Em meio a um turbilhão de emoções, Lunna e Adam são lançados em um caminho repleto de desafios e segredos ocultos. Separados pelo destino, eles lutam para superar as dores do passado e encontrar a verdadeira redenção. Enquanto buscam a conexão perdi...
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Estou em casa sentada no bangalô tomando um suco enquanto Vince está na aula de artes marciais e Naome está dormindo. Já faz seis anos desde que ela nasceu e foi incrível! Adam acertou o tempo todo dizendo que era uma menina.
Mas vida de mãe não é fácil e agora a essa hora da tarde é quando tenho um pouco de tranquilidade. Nesse tempo, coloquei a Hadja para cuidar do café e Helen da confeitaria, eu realmente não estava conseguindo lidar sozinha com a empresa, família, a vida de mãe, esposa e dona de casa.
Não tenho do que reclamar do meu marido, realmente ele é o melhor marido que Deus poderia me dar, mas essa vida é bem cansativa.
Assim que termino de tomar o meu suco, meu celular toca e é o toque do grupo S.O.S mães em desespero. Entro no grupo e tem um emoji de choro da Yasmim, ligo para ela e quando ela atende, começo a rir sem parar.
— Não tem graça Lunna!
— Tem, sim! Tem até banana no seu cabelo — digo e ela olha bem para a câmera, tirando o pedaço de banana do seu cabelo. — Cadê a babá? Você está sozinha?
— A babá está de folga hoje, Billy teve que ir atender uma paciente com crise de ansiedade, Dante está na aula de bateria, Yara está na aula de balé e Stefan está aqui me jogando fruta amassada ao invés de comer — ela mostra ele que está todo sujo, batendo as mãozinhas na mesa.
— Olha a titia Stefan — Yasmim diz.
— Oi, totoso da tia! — digo e ele olha para o telefone sorrindo. — Está comendo frutinha lindão! — ele sorri e tenta pegar o celular da mão da Yasmim.
— Preciso de férias! — Assim que ela diz, as outras entram na ligação.
Cada uma com a sua cara de cansaço.
— Oi, meninas, vamos para a reunião, preciso desabafar — Kéfera diz e a vejo levar uma colher grande de algo escuro para a boca.
— O que está comendo?
— Brigadeiro! Adeus dieta — ela diz com uma cara triste, mas come outra colherada.
— Meninas, vou só pegar um pouco de suco e já volto — digo colocando o celular em cima da mesinha, me levanto entrando em casa, vou até à cozinha e pego um pouco de gelo na geladeira e a garrafa de suco. Coloco um pouco no meu copo e volto para o bangalô.
