A atração que sinto por aquele cara só aumenta a cada vez mais.
Em todos os momentos que olho pra ele imagino a gente fazendo muitas coisas juntos.
Eu quero aquele homem e vou tê-lo, ou não me chamo Ester Pereira.
Eu ia postar o outro só amanhã, mas como vcs bateram a meta rápido e eu sou uma ótima pessoa, decidi postar hj mesmo.
A meta é de 300 comentários também
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P E D R O
Socorro.
Socorro de novo e de novo e... De novo.
Eu não gosto de brigas, isso todo mundo sabe, ver aquelas duas ali fazendo exatamente isso me deixou sem reação.
Tipo, confesso que achei engraçado por um momento a Fernanda se debatendo toda por conta das formigas, porém acho que a Ester exagerou um pouco em ter feito aquilo.
As duas provavelmente ainda tão lá se batendo, eu deveria ter ficado e tentado apartar a briga, só que não consegui, me senti impotente e desisti, saindo de perto pra não ver mais nada.
Não sei direito onde eu tô, me afastei um pouco e agora tô sentado numa cadeira que tem em volta de uma mesa grande de madeira que colocaram aqui certamente pras pessoas fazerem as refeições mais afastadas.
Eu deveria voltar lá, sei disso, mas simplemente não quero.
Coloco meus braços em cima da mesa e deito minha cabeça entre eles, fechando os olhos e torcendo pra essa noite acabar logo.
Ainda dá pra escutar os gritos lá, provavelmente a Ester tá batendo na Fernanda, nunca vi ela daquele jeito.
Tá maluco, quero nem brigar mais com essa mulher.
Não sei quando tempo se passa, eu só volto pra realidade quando ouço um barulho que parece ser de passos e já me preparo pra correr caso seja algum bicho.
— Pedro?— ouço a Ester me chamando e levando a cabeça, vendo a luz da lanterna do celular.
— Tô aqui— digo— acabaram lá?
— Sim— coloca o celular em cima da mesa e me olha. Ela tá com o cabelo meio bagunçado e o rosto um pouco vermelho, mas é só isso.
— Que cena, hein?
— Cena não.
— Não, né?— cruzo os braços— pareceu briga de adolescente na porta do colégio.
— De novinha ela não tem nada.
— Ester...
— Vai lá perguntar se ela tá bem, ver se tá precisando de ajuda, ou coçar onde a formiga picou...
— Ester...
— Não, você parece ter ficado tão preocupado com sua querida ex, né? Vai lá, poxa, tira os nós do cabelo dela, da beijinhos no machucado.
— Porra, Ester— me levanto— você não entende que eu não tô nem aí pra ela? Só achei que passou um pouco dos limites.
