Em meio a um turbilhão de emoções, Lunna e Adam são lançados em um caminho repleto de desafios e segredos ocultos. Separados pelo destino, eles lutam para superar as dores do passado e encontrar a verdadeira redenção. Enquanto buscam a conexão perdi...
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Já se passaram algumas horas, o sol começa a se pôr e o Adam continua deitado ao meu lado abraçado comigo, sempre que tento me levantar ele me segura ainda mais forte.
— Ei, preciso ir ao banheiro.
— Estou com medo de ser um sonho.
— Estou aqui Adam.
— Eu bebi muito durante esse tempo Lunna sem você, tive muitos sonhos com você aqui ao meu lado e sempre quando estava tudo bem, você estava nos meus braços e sempre falava que estava tudo bem, que já voltava... mas assim que eu te soltava, acordava sozinho e não quero que isso aconteça de novo — o abraço com mais força e aos poucos vou me soltando dele, ele fica com medo mais me deixa ir.
— Viu, eu estou aqui — digo me levantando e o olhando.
— Eu te amo tanto Lunna, que chega a doer!
— Eu também, mas sabe uma coisa que você me abriu os olhos?
— O quê?
— Espera que já digo — corro para o banheiro
Saio do banheiro e fico o olhando sem que ele perceba, mas ele vira a cabeça me olhando e sorri.
— Por que está parada aí me olhando assim?
— Eu estou apenas admirando a sua beleza. — Adam se vira para o lado, apoiando o braço na cama e bate com a mão para que eu vá ficar ao seu lado.
Me deito ao seu lado e ele faz um carinho no meu rosto.
— Eu realmente nunca amei o Romolo como amo você, essas semanas foram a pior da minha vida e eu não fiquei tão aflita quando ele se foi. E falando nele, por uma ironia do destino ou azar, eu me encontrei com ele onde eu estava.
— E como foi?
— Ele me odeia, me disse coisas horríveis, mas eu não quero me lembrar dele, isso é passado.
— Ele é um idiota, não sabe a mulher incrível que perdeu! Mas é maravilhoso ele não saber, porque eu não te dou, não vendo e nem te troco — diz me beijando.
Me levanto e ele se levanta também, agora que passou o desespero do primeiro encontro, consigo notar que ele não está mesmo bem, está com umas olheiras fundas e com a barba por fazer, uma aparência cansada. Caminho até a varanda do quarto e assim que ele vai me abraçar, o coloco na minha frente e o abraço.
— Você precisa fazer a barba — ele sorri. — Senti saudades desse som — ele me beija como se ainda não acreditasse que eu estou mesmo ali com ele e nesse exato momento Kim entra no quarto.
— Vocês não vão se separar mais não? Lunna, sua afilhada, acordou a horas e não para de chamar dindo e dinda, ela está morrendo de saudades da madrinha.
— Eu vou vê-la, enquanto isso, você vai para o banho e se barbear, parece que envelheceu uns 10 anos — digo tirando os meus braços ao redor de sua cintura e ele bate continência.
