Charles observava Andrômeda com atenção,a jovem que agora dormia tranquilamente em um dos quartos disponíveis no instituto,era de tudo alvo da curiosidade do professor.
Durante meses ele sentiu a presença da jovem se aproximando,ele sabia que Andrômeda não era daquela realidade,mas não entendia o propósito da jovem ali.
Xavier procurava brechas em suas memórias,a jovem tinha um grande artesanal de memórias,algumas boas outras ruins,já aquelas que foram esquecidas pela mesma.
Mas tinha aquelas que deixava o professor curioso,as que ela inventava. Memórias criadas por ela mesma,que pareciam tão realista que chegaram a fazer Charles acreditar que um dia elas foram reais.Sentada no banco de concreto,ao lado da jovem loira estava sua mãe que prendia o olhar nas flores que enfeitavam o vasto branco.
"Posso te perguntar uma coisa?" Andrômeda leva o olhar até a mais velha
"Claro." Mavenna apenas balança os ombros sem olhar em direção a filha
"Porque Andrômeda?", quando tive a chance de ter uma identidade, minha mãe Romanoff perguntou qual nome eu achava bonito,na hora me veio "Andrômeda",mas eu nunca havia ouvido esse nome antes..." - a mulher ao seu lado sorri e aperta as mãos em sua vestimenta hospitalar
"Quando eu descobri que estava grávida ,minhas memórias da minha antiga vida estavam se desfazendo. Então eu achei esse nome no fundo das minhas lembranças. Era o nome da minha mãe,sua avó. Queria que tivesse esse nome,como uma lembrança da minha vida passada." - Andrômeda sente seu peito se encher de euforia.
Era estranho ouvir que sua avó tinha o mesmo nome que ela,sem ela nunca ter conhecido a mesma. A jovem se pegou pensando em como seria ter uma avó.
Na terra, ela tinha uma avó e um avô,mas nunca chegou a conhecer os dois, só ouviu sobre eles por Nat e pelas cartas que sua tia Yelena mandava."Sabe,James havia sugerido "Elizabeth"...."
E assim o mundo real voltada para seus olhos,em uma cama aconchegante em um quarto escuro, Andrômeda sentia seu interior se revirar.
Era muita coisa acontecendo consigo,ela não conseguia acompanhar.
Então um homem saí do escuro de algum canto do quarto, fazendo Andy reprimir um grito de susto."Desculpe pelo susto senhorita Romanoff... Sou Charles. Charles Xavier,sou professor do instituto para crianças super dotadas."
Como uma luz se acendendo em seu cérebro os nervos de sua pele se arrepiaram.
Meu Deus...
Era ele o homem que Andrômeda via em suas visões!
"Sim. Eu também vi você em minhas visões,sou telepata. Desculpe a invasão,mas sua mente é magnífica..." A jovem se sentiu envergonhada ao ter o professor lhe olhando com admiração.
Depois de alguns minutos sem qualquer tipo de interação entre os dois e Andrômeda ainda calada sem expressar qualquer tipo de sentimento,um bater na porta é ecoado.
A cabeleireira ruiva aparece na fresta da porte fazendo as bochechas de Andrômeda ganharem cor.
"Hm... Desculpa professor,mas o senhor Erick está solicitando sua presença em sua sala..." O ruivo tentava não levar os olhos até a loira que estava sentada na cama,seu coração parecia querer errar as batidas quando seus olhos se encontravam com os da loira.
"Ah!,sim. Bom, Banshee faça um tour com a nossa hóspede, creio que o instituto seja interessante o suficiente para prender sua atenção até eu voltar." O homem lança um sorriso de lado para Andy que apenas o encara confusa.
Banshee fica na porta sem saber se deveria entrar ou sair,sua mente não lhe ajudava nessas horas.
"Você pode entrar..." Sua voz saiu em um sussurro amargo,sua garganta pedia por água.
O menino arregala os olhos ao ouvir a voz da loira e logo se apressa para entrar no quarto.
"Onde estou?..." Foi uma pergunta automática que saiu de si
"Hm... Nova York?..." O ruivo parecia confuso com a pergunta,era óbvio que eles estavam em Nova York.
Mas talvez para a garota misteriosa que apareceu no jardim do instituto desacordada, não era algo tão óbvio assim.
"Não... Não pode ser Nova York... E o Thanos?,os vingadores? Minhas mães?! " Seu corpo começou a entrar em desespero, Andrômeda sentiu o medo lhe atingir.
Todos que ela conheciam deveriam estar alí,se ela ainda estava em Nova York,alguém que ela conhecia estaria vivo e ela poderia pedir ajuda.
A não ser....
Sua próxima pergunta foi feita com medo,se sua teoria estivesse certo Andrômeda estava completamente sozinha.
"Em que ano?..."
"O quê?"
"Estamos em Nova York em que ano?!"
"1960..."
O desespero tomou seu interior,ela estava em outra realidade,sem saber se sua família estava viva.
As lágrimas rolavam pelos seus olhos enquanto Banshee surtava tentando entender o que tinha dito de errado.
SEM REVISÃOTadin do Banshee KKKKKK o podi pensando que tinha falado merda.
Andy vai dar uma de Wanda e ficar biruta das ideias.Banshee bem neném em primeira classe 🥹
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Small Angel x Blackhill (finalizada)
Fiksi PenggemarO projeto K2 foi criado na intenção de eliminar os vingadores e qualquer tipo de presença heróica que ficasse em seu caminho. Aos olhos dos cientistas o projeto era totalmente sem aparência humana,sem sentimentos,sem medo. Isso até às duas agent...