Capítulo 2

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De manhã me arrumo rápido para ir trabalhar, ao sair do quarto percebo que meu pai ainda não voltou, mas isso é até bom não preciso vê-lo.

[...]

Meu dia na cafeteria foi ótimo, hoje é sexta-feira, amanhã vou estar de folga! Pretendo passear um pouco, já que tem dias que não faço nada. Estou voltando para casa e provavelmente meu pai já deve ter chegado. Só de pensar que hoje vai ser um inferno por causa do dinheiro já me desanima.

Quando entro em casa percebo que tem algo errado...

- Pai, oque está acontecendo? (Ele estava ajoelhado no chão, olhando para um homem que estava sentado no sofá, seu rosto estava cheio de sangue, ele não me respondeu nem mesmo olhou para o meu rosto).

- Você deve ser Anna, Prazer eu sou Gabriel! (Disse o homem que estava sentado em meu sofá, ele era alto, bonito e barba cerrada, seu olhar era intimidador. Atrás dele tinha mais 3 homens, todos de terno com grandes armas em suas mãos).

- Oque está acontecendo aqui? Porque meu pai está assim? (Digo olhando para Gabriel indo até meu pai, mas no fundo eu sabia que meu pai tinha se envolvido com aquelas pessoas por dinheiro).

- Seu pai deve muito dinheiro para o meu chefe, e ainda não pagou, ele já foi cobrado algumas vezes mas sempre enrola, e hoje era o prazo final.

- Por favor não o mate, quanto ele te deve? você pode dar mais algum prazo? Eu irei tentar conseguir o dinheiro! (Digo indo até Gabriel o implorando.)

- Doce Anna, seu pai já teve muito tempo, e acredito que você não tenha todo o dinheiro!

- Eu arrumo o dinheiro, por favor me fale! (digo já desesperada).

Mesmo meu pai não sendo um bom pai não gostaria de velo morrer na minha frente daquele jeito.

- O seu pai deve 50 mil euros ao meu chefe, você tem esse dinheiro, Anna?

- Por favor me dê algum tempo eu vou tentar arrumar o dinheiro. (Digo chorando).

- Anna, Anna, Doce Anna, acho que você não me entendeu, ou seu pai nos paga agora ou ele vai morrer, é simples!(disse Gabriel levantando do sofá e retirando uma arma da cintura).

- Espere! (Disse meu pai com dificuldade).

- pai...

- Cale a boca Anna, eu tenho uma proposta (disse meu pai tentando olha para Gabriel).

- Anda, diga-me qual sua proposta, já vou lhe adiantando minha resposta é dinheiro na minha mão ou caixão para você! (Gabriel se abaixa na nossa frente e levanta o rosto do meu pai com o cano de sua arma)

- Leve Anna com você! Leve ela como forma de pagamento. (ele fala implorando a Gabriel)

- Pai, não! Por favor! Como assim? (digo olhando assustada para o meu pai que nem em minha cara olhava).

- E porque eu iria aceitá-la como pagamento? E se eu aceitar quem disse que Luca vai aceita essa proposta? ( Luca é o chefe)

- Por favor não me mate e a aceite, eu não me importo oque você vai fazer com ela, colocar para trabalhar, ser usada por você, isso não me importa, mas a aceite e perdoe minha dívida!

Gabriel...

"Como assim? Esse idiota está me oferecendo a própria filha? Que velho desgraçado, nojento. Eu deveria matá-lo aqui agora. Aaa oque eu faço?"

Resolvo ligar para Luca, apesar de tudo a dívida deve ser paga, e se esse boato circular por aí a reputação dele não ficará nada boa.

Olhando para Anna sinto pena de vê-la nessa situação, o pai um vagabundo que não cuida da família e prefere dar sua filha em troca de sua dívida.

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