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À noite

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À noite.

Diego, Isabella, Meire e Lucinda  estão em  casa, Giovana vai com eles, estão sentados no sofá, conversando, quando toca a campainha. Lucinda levanta e abre a porta. Eram Murat, Katina e Karina, a neta do casal. Karina, uma  moça loira, cabelos compridos, usa óculos,  está usando uma blusinha branca, jaqueta jeans  e calça jeans, uma leve maquiagem. Eles vão até a sala.

—Fiquem a vontade!  —Diz Lucinda sentando ao lado de Meire.

—Oi minha irmã, oi Murat.  Karina quanto tempo, está linda!

—Olá  —Diz Diego

Giovana apenas olha.

—oiiii Ka!!!! Oiii madrinha oiii padrinho Quanto tempo prima!

Isa abraça katina e Karina.

—Oi prima  saudades!

— E eu não ganho um abraço? Cadê o abraço em seu velho padrinho aqui? — Pergunta Murat abrindo os braços.

Isa empolgada.

— Claro que sim padrinho.

Isa abraça Murat.

— Gente essa é Giovana minha amiga.

Eles  olham Giovana.

—Oi Giovana, muito prazer, sou Karina!

— Oi Karina,  muito prazer! —Diz Giovana sorrindo.

—Muito prazer, Karina!  —Diz Katina  ao lado de Murat.

—Prazer!  —Diz Murat com braço no ombro da esposa.

— Vocês duas se parecem!  —Diz Giovana se referindo a Katina  e Karina.

— Obrigada, querida! Todos dizem isso!  —Diz Katina   sentando.

Murat senta ao lado da esposa.

Karina senta.

—Tem uma foto da Katininha  quando era jovem, quando tinha a idade da Karina  na verdade, é muito parecida com Karina.  — Diz Murat

— Parecem mesmo amiga são muito linda as duas né?

Isa sorri.

— Karina  você estava fazendo o que nos Estados Unidos,  Karina?  —Pergunta Meire

—Estava  estudando   Decoração  de Interiores.

—Tenho a certeza que será uma ótima decoradora. — Diz Meire sorrindo.

— Minha neta é ótima!  —Diz Katina orgulhosa  da neta.

—Nossa que legal prima,você é bem estudiosa sempre foi isso é muito bom. — Fala Isa no colo de Meire.

— Você também amiga.  Lembro de quando a gente brincava de desenhar e pintar, era tão legal.

— E também sapecas..Lembro uma vez a Isa desenhou na parede  da sala com pincel rosa e você, Karina  pintou algumas almofadas. Nossa! Custou pra sair.  — Fala  Meire rindo.

— Eu lembro, tia!

—Pior mamãe eu já pintei a parede com batom também. — Fala Isa rindo.

— A Isa sempre pintava  as paredes, era com tinta, batom, canetinha....depois mandei lavar e demorou um tempão  pra sair.  —Conta Meire.

—Eu não fazia nada, pois não vejo nada desde fiquei cego, minha vida, ficou  monótona e sem graça.  —Diz Diego desanimado.

Meire segura da mão de Diego.

— Filho, não pensa assim, mesmo não ter feito o que sua irmã fazia nem o que faz o que ela faz, você tem muitas qualidades, filho. Pode tocar e sei que toca violão muito bem, mesmo sem ver.

— Não acho que sou bom, mãe! Minha irmã toca teclado melhor do que eu.

— Eu não acho maninho,você toca muito lindo eu não toco tão bem assim.

—Vocês dois tocam muito bem, filhos!  —Diz Meire toda orgulhosa.   —Meus filhos tocam perfeitamente bem. Isa toca teclado perfeito e Diego  toca violão perfeito. -—Diz Meire se gabando.

— Vocês poderiam  tocar pra nós?  —Pergunta Karina

Eles sorriem, Lucinda pega o teclado e coloca  frente a Isabella, depois pega o violão e entrega a Diego.  Isabella e Diego  começam a tocar a música “trem bala” nos instrumentos,  Diego  tocando violão sentindo as cordas e Isabella tocando teclado no colo de Meire.

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Enquanto isso,  Flay se encontra com Leôncio em um restaurante. Flay havia mudado seu visual: pintou o cabelo de preto e fez alguns cachos.

— Boa noite! — Diz Leôncio se levantando e estende a mão.

— Boa noite! — Aperta a mão dele e sorri.

— Está muito bonita!  Gostei do novo visual!

— Fazia um tempo que queria mudar um pouco! — Diz ela se sentando.

— Eu gostei! Antes estava linda, agora ficou mais ainda.

Flávia sorri. O garçom serve  o prato de entrada: pãezinhos com molho com ervas finas e maionese.  Eles comem enquanto conversam, bebem champanhe sem álcool.

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Após  Diego  e Isabella tocarem seus instrumentos, são aplaudidos  e elogiados por seus  talentos artísticos. Meire pega um álbum de fotografias na estante e senta novamente no sofá. Ela começa a mostrar as fotos a todos e a relembrar todos os momentos vividos. A primeira foto que pega, é  uma foto de Isabella quando tinha 9 anos de  idade,  estava em uma pracinha,  com um vestido preto, tinha uma franjinha.  Estava sozinha na foto e sorrindo. 


— Essa foto da Isa, tirei quando a levei na pracinha, deixei o Diego  com a madrinha  dele a  Dolores, mais conhecida como Lola, que, infelizmente não está mais conosco e levei a Isa.. Lembro que nesse dia, a Isa pediu para comprar um algodão-doce, comprei e ela  se lambuzou  toda e depois  conversou com outra criança chamada Caroline,  da mesma idade, gordinha e brincaram a tarde toda.


