⁴ mesma cama

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E S T E R

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E S T E R

Depois que me arrumo, saio do quarto.

Eu precisei tomar um banho depois daquilo tudo que aconteceu, não tinha condições.

Mas agora eu limpei todas as impurezas e não pensarei mais besteiras.

Sou uma nova mulher.

Mas quando eu chego na sala, me deparo com o Pedro sentado todo despojado no meu sofá, os braços estão pro lado, as pernas meio abertas e a cabeça dele apoiada pra trás, deixando seu pescoço bem exposto.

Meu Deus...

Eu juro que tentei ser uma nova mulher, mas não dá, olha a imagem que meus olhos estão presenciando nesse exato momento.

Um trovão lá fora faz com que eu de um pulinho, ainda tá caindo o maior temporal lá fora.

Depois que saímos do elevador não nos falamos mais, não dava, ele tava todo vermelho de vergonha e eu fiquei meio envergonhada também.

Limpo a garganta e ele olha pra trás, me vendo aqui paradinha.

— Oi, não sabia que você tava aí— coça a cabeça e se ajeita no sofá.

— Acabei de chegar, você quer comer alguma coisa?

— Eu tô de boa.

— Hum... tá bom então— caminho até o outro lado do sofá e me sento— não dá pra entender esse tempo, né? Do nada tá caindo o mundo.

— Verdade— bate a mão na própria coxa, como se tivesse tocando um pandeiro.

Faz isso na minha bunda e eu digo se esperava ou não.

Ele não tá afim de conversar, percebo isso, então fico quietinha na minha.

— Caraaaaalho— dou mais um pulo quando ouço o barulho estrondoso de mais um trovão— é hoje que eu tenho um ataque cardíaco.

— Calma.

— Não da não, eu me assusto toda vez— passo a mão no rosto e ele se levanta, caminhando na minha direção e se sentando do meu lado.

Não faz isso comigo, homem de Deus, não faz!

— Relaxa— ele coloca o braço atrás de mim e sua mão toca meu ombro, fazendo um carinho.

Aí tem mais um trovão, dessa vez mais forte que os outros e eu me agarro nele.

Os deuses estão ao nosso favor.

— Meu coração tá acelerado— digo, deitando minha cabeça em seu peito e sentindo sua mão subir até minha cabeça, fazendo um carinho.

Tá acelerado e nem é por causa do temporal.

— Você vai ter um ataque cardíaco se continuar se assustando toda vez.

Talvez seja melhor mesmo.

Fecho meus olhos e coloco a mão em seu peitoral, sentindo seu coração batendo normalmente.

𝗣𝗥𝗢𝗣𝗢𝗦𝗧𝗔•• 𝗣𝗲𝗱𝗿𝗼 𝗚𝘂𝗶𝗹𝗵𝗲𝗿𝗺𝗲Onde histórias criam vida. Descubra agora