Em meio a um turbilhão de emoções, Lunna e Adam são lançados em um caminho repleto de desafios e segredos ocultos. Separados pelo destino, eles lutam para superar as dores do passado e encontrar a verdadeira redenção. Enquanto buscam a conexão perdi...
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Já se passaram alguns meses desde que Kéfera assumiu a Império Lazúli. Nossa convivência é uma maravilha, estamos nos dando muito bem. A fusão está dando certo e a empresa está crescendo. Kéfera é bem competente e quem a olha não sabe que é a primeira vez que ela comanda uma empresa desse porte. Mas nesse tempo, o que sinto por ela só aumenta mais e mais. Contudo, não quero nomeá-lo ainda. Houve declarações da parte de ambos, mas ainda não estou preparado para um relacionamento. Kéfera entendeu e disse que não irá desistir de mim, que irá me esperar.
Ela é perfeita, muito engraçada e espontânea. Nunca precisarei imaginar o que se passa pela cabeça dela, pois ela acaba soltando sem perceber. Kéfera sempre se mostra muito interessada por mim. Ela coloca músicas no carro para que eu ouça, sendo assim, fazendo delas uma indireta.
Kéfera é a companhia perfeita. Ela me chamou para passar o dia de domingo com ela, começando pelo café da manhã. Então, estou terminando de me arrumar para ir ao seu apartamento.
Assim que entro no apartamento dela, tudo é bem arrumadinho, organizado e lindo, a cara dela.
— Kéfera! — chamo e não há resposta. Vou andando e passando pela cozinha, antessala e quando chego na sala, a vejo de costas, sentada em frente a um piano como se estivesse tocando, mas ela não toca as teclas.
— Keké — ela me olha e sorri, se virando.
— Você chegou! — seu rosto se ilumina ainda mais com o seu sorriso. Seus olhos estão em um azul-claro tão brilhante...
— Hum, é... eu te chamei, mas acho que você não ouviu — ela se levanta, vindo até mim, me abraça e me dá um selinho. Foi tão rápido e me pegou desprevenido, mas ela se afasta e me olha com os olhos arregalados.
— Me desculpa Pimpo, foi por impulso e sei o que conversamos sobre isso ontem, me desc...
— Hey, calma, não precisa ficar assim — ela me olha, solta um suspiro e relaxa.
— Vamos tomar café?
— Vamos, sim, mas antes me diga o que você estava fazendo? Você estava parada como se estivesse tocando, mas não tocava as teclas.
— É que eu... — ela me olha e abaixa o rosto. Me aproximo dela e passo a mão pelo seu rosto e o ergo. Olho em seus olhos e me sinto ser puxado, como se eu me perdesse naquele azul profundo e cristalino.
— Fala Kéfera, não precisa me esconder nada, apesar de que estou te estranhando. Você está muito quieta aqui nessa sua cabecinha e nessa sua boquinha inteligente. Não estão saindo as palavras atropeladas e sem filtro — falo, passando os dedos no seu rosto e olho nos seus olhos, que estão numa cor tão intensa que eu nunca vi.
— Kéfera...
— Eu!
— Vou beijar você.
— Então, por que ainda não fez? O que está esperando? — a puxo para mais perto e sorrio. A beijo e ela abre mais ainda seus lábios, me dando passagem. Nossas línguas começaram uma dança sensual e seu gosto é divino. Me sinto completo. Como é gostoso o beijo dela. Se pudesse, eu não a largaria jamais. Quando estamos terminando o beijo, começo a beijá-la mais calmo.
