A atração que sinto por aquele cara só aumenta a cada vez mais.
Em todos os momentos que olho pra ele imagino a gente fazendo muitas coisas juntos.
Eu quero aquele homem e vou tê-lo, ou não me chamo Ester Pereira.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
P E D R O
Acho estranho toda a movimentação de pessoas quando chego no endereço que a Ester me passou.
Ergo a sobrancelha quando vejo duas ambulâncias paradas ali do lado e só percebo depois que tem muita gente ao redor de algo.
Meu coração se acelera, eu estaciono o carro do jeito que consigo e desço rapidamente, correndo até lá.
Empurro algumas pessoas pro lado, não consigo definir o que tô sentindo, só quero ver quem é.
Tem muita gente falando ao mesmo tempo, não dá pra entender nada, quando eu enfim consigo ver, tem um cara jogado no chão, os socorristas fazem os primeiros cuidados, mas parece que ele tá desacordado.
E praticamente do lado dele tem uma moto caída no chão.
— Será que a moça tá bem?— ouço a voz de uma mulher e isso faz com que eu olhe na frente, onde tem mais um grupo de pessoas.
Dou a volta, indo até lá, novamente fazendo a mesma coisa pra enfim conseguir ver quem tá jogada no chão.
Meu peito se acelera, minha garganta se tranca e eu sinto a estabilidade da minha perna se enfraquecendo.
Ali, desacordada naquele chão, sangrando, tá a Ester.
— ESTER!— grito, indo até lá e me ajoelhando em sua frente, mas um cara que trabalha na ambulância me segura.
— Se afasta— diz.
— Ester!— chamo de novo, tentando toca-la.
— Se afasta, não toca.
— Ela tá viva?— olho pra ele, sentindo uma dor enorme no peito.
Ele não me responde, só vira de costas.
— ELA É MINHA IRMÃ, PORRA— ouço uma voz conhecida e quando olho pra trás, vejo o Lucas, irmão dela.
Me levanto, sentindo minhas pernas enfraquecidas e olho pra ele que tá com os olhos fixos nela.
— Ester— chama, tentando se aproximar, mas um cara segura ele— me solta, mano, ela é minha irmã.
Eles aparecem com uma maca, olho novamente pra Ester e vejo seu rosto sangrando, assim como as pernas e os braços.
— Batimentos caindo, massagem cardíaca— a socorrista que tá do lado dela diz e nesse momento eu perco toda a minha força, sentindo as lágrimas rolarem pelo meu rosto.
