15 - Estou vendo a dor, estou vendo o prazer

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Para uma melhor experiência, recomendo ler ouvindo a música
PILLOWTALK - ZAYN
Playlist da fic está disponível na BIO!
Aproveitem!

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O trajeto até o dormitório de Hayun foi o mais difícil. Parece que dá casa de Eunwoo até os prédios do campus se passaram dez horas. Se demorasse mais tempo, eu não iria me responsabilizar pelo que ia acontecer.

E seja lá quem for assistir as imagens das câmeras de segurança do elevador, se for um pouco pervertido, vai adorar ver nossos amassos naquele cantinho.

O jeito que Hayun desmanchava quando minha boca encontrava a pele exposta do pescoço dela e beijava ali, passando minha língua até chegar perto dos seus seios estava me deixando maluco. Eu mesmo me sentia derretendo quando ela enfiava as mãos por dentro da minha blusa, me puxava pela cintura e cravava as unhas sem dó nas minhas costas quando eu puxava de leve o seu cabelo e mordia sua boca.

Tropeçamos pelo corredor até chegar na porta do dormir. Hayun se atrapalhou na senha, em parte porque eu a agarrei por trás e beijei seu pescoço. Quando ela finalmente conseguiu, a primeira coisa que fiz foi jogar bem longe a bolsa e minha jaqueta. Agarrei Hayun, ela segurou meu pescoço e deu impulso para subir no meu colo. Caminhei com ela até o quarto, sem parar os beijos, e bati a porta atrás de mim quando entrei.

Eu não sabia se deveria dizer alguma coisa naquele momento. A possibilidade de o que eu dissesse acabasse com aquilo me dava medo, eu não queria parar, eu não podia, eu precisava de Hayun. Houve muito tempo que eu esperei para tocá-la novamente.

Ela tirou minha blusa e por alguns instantes parou para observar meu tronco nu.

— Estou em forma não é?

— É o que vamos ver.

Eu não queria ser bruto, mas era impossível me controlar. Acabei empurrando Hayun até a parede, as costas dela bateram ali e fizeram um barulho alto. Me separei do beijo, mas ela não parecia ter se importado.

Me perdi no seu rosto, em como ela ficava ainda mais bonita sob a luz do luar. Falando assim parece muito clichê, ainda assim, não sei se há uma definição melhor. A lua está tão forte na noite quanto o sol no dia, e Hayun impressionantemente fica bem sob as duas luzes.

Encostei minha testa na dela, minha mão segurava sua cintura, deixando um carinho ali. Eu só queria aproveitar aquilo, sentir cada momento.

— Eu não fazia ideia do quanto eu precisava disso. De você. — disse, com os olhos fechados.

Hayun segurou a minha cintura e roçou os lábios nos meus.

— Você não está sozinho nessa. Eu também.

Encarei seus olhos, sinceros. Pela primeira vez em anos desde que tudo aconteceu eu sentia que ela estava sendo verdadeira. Mas ainda havia algo ali, uma coisa no fundo deles, gritando para mim, mas eu não consigo entender.

— Eu tenho tantas perguntas. Acho que esse não é o melhor momento.

— Não mesmo. — ela riu. Seu semblante ficou sério e ao mesmo tempo triste. — Vamos só... só aproveitar essa noite, por favor. Você me disse pra esquecer que te odeio, esqueça também que me odeia. Só por essa noite, vamos agir como se nada de ruim tivesse acontecido.

Eu percebi o nó na garganta dela e queria dizer que eu não há odeio. Sim, eu fiquei magoado, mas nunca conseguria odia-la. E eu queria isso, queria muito.

Procura-se uma acompanhante para Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora