dois partiram pra cima juntos, os covardes a seguraram juntos e quando tentei bater do mais alto os amigos de Jace aparecerem.
— Bem que Jace falou! — Comen tou Stanley.
— Ai vocês, se não a soltarem. . . — Começou Dean.
— Vai fazer o que trouxão? — Riu o garoto que agora pegou minha irmã do cabelo.
— Olha se não são aqueles mocosos dos atletas do banco. — Riu Robert.
— Acho que vão continuar na reserva. — Riu Colin fechando o serco.
Foi os dois a soltar que Elle deu com o cutuvelo no estomago do que segurava o cabelo dela e os meninos deram conta do outro, na verdade chutaram o trazeiro dos três.
— Ai baixinha você luta bem. — Brincou Colin.
— Agradeço a ajuda, se eles não fossem covardes eu teria dado conta. — Sorri Elle.
Deu um beijo em cada um.
— Vamos esperar vocês estarem dentro do carro em segurança antes de irmos! — Sorriu Stanley.
— É aquele lá! — Apontei pro final do estacionamento.
— Vamos com vocês! — Disse Robert passanod o braço por meus ombros e eu retribui passando o braço por sua cintura.
Eles foram me enchendo o saco coma história do 4º lugar, mas divertido. Agradecemos mais uma vez e entramos no carro, Elle businou ao passar pelo portão.
— Vai contar a Jace?
— Humm. . . querer não quero, mas se os garotos contarem?
— Deixa que ele descubra então. — Sorriu Elle. — Na real eu teria conseguido me virar com eles, só precisava de meio minuto pra organizar qual golpe aplicar em quem.
— Me ensina? — Perguntei com um pequeno sentimento que não me agradava sentir dentro de mim. — A lutar.
— Ensino o que eu sei, pode ser?
— To cansada de ser saco de pancada dessa gente sem coração, qual é desde que pisei em NY as pessoas me veem como um alvo luminoso sem eu nem ter feito nada pra elas. Eu sou só uma garota que gosta de curtir a vida e porra eu odeio sentir isso que estou sentindo. — Respirei fundo me acalmando. — Desculpe, eu . . . nãodeveria.
— Está tudo bem irmã, você precisa por pra fora o que está sentindo. — Disse elapegando minha mão. — Está tudo bem se sentir assim as vezes.
— Eu achei que ia chegar aqui e ia conquistar as pessoas como sempre conquistei todo mundo a minha volta, a descepção foi enorme.
— Sinto muito, mas assim é o mundo.
— Será mesmo?
— As pessoas estão cada vez mais doentes e essa doença se chama ''sociedade''
— Mas olha pra mim? que tipo de perigo eu ofereço pra aquelas meninas? ou pro Charlie? eu só sou uma garota que gosta de cores e coisas fofas e musica e poxa eu não. . . não entendo.
— Você é linda Alisson e isso já é o suficiente pra elas te odiarem e Charlie te desejar.
— Eu pareço uma criança!
— Irmã. . . como vou te explicar. . . — Ela ponderou enquanto parava no sinal vermelho.— O mundo é tomado pela escuridão e maldade e você minha irmã é um ponto de luz no meio da escuridão, um ponto de alegria e tudo que há de bom e a escuridão não gosta da luz, e enquanto essa escuridão não apagar sua luz não irá descançar, então sugiro que lute com todas as forças pra que sua luz seja mais forte e espalhe sua luz dominando e esterminando a escuridão.
Meus olhos transbordaram com o modo que ela me chamou.
— Eu quero ser essa luz . . . mas e se a escuridão me sufocar?
— Lembre-se de que estarei com você seja onde for!
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Teen FictionAlisson é o tipo de menina que se da bem com todo mundo, eu já disse todo mundo? pois é só que por ser extrovertida demais ela acaba sendo tratada como a bobo da corte quando vai para uma nova escola onde as pessoas não são como em sua antiga cidade...