Capítulo 22

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Tudo oque planejamos para destruir Sérgio está indo de acordo, ele está perdendo cargas, galpões e aliados já que vários estão preocupados em fazer acordo com ele, pois estão perdendo a confiança, está circulando entre a máfia que cargas direcionadas a Sérgio estão sendo saqueadas e homens sendo mortos. E para conseguir dar um cheque mate em Sérgio precisamos de Marco, assim teremos assesso a tudo dele. E mais nada vai nos impedir de realizar nossa vingança.

Já estamos indo na boate a algumas semanas para ser exato 3 semanas, estamos analisando tudo, com quantas pessoas Marco vem, quanto tempo ele fica, oque ele gosta de pedir, pessoas que conhece ele na boate e tudo que podemos colher para nos ajudar no nosso plano.

Descobrimos que ele sempre vai por volta de 10 da noite, sempre pede os mesmos drinks, fica sentado na cadeira perto do bar bebendo uns drinks primeiro, normalmente ele vai com mais dois homens que ficam ao seu lado, não acredito que são seguranças, já que estão rodeado de mulheres se esfregando, beijando e muitas vezes sentadas em seus colos. Ele fica até por volta de duas horas e sai bêbado parecendo que vai morrer, mas todas as vezes na saída tem um homem o esperando para levar embora, sempre é o mesmo, não acredito que seja carro por aplicativo, o idiota não pode ver uma mulher que ele fica todo soltinho, isso será fácil. Bom assim espero.

A próxima vinda a essa boate será a cartada final.

Acordo cedo para correr com Gabriel. Corremos por mais ou menos 2 horas e voltamos para casa, subo para tomar um banho antes de descer para o café, tomo uma banho bem relaxante e em seguida troco minha roupa, desço e ainda são 8 horas da manhã, Gabriel gosta de correr muito cedo, segundo ele menos carros na ruas menos pessoas para nos ver, e ele não deixa de ter razão.

- Bom dia! (falo entrando na cozinha)

- Bom dia! (todos respondem)

Tomamos nosso café como uma família normal, conversando e rindo.

Mesmo cada um tendo seus problemas, suas dificuldade, suas sicatrizes e suas histórias tristes, estamos feliz juntos, se essa é a família que Deus escolheu para mim eu agradeço. Irei lutar com eles e por eles, irei viver e morrer.

[...]

- Anna hoje é sexta, você está preparada?(fala Gabriel vindo em minha direção)

- Sim, estou, esse será nosso maior salto e oque mais precisamos no momento.(falo um pouco impaciente)
Mesmo não querendo falar está claro a minha ansiedade.

- Eu sei, mas a qualquer momento que quiser desistir, ou achar que não vai dar certo por qualquer motivo, desista, estaremos do seu lado para ajudá-la.

- Eu sei, não precisa se preocupar.(dou um sorriso fraco)

Ele me abraçou forte e depositou um beijo em minha testa.

- Você não é mais aquela Anna que eu conheci, com um olhar amedrontado e ao mesmo tempo doce.

- É eu mudei, pessoas mudam para sobreviver.(falo sincera)

- Sinto por tudo que passou.(ele me olha fixo nos olhos)

- Não tem porque sentir, você sempre esteve do meu lado, você que me estendeu a mão primeiro.

Apesar de fingir que não sei o quanto Gabriel gosta de mim, eu sei, sei que ele gosta e como é difícil para ele estar ao meu lado, pareço egoista mais não quero perder a amizade dele, me sinto bem com ele do meu lado, me sinto bem com ele, apesar do meu amor ser de Luca, eu tenho um carinho enorme por Gabriel.

O dia passa rápido e logo a noite chega, eu estou em meu quarto me arrumando para ir para a boate.
Como eu mudei, para quem apanhava, tinha medo de falar, tirei vida de pessoas, drogo e torturo, mas isso não foi escolha minha, foi quem eu precisei me tornar para não ser mais ferida, para não me machucarem ou machucarem quem eu amo.

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