Capítulo 16

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Já Fazem horas que estou aqui presa, com esses homens me olhando. A dor que sinto não é mais dor física e sim na alma, não me deixaram ir ao banheiro, acabei fazendo xixi na roupa, e não me deram comida ou água, me sinto fraca e zonza, tenho dificuldades para me manter acordada, mas não posso dormir pois o medo me atormenta.

- Ei você ( fala um dos homens de Sérgio)

Tento levantar minha cabeça, nesse momento estou deitada nesse chão frio, apenas com minhas roupas intimas.

- Coma (ele joga a comida no chão)

Ele me olha com desprezo e sai de perto, eu estava morrendo de fome então acabo comendo aquela comida. A dor em meu peito fica cada vez maior, sinto que nunca vou sair daqui.

- Que nojo, como você pode comer essa comida Anna, cadê aquela pose toda que você tinha na festa?(Sérgio me empurra com seus pés)

- Você vai pagar por tudo isso(falo com dificuldade)

- E quem vai me fazer pagar? você? Luca? Entenda Anna, eu sou o poder, eu sou o Rei, e ninguém me tira do meu trono.

Eu o olho com todo o ódio que sinto em meu corpo.

- Não me olhe assim(ele Acerta um tapa em meu rosto)

- Nossa você esta fedendo, alguém por favor, leve ela para tomar um banho, eu não aguento esse cheiro, desse jeito não vou acabar vomitando( ele fala saindo do local)

Logo um de seus homens chega perto de mim,  me segura pelo braço e sai me arrastando pelo local, me levando até um banheiro.

- Anda, toma banho(Fala aquele homem)

- Você pode sair, por favor!(falo com educação)

- Não mesmo, anda logo!(ele sorri de canto)

- Mas você vai ficar aqui enquanto eu tomo banho?

- Qual o problema? Anda que você está fedendo, e eu não tenho tempo.(ele revira os olhos)

Ligo o chuveiro, a água estava gelada, e eu começo meu banho, meu corpo doía muito e aquela água gelada não estava ajudando.

Aquele homem me olhava com um olhar malicioso, terminei meu banho rápido, ele me entregou a toalha e um par de roupa. Me troquei ali mesmo e voltamos para o local de antes.

Luca...

Já está indo para o terceiro dia que Anna foi levada, e nada de encontrá-la, Gabriel está fora todos esses dias e nada ainda, eu já não sei mais a quem recorrer, está ficando cada vez mais difícil.

Batem na porta.

- Entre (minha voz sai desanimada)

- Sou eu, como você está?(fala Gabriel entrando)

- Nada bem, e você?

- Não estou muito bem, e ainda não consegui achar nada(fala se sentando)

- Ele não pode ter sumido, eu vou achá-lo(respiro fundo)

Batem na porta

- Senhor, licença(fala um de meus homens entrando na sala)

- Pode falar

- Mandaram entregar esse telefone aqui(me levanto rapidamente)

- Quem entregou(falo já alterado)

- Era entregador de aplicativo, ele disse que foi chamado no app, e pediram para entregar aqui, ele disse que não tinha ninguém no local, apenas uma caixa com dinheiro e um bilhete.

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