♥∞ Capítulo 20 ∞♥

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Após a recepcionista me entregar os documentos da Lunna, não sei quanto tempo se passou, mas estou muito impaciente

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Após a recepcionista me entregar os documentos da Lunna, não sei quanto tempo se passou, mas estou muito impaciente. Ando de um lado para o outro tentando me controlar e assim que resolvo mandar uma mensagem para o Evam perguntando da Kim, ele me liga.

 Ando de um lado para o outro tentando me controlar e assim que resolvo mandar uma mensagem para o Evam perguntando da Kim, ele me liga

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— E aí, cara, como a minha irmã está? E o meu sobrinho?

— Estão bem, Yuri nasceu assim que ela chegou no hospital. Seus pais não param de perguntar porque você e Lunna não estão aqui e a Kim pergunta se conseguiram achar ela.

— Inventa algo, não quero alarmar ninguém sem saber se a Lunna e o meu filho estão bem.

— Como assim? A Kim só me contou que a Lunna sumiu e depois não conseguiu me contar mais nada.

— Não conte a minha irmã, por favor! — digo e respiro profundamente. — O Romolo a sequestrou, vi tudo nas câmeras do shopping.

— Meu Deus, Adam, ela está bem?

— Assim que chegamos, escutamos tiros e entrei desesperado na casa, a Lunna estava desacordada no chão cheia de sangue e o Romolo caído em cima dela. Não sei o que aconteceu, mas pelo que tudo indica eles brigaram e ela atirou nele, Romolo está morto e a Lunna no hospital! A bolsa se rompeu e ela entrou em trabalho de parto... isso é tudo o que sei — digo passando as mãos pelos meus cabelos desesperado.

— Nossa! Mas ela ficará bem e o meu afilhado também, me desculpe por não poder ir aí te dar uma força.

— Não conte nada a eles, por favor. Eu não quero estragar o momento de vocês e muito menos prejudicar a Kim.

— Fica tranquilo, mas não irei conseguir esconder dela, você conhece a sua irmã.

— Eu sei! — vejo as portas se abrindo e uma médica vem na minha direção. — A médica está aqui, nos falamos depois — digo e desligo me levantando.

— O senhor é parente da paciente Lunna Rivera?

— Sim, sou o noivo dela.

— Sou a doutora Ballard pediatra e serei a médica do seu filho — ela estende sua mão para que eu possa cumprimentá-la.

— Muito prazer, doutora, me chamo Adam Fiore — aperto a sua mão soltando em seguida.

— Me acompanhe por favor — ela diz e a sigo.

Andamos por um corredor e ela abre uma porta, entramos e ela indica a poltrona, me sentando e ela se senta na minha frente.

— A senhorita Rivera chegou estável no hospital e em trabalho de parto, a levamos rapidamente para o centro cirúrgico e lá mesmo fizemos um ultrassom e estava tudo bem com o bebê, então realizamos uma cesariana — assim que ouço sinto um alívio. — Mas ele irá ficar em uma unidade de reanimação neonatal para receber atendimento imediato em uma incubadora e lá, serão realizados todos os tratamentos e os devidos cuidados serão tomados para que todos os seus sistemas amadureçam adequadamente. Ele precisa de assistência respiratória, devido os seus pulmões ainda não estarem desenvolvidos o suficiente, também não desenvolveu alguns reflexos, como a sucção, que permite sugar o seio materno. Por isso, a alimentação será por meio de uma sonda. Infelizmente, os pulmões são os órgãos mais afetados em bebês de sete meses e isso acontece porque o nascimento prematuro faz com que eles não tenham suficiente surfactante, a qual é uma substância básica para realizar a troca de oxigênio entre os tecidos. Da mesma forma, vários órgãos ainda não se desenvolveram o suficiente, especialmente o cérebro, os pulmões e os rins. Além disso, o sistema digestivo e o imunológico, também têm um funcionamento muito precário e seu bebê corre risco de morrer? Sim! Não posso mentir para o senhor. Mas se tudo correr bem, o seu bebê passa para a terapia intensiva e, uma vez que se estabiliza, vai para o berçário como os outros bebês. Quando o bebê já conseguir respirar e comer adequadamente sem a ajuda de assistência médica, é possível ir tranquilamente para casa.

— Ele está realmente bem mesmo doutora?

— Sim, está e se quiser ir vê-lo podemos ir! Só precisa ir a um cartório de registro civil com os seus documentos e o da mãe e este documento aqui — ela me entrega um papel. — Esta é a declaração de nascido vivo que o senhor irá apresentar junto com os documentos. O médico que está cuidando de sua noiva irá falar com você depois — faço um gesto positivo e nos levantamos, guardo o papel no bolso enquanto caminhamos para fora da sala e andamos pelo corredor.

Entramos no elevador e ela olha para as minhas roupas, sigo seu olhar vendo que meus joelhos estão sujos de sangue, assim como a manga do meu paletó. O elevador para e as portas se abrem, caminhamos até umas portas duplas e paramos.

— O senhor entra e lava bem as mãos, coloca a roupa que estará dobrada num armário por cima desta mesmo, coloca o protetor para os pés, as luvas, mascará e pode entrar.

— Muito obrigado doutora — digo e ela sorri.

Passo pelas portas e faço tudo o que ela disse, caminho até o posto de enfermagem e uma enfermeira me olha sorrindo.

— Pois não?

— Vim ver o meu filho.

— Qual o nome da mãe?

— Lunna Rivera — digo e ela digita no computador e se levanta.

— Irei acompanhá-lo.

Vou seguindo ela e passando por algumas incubadoras, até que chegamos em frente a uma que está no canto.

— Este é o seu bebê — olho para a encubadora e o vejo tão pequeninho, ele mexe as mãos e os pés.

— É normal esse barulho?

— É normal, o som serve para nos avisar que ele está estável.

— Obrigado!

— Se quiser tocá-lo, pode abrir esta portinha e qualquer coisa pode me chamar — ela diz sorrindo, se vira indo para o seu lugar.

Começo a reparar em seus dedinhos dos pés, mãos, nariz, boca, os cabelos são vermelhos como fogo. Sorrio ao ver como ele se parece com ela! Abro a portinhola e com muito cuidado encosto nele que se espreguiça todo. Passo meu dedo por sua mãozinha e ele a fecha segurando o meu dedo.

Não consigo mais conter as lágrimas e choro, mesmo tentando ser forte e tendo o nosso bebê aqui conosco bem, eu me entrego. A agonia ainda continua ali, pois não sei como a minha mulher está, não sei o que será do nosso filho daqui para frente, mas irei me dedicar a eles e farei tudo o que for possível para vê-los bem!

— Eu te amo filho e estarei aqui para você — digo em um sussurro. — Estou tão feliz em te conhecer e o papai só quer te pedir uma coisa... fique firme, lute que logo estaremos com a sua mamãe. 

O BILIONÁRIO SUA SEGUNDA CHANCE NO AMOR: SÉRIE MEDOS CORAÇÃO - PARTE 3Onde histórias criam vida. Descubra agora