Capítulo 23

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Gabriel...

Confio completamente em Anna, sei que ela vai conseguir resolver tudo como sempre, ela deixou de ser uma menina fraca e se tornou uma mulher extremamente forte e isso me orgulha muito.

Ela entrou na boate e eu estou aqui fora à aguardando, Guiovanni está com ela então me sinto um pouco mais seguro, não entrei para ajudá-la pelo simples fato de que Marco me conhece e caso ele me veja com certeza ele vai fugir e não queremos isso.

Já estou a um bom tempo e nada de Anna aparecer com Marco, me sinto ansioso.

Olho fixo para a entrada da boate apenas esperando algum sinal, quando vejo Giovanni saindo arrastando Marco. Pelo jeito que ele aparenta, Anna conseguiu droga-lo.

Cade Anna?, esse foi meu primeiro pensamento ao vê-los.

Acelero o carro e paro do lado de Giovanni, saio do carro indo em sua direção.

- Cadê a Anna?(pergunto o ajudando arrastar Marco)

- Ela não conseguiu sair (Giovanni responde de cabeça baixa)

- Como assim(falo já nervoso)

- Dois caras nos parou quando estavamos saindo.

- Merda!

Luigi para o carro do nosso lado

- Vai no carro com ele, eu irei buscar Anna(ordeno para Giovanni)

Ele assentiu jogando o Marco no porta-malas do carro, várias pessoas estavam saindo correndo de dentro da boate, desesperadas, acredito que esse seja o motivo por não nos darem atenção. Pois mesmo vendo um homem sendo carregado e jogado no porta-malas ninguém teve coragem de falar nada, isso pelo fato inconsciente de auto defesa, mesmo que você veja algo seu corpo entra em pânico, e por instinto de defesa você apenas foge.

Tento entrar na boate mas a quantidade de gente saindo era enorme e eu não conseguia furar aquela multidão.

Arranquei minha arma da cintura e fui empurrando as pessoas de vagar que tentavam desviar de mim por medo, chegando dentro da boate tudo está uma bagunça, vários cacos de vidros no chão, mesas quebradas, avisto Anna ainda de longe, me aproximo de vagar, seus movimentos de luta parece movimento de dança de tão perfeitos, ela sabe muito bem oque está fazendo, com a faca em suas mãos ela parecia brincar, mas um dos homens que a atacava puxou sua arma para Anna.

- Agora a brincadeira acabou vadia(ele disse cuspindo o sangue da boca)

Eu conseguia ver o sorriso de desprezo de Anna, o seguranças apenas olhavam de longe, eles não estavam armados, e com certeza com o salário que recebem não vão arriscar suas vidas para salvar Anna.

O homem em sua frente esta domado pelo ódio, perceptível em seus olhos. Ele ordena que Anna se ajoelha e ela o obedece, o outro homem está no chão com a adaga de Anna fincada em sua perna

Eu me aproximo lentamente e quando o homem da indícios de que ira atirar eu acerto uma bala em sua testa, Anna está de olhos fechados. E posso ver que seu corpo ainda treme, eu corro até ela e me ajoelho do seu lado.

- Anna, sou eu.(eu a abraço forte e ela retribui)

- Vamos, temos que ir agora, me levanto e dou minha mão para ajudá-la a se levantar e sairmos desses local.

- Espera.(ela disse soltando sua mão da minha)

Ela volta alguns paços para trás retira a adaga da perna do homen

- Essa me pertence.(ela sorri enquanto retira da perna do homem)

Ela pega a arma do homem morto, que estava jogada no chão, mira na cabeça do que estava a sua frente e dispara.

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