Em meio a um turbilhão de emoções, Lunna e Adam são lançados em um caminho repleto de desafios e segredos ocultos. Separados pelo destino, eles lutam para superar as dores do passado e encontrar a verdadeira redenção. Enquanto buscam a conexão perdi...
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Já se passaram algumas semanas e o aniversário da Nate está chegando. Tenho que me programar para que seja um aniversário inesquecível, ela merece toda a minha dedicação nisso.
Olho para o porta retrato que há em minha mesa e sorrio, como o tempo passa voando! Nate está quase completando oito anos, Yuri está com cinco, daqui a alguns meses faz seis anos. Kim está grávida novamente e o nosso bebê é uma menininha, que se chamará Victoria.
Meu sonho está realmente realizado, no ensino médio sonhava em me casar com ela, a menina mais linda do colégio. Eu me aproximei e começamos a ter uma amizade, até mesmo na faculdade eu a via, mas tudo mudou quando ela começou a namorar com o Antony. Quando a vi com ele, decidi me abrir e revelar os meus sentimentos, mas ela disse que não deixaria o namorado, que o amava e então decidi sufocar os meus sentimentos, focar nos estudos.
Depois de anos, finalmente ela me notou! Sei que o que aconteceu com ela e a Nate é algo imperdoável. Mas o bom de tudo isso, foi que ela aceitou o meu amor que a muitos anos eu guardava e está sendo a melhor fase da minha vida!
Saio dos meus pensamentos com o meu telefone tocando.
— Senhor Diore, tem um senhor aqui dizendo que precisa conversar com você.
— Está dentro da agenda?
— Não senhor! Ele disse se chamar Antony Harris.
— O quê? — O que esse homem quer aqui? — Mande-o entrar.
Desligo e me levanto, abotoo a meu terno e fico esperando, não demora muito a porta se abre e ele entra. Está muito diferente do Antony que conheci na faculdade e até mesmo dos jornais que eu li.
Ele caminha até mim e estende a sua mão.
— Como vai Evam? — olho para a mão dele e depois para ele novamente.
— Sente-se, por favor — indico a poltrona a frente e ele encolher a sua mão se sentando.
Me sento na minha cadeira e fico o encarando, mas ele não diz nada e olha para o meu escritório.
— Então senhor Harris, o que gostaria de me dizer?
— Eu... — ele olha para mim, mas abaixa a cabeça e parece estar nervoso.
— Senhor Harris, estou ocupado e daqui a pouco irei almoçar com a minha filha, então se o senhor puder ser direto eu agradeço — assim que digo minha filha ele levanta a cabeça.
— Ela não é sua filha e sim minha!
— Pelo que sei o senhor a rejeitou ainda na barriga da mãe, então não me venha com esse papinho.
— Eu sei que errei, mas quero me redimir.
— Não acha que está muito tarde para isso?
— Eu quero conhecer a minha filha, quero que ela saiba que tem um pai...
