♥∞ Capítulo 19 ∞♥

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Paramos o carro alguns quilômetros da casa e descemos, Dolsom me entrega um colete a prova de balas e o coloco enquanto caminhamos junto com os policiais, alguns cercam a casa enquanto paramos perto da porta e meu coração está aflito

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Paramos o carro alguns quilômetros da casa e descemos, Dolsom me entrega um colete a prova de balas e o coloco enquanto caminhamos junto com os policiais, alguns cercam a casa enquanto paramos perto da porta e meu coração está aflito. Assim que Rick começa a dar ordens para invadir, ouvimos o barulho de dois tiros, me desespero e não consigo pensar em mais nada! Chuto a porta a arrombando e entro, a casa está um pouco escura, vou correndo abrindo as portas até que vejo uma luz fraca no final do corredor e a porta está entreaberta. Entro correndo e a cena que vejo me faz entrar em desespero.

— Lunna! — grito correndo em sua direção e me ajoelho no chão sujo de poeira e sangue.

— Chamem os paramédicos agora! — ouço dizerem e mesmo não podendo, tiro Romolo de cima dela.

Há tanto sangue, que não sei se ela está machucada ou não! Os paramédicos entram e o Rick me puxa para sair de perto. Os vejo examinarem ela e o Romolo que está com dois tiros no peito, olho mais uma vez para Lunna pedindo a Deus em silêncio para que ela esteja bem e o nosso bebê.

— O homem veio a óbito, a mulher está com a pulsação fraca e ferimento na cabeça. — o paramédico dz.

Olho para a Lunna que está agora em uma maca, sua blusa branca está com uma mancha enorme vermelha, começam a tirá-la do quarto e a levam para a ambulância.

— Ela está bem? Nosso filho está bem? — pergunto indo atrás dos paramédicos e me sinto tão impotente sem poder fazer nada.

— Ela teve uma concussão, pelo que tudo indica, precisamos ir para o hospital e ver a gravidade — o paramédico diz e a colocam na ambulância ligando alguns aparelhos nela. — O bebê e ela estão estáveis, mas a bolsa estourou e ela está em trabalho de parto.

— Trabalho de parto? — pergunto desesperado entrando na ambulância e Rick aparece na porta antes dela se fechar.

— Vai tranquilo que resolvo tudo aqui, deixo o seu carro no seu prédio — faço um gesto positivo com a cabeça e a porta da ambulância se fecha, ela começa a andar e a sirene é ligada.

— Ainda é muito cedo para o nosso filho nascer, ainda está de apenas sete meses.

— Ela passou por muito estresse e altos níveis desses hormônios, estão envolvidos no desencadeamento do trabalho de parto prematuro — pego em sua mão que está gelada.

— Pequena, eu te achei, eu estou aqui! — coloco minha mão em sua barriga e ela está dura. — Filho aguenta, já estamos chegando para cuidar de você e da sua mãe.

Assim que chegamos no hospital, correm com ela para dentro e não me deixam entrar

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Assim que chegamos no hospital, correm com ela para dentro e não me deixam entrar. Me sento em uma das cadeiras e Rick aparece me entregando uma bolsa.

— Encontraram na casa a bolsa da Lunna.

— Obrigado! — abraço a bolsa com todas as minhas forças, como se ela fosse a minha salvação.

— E aí? Como ela está?

— Entraram com ela lá para dentro, não me deixaram ir junto — suspiro. — Me sinto tão impotente e culpado, eu deveria ter cuidado dela direito! — uma lágrima escorre pelo meu rosto e a limpo.

— Vai dar tudo certo, eles irão ficar bem! — ele diz se sentando ao meu lado. — Preciso te contar uma coisa — olho para ele.

Assim que ele vai dizer, uma moça se aproxima e me levanto.

— Você chegou com a paciente grávida né? Preciso dos documentos dela para fazer o registro da entrada.

— Ah sim! Me desculpe por não ter ido fazer — digo abrindo a bolsa e pegando a carteira da Lunna, pego o documento a entregando e assim que vou fechar, vejo uma foto nossa juntos.

Pego a foto com quatro imagens pequenas, esse dia ela resolveu que queria ir em um parque de diversões e assim que encontramos uma cabine, ela me arrastou e tiramos algumas fotos. Me sento e sorrio passando o meu dedo sobre a imagem.

— Vocês formam um belo casal, Adam.

— Obrigado Rick, você sabe que nunca pensei em namorar, casar e nem ter filhos! Mas com a Lunna tudo é diferente, a primeira vez que a vi eu senti algo inexplicável, não foi só desejo. Eu queria estar perto dela, vê-la sorrir e ter aqueles olhos azuis me olhando de uma forma que só ela sabe, eu sei que fui um idiota por perder todo aquele tempo com mulheres fúteis e que não eram ela. Mas a partir do momento em que ela abriu a porta do apartamento da minha irmã... meu coração voltou para o lugar certo — digo e guardo a nossa foto.

— Isso é amor, meu caro amigo e o seu, já tinha nome e CPF a um bom tempo.

— Concordo com você! Mas o que você queria me contar.

— Achamos várias coisas na casa, em um pequeno comodo no quarto que encontramos a Lunna, tinha várias fotos suas, tinha algumas com o seu rosto queimado e outras um X vermelho sobre você.

— Quero ver essas imagens!

— Tirei algumas fotos — ele diz pegando o celular dele me entregando, começo a ver as fotos e uma me chama a atenção.

A foto é da Lunna dentro do meu carro, quando fui levá-la para casa após o chá de bebê da Kim. Passo para outras e são várias da Lunna e arregalo os meus olhos quando vejo uma.

— Aqui é a minha casa! Como ele conseguiu tirar essas fotos da Lunna na minha casa? — olho mais uma vez para a foto e a Lunna está na piscina com a Nate no colo.

— Estamos averiguando tudo, pedi um mandato para olharmos a casa dele e ver se existe algum outro imóvel. Vamos virar tudo de cabeça para baixo e descobrir como ele conseguia fotos de dentro da sua casa, mesmo ele estando morto!

— Tem mais fotos de dentro da minha casa? — pergunto atônito.

— Infelizmente, sim! Até mesmo de momentos íntimos de vocês dois.

— Como ele conseguiu isso? Ninguém entra na minha casa e os que entram são de confiança. Quase ninguém sabe dela, escolhi um lugar afastado para termos privacidade e paz.

— Irei encontrar as respostas, você só precisa me dar um tempo.

— Obrigado Rick, me informe sobre tudo, por favor.

— Pode deixar, agora vou voltar para o distrito policial, preciso preencher os papéis da burocracia — ele diz e se levanta colocando uma mão sobre o meu ombro. — Fique firme, tudo irá correr bem — faço um gesto positivo com a cabeça e ele se vai.

Fico olhando para a porta na minha frente com a esperança de que o médico apareça e me traga notícias boas. 

O BILIONÁRIO SUA SEGUNDA CHANCE NO AMOR: SÉRIE MEDOS CORAÇÃO - PARTE 3Onde histórias criam vida. Descubra agora