Em meio a um turbilhão de emoções, Lunna e Adam são lançados em um caminho repleto de desafios e segredos ocultos. Separados pelo destino, eles lutam para superar as dores do passado e encontrar a verdadeira redenção. Enquanto buscam a conexão perdi...
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Saímos do hospital e estou indo para casa, não demora muito e chegamos, Adam guarda o carro na garagem e desce do carro vindo para o meu lado, abre a porta do passageiro.
— Nem acredito que você está em casa, finalmente! — sorrio para ele.
— É bom estar em casa, com vocês! A minha família — ele me dá um selinho e faço um carinho em seu rosto.
Ele me pega no colo, porque ainda estou andando muito devagar, mas com a fisioterapia, logo estarei correndo por aí. Adam abre a porta e me leva para dentro, quando chegamos na sala todos estão ali sorrindo para nós.
Ele me coloca sentada no sofá e todos vêm me abraçar, tem um cartaz enorme de seja bem-vinda na parede da sala, alguns balões e do nada ouço algo estourando, olho para trás do sofá e vejo Kéfera e Jullyete.
— Surpresa! — elas falam.
— Vocês vieram — digo feliz, enquanto elas caminham para a frente do sofá, me viro e abro os braços.
— Que saudades de você — Keké e Jully dizem juntas e sorriem me abraçando.
Não consigo dizer nada, estamos as três chorando. Elas me soltam e se sentam ao meu lado, limpando as lágrimas.
— Graças a Deus, você está bem, Lunna — Jully diz, ainda chorando.
— Sim, podem ficar tranquilas, irão me ter perturbado a vida de vocês, por um longo tempo — digo as abraçando novamente.
Ficamos mais algum tempo conversando, até que ouço um chorinho. Adam vem ao meu lado e me estende a mão, olho para ele com os olhos arregalados.
— Lembra o que a fisioterapeuta disse, você está andando e precisa fazer isso aos poucos.
— Sim, mas uma tartaruga ganharia de mim!
— Amor, você precisa andar e se for cair, estarei ao seu lado — Adam diz e olho para todos na sala, estão fazendo joia com os dois polegares e sorrindo.
— Ok — digo respirando profundamente e pego sua mão.
— Vou indo na frente pegar o meu sobrinho, antes que ele seque de tanto chorar — Jully diz se levantando, pisca um olho para mim e vai para o quarto do Vince.
Adam me ajuda a levantar e vou caminhando bem devagar, ele vai a todo momento me amparando, ouço Jully falar com Vince.
— Oi, meu pequeno, a mamãe já está vindo, espera só um pouquinho — ouço o choro do Vince mais uma vez e olho para o Adam.
— Não me olha assim, amor, você vai conseguir.
— Mas ele está chorando...
— Eu sei, mas você precisa andar... me perdoe amor, mas tem que se esforçar! — suspiro e volto a andar, sorrio por estar quase chegando.
