Em meio a um turbilhão de emoções, Lunna e Adam são lançados em um caminho repleto de desafios e segredos ocultos. Separados pelo destino, eles lutam para superar as dores do passado e encontrar a verdadeira redenção. Enquanto buscam a conexão perdi...
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Todos nós sentimos que estamos preparados para a qualquer momento partirmos em busca da felicidade. Ninguém pensa no que fica para trás se souber que no horizonte conseguirá a concretização de um sonho seu. Não há quem se poupe do esforço quando existe a certeza de se estar no caminho certo. Sim, o problema do ser humano, não é a falta de motivação para lutar por conseguir aquilo que o faz feliz. O maior obstáculo é a insistência das pessoas em direcionarem suas forças no rumo errado. É a teimosia em olhar para as vitórias dos outros, em se concentrarem nas suas próprias idealizações e se esquecerem que na sua própria vida já existem muitos motivos de alegria, mesmo que em algum dia você duvide disso.
Como nesta manhã, onde eu estava, tento um sonho maravilhoso com a minha adorável esposa, que quando eu estava prestes a chegar na parte boa, alguém me acorda. E não, foi qualquer pessoa não, foi simplesmente o Elliot.
Por que eu não posso ter um sábado tranquilo?
— Espero que a cidade esteja pegando fogo! — olho para Elliot irritado. — Eu estava dormindo, caramba! — me sento na cama e passo a mãos no rosto frustrado.
— Cadê a Lunna? — acho estranho o tom de voz de Elliot, quando o olho e presto mais atenção, vejo que a expressão dele não é uma das melhores.
— O que aconteceu? — já fico em alerta.
— Minha mulher sumiu! — arregalo os olhos. — Ao que parece ela não foi a única, os outros rapazes estão vindo pra cá.
— Como assim sumiu? — me levanto e começo a vestir minhas roupas que estavam na poltrona, a careta de Elliot não me passa despercebido, afinal estou apenas de cueca.
— Eu não sei! — responde depois de um tempo. — Ela não atende o telefone, as outras também não, por isso estou aqui e quem sabe, a Lunna saiba onde elas estão!
Quando termino de me vestir, fico analisando o que ele disse.
— Não conseguiu falar com Lunna ao telefone? — falo preocupado.
— Não, com nenhuma delas — estranho, muito estranho!
Elliot fala que vai me esperar lá em baixo, então faço minha higiene, o que não demora nem vinte minutos. Quando apareço na minha sala o caos está instalado, há crianças por toda parte, Evam, Estevam, Billy, Harry, Rick e como eu já sabia Elliot, todos com a mesma expressão de preocupação.
— Onde será que elas foram? — diz Estevam andando de um lado para o outro.
Liane, a nossa empregada, vendo o nervosismo de todos, acaba chamando as crianças para brincar no jardim.
— Eu vou matar a Jully quando eu a achar — diz Elliot nervoso.
— Isso com certeza foi ideia da sua mulher! — grita Harry, nervoso apontando para Elliot.
Aí o falatório foi instalado, as acusações começam sobre de quem é a culpa, quem deu a ideia, quem faz a cabeça das outras e por aí vai.
Como se o problema delas estarem sumidas não fosse o suficiente.
