Em meio a um turbilhão de emoções, Lunna e Adam são lançados em um caminho repleto de desafios e segredos ocultos. Separados pelo destino, eles lutam para superar as dores do passado e encontrar a verdadeira redenção. Enquanto buscam a conexão perdi...
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Respiro profundamente com a mão na maçaneta, abro a porta e entro. Me aproximo de sua cama e ela está tão serena, meus olhos já estão embaçados pelas lágrimas.
Coloco o bebê conforto em cima da poltrona que há ao lado da cama, Vince dorme tranquilamente e de vez em quando sorri. Faço um carinho no rosto da Lunna, ela está mais magra, seus cabelos vermelhos maiores... ela está aqui, um pouco diferente, mas está! O meu amor por ela não diminui! Apenas cresceu cada vez mais durante esse tempo.
— Oi, amor! — suspiro pesadamente. — Como senti a sua falta! — tento controlar o meu choro para poder falar. — Abra os olhos, volta para nós, por favor! Você já está bem e agora só falta acordar.
Faço carinho em seus cabelos e fico olhando para ela, nem acredito que agora posso tocá-la, estar ao seu lado e não separados por uma vidraça. Ouço Vince resmungar e me viro para a poltrona.
— Acordou filhão! — me abaixo o tirando do bebê conforto e o pegando no colo. — Vou te apresentar a mulher das nossas vidas — inclino um pouco nos meus braços. — Essa é a sua mamãe, ela já estará conosco. Poderá te conhecer, abraçar, dar beijos, você irá ouvir a voz linda que ela tem... — Vince me olha atentamente e sorrio. — Você ama a mamãe, né, meu filho!
Coloco o nosso filho deitado de barriga para baixo, como se ele estivesse a abraçando, ele fica sobre o peito da Lunna e sorri assim que fazem contato, sorrio e uma lágrima escorre pelo meu rosto. Quando olho para o rosto da Lunna, ela está com os olhos abertos, vou para pegar o Vince e ela o abraça.
Lágrimas banham o rosto dela, Vince começa a abrir e fechar a mãozinha dele, até parece que está fazendo carinho nela. Lunna sorri, um sorriso lindo e perfeito! Como senti falta desse sorriso.
Aperto o botão ao lado da cama e não demora muito para a enfermeira entrar, ela sorri para a cena linda de mãe e filho em seu primeiro encontro. Me aproximo para pegar o Vince e a Lunna faz não com a cabeça.
— Deixe eles assim um pouquinho, mas fique observando — a enfermeira diz e faço um gesto positivo. — Irei trazer água e chamar o médico — ela diz e sai do quarto.
Fico observando os dois, Lunna me olha e sorri. Nem parece que ficou em coma por dois meses, ela volta a olhar para o Vince e passa o dedo no meio de suas sobrancelhas até o nariz algumas vezes, ele fecha os olhos e sorri.
Minha mulher sorri e me olha, volta a olhar para ele o admirando, enquanto Vince vai fechando os olhos e acaba dormindo.
A porta se abre e o médico com a enfermeira entram, pego o Vince dos braços da Lunna sob o seu olhar, o colocando no bebê conforto e ele dorme tranquilamente.
— Como se sente Lunna? — o médico pergunta e ela tenta falar, mas a voz sai bem baixa e um pouco devagar. — Vou levantar a sua cama e você toma um pouco de água — ela faz um gesto positivo com a cabeça.