Giovana olha a foto.


— Que lindinha! 

— Uau amiga..que linda! Você era tão fofinha! — Comenta Karina  olhando a foto.


— Ah gente mais ou menos eu tinha franjinha detesto franjinha, por isso deixei crescer.

— Ah amiga,  mas você era fofinha,  eu gostei!Além de linda até hoje.  — Diz  Karina.  — Eu era muito magra  e feia.

— Que isso, minha neta! Você era linda e ainda é! —Diz Katina.


—  Era linda mesmo.  Tem uma foto aqui sua e da Katina. Vou procurar e vão verem como eram parecidas. — Diz Meire folheando o álbum.

Meire encontra as fotos.

— Aqui essa é a Katina e essa a Karina. 


Ela mostra duas  fotos de Karina, uma foto atual e Katina estava um pouco  amarelada por causa do tempo. Karina com cabelos abaixo do ombro e Katina também com cabelo abaixo do ombro.  Ambas loiras,  com mesmo feitil  de rosto.

— São parecidas mesmo. — Diz Giovana

— Vó,  quando a senhora tinha a minha idade,  você era igual a mim mesmo.  Quando anos você tinha nessa foto?

— Tinha 15 anos, minha neta! A mesma que você nessa foto. Meu cabelo agora está mais comprido do  que nessa foto.

Isa sorri.
—Nossa muito parecidas madrinha, eu queria ser magra igual era na infância,  mas não consigo.

— A secretaria da  Judith parece que pesa 80 quilos. Eu achei ela muito bonita. — Diz Giovana.

— A Luiza  é linda amiga,eu gostei muito dela você gostou?

— Eu gostei  sim, ela é muito simpática.

— Essa sou eu com Diego  nos braços.


Diego  fica triste por não poder ver.

— Queria eu mamãe! — Fala Isa no colo de Meire.

Meire  olha Diego e segura das mãos dele. Olha para Isabella.

— Filha,  peguei você no colo  desde que te encontrei e tem foto  sua em meu colo — Diz ela folheando o álbum. —Você com 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 , 14, 15, 16, 17, 19 e 20. Praticamente desde que você chegou em minha vida.  — Diz mostrando as fotos.

— Uau! Que linda, prima!

— O importante não são os laços de sangue, se carregou em ventre, se  carregou  quando era bebê  ou pegou no colo depois e sim os laços do coração,  o amor  e carinho  materno que permanece  entre mães e filhos(as) independente se e são sanguíneos. — Diz Giovana dando um suspiro. —  Algo que nunca tive. Sempre fui tratada com ódio e rancor além de violência.

—Exatamente  isso, Giovana! — Comenta Meire.

— Eu fico muito triste pela minha amiga,  mamãe.  A Giovana merece ter uma mãe de verdade que dê muito amor pra ela.

— Giovana  não fica assim, Deus jamais desempara, ore muito e algum dia você terá pessoas que te amam de verdade. Você  tem bom coração  e não deve desistir dos seus sonhos jamais. Como você  disse,  o que importa mesmo, são os laços do coração e o amor seja materno ou paterno  por seus filhos, o amor que vem do coração.  Além de amar igualmente  e compartilhar esse amor. Não ter sentimentos de ódio, rancor, inveja, ciúmes  e  qualquer outro negativo, pois isso, faz mal a nós  mesmo.  Vamos vibrar somente no amor e na luz.  — Comenta Meire abraçando Isabella e Diego  com carinho.

— Você  está certa, mi  amor! — Diz Lucinda. — Vamos vibrar no amor e jamais julgar os outros, não temos esse direito. Se não concordamos com o comportamento dos outros, o melhor a fazer é nos afastar  e deixar pra ela, vivermos nossa vida sem culpa e com amor no coração.

— Com certeza,  mi  amor. E viver seguindo  os ensinamentos  de  Jesus. — Diz Meire abraçada em Diego e Isabella.

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No restaurante.

Leôncio e Flávia estão conversando e jantando, quando Leôncio pega um objeto embrulhado em um papel vermelho decorado com corações.

— Para você! — Diz entregando.

— O que  é? — Diz pegando.

— Abra!

Flávia abre e vê uma caixinha em formato de coração.

— O que é isso? — Pergunta tentando abrir.

Leôncio não responde e ela abre. Surpreende com um lindo anel de  pérola.

— Que lindo! — Sorri.

— Antes de te conhecer, era um homem totalmente diferente: era frio,  incompreensível  e impossível.  Mas depois que te conheci,  sou um novo homem, sinto-me mais compreensível, sensível,  fiel a meus sentimentos, meu coração nunca mais foi o mesmo. Agora ele bate num ritmo diferente, pois estou apaixonado por você e tudo o que quero, é te fazer feliz e estar a seu lado para cuidar e te protegê-la. Claro, que te respeitando suas vontades e sentimentos.  — Ele pega da mão dela.  — Pela felicidade do meu coração, quer namorar comigo?

Flávia se emociona, coloca a mão no rosto e olhos, limpando seus olhos.

— Você me pegou de surpresa, não imaginava  essa pergunta!

— Tudo bem, acho que fui um pouco imprudente, me empolguei. Se você,negar, vou compreender. Afinal, na vida, devemos aprender com o não.  Continuando com a sua amizade,já fico satisfeito. E se algum dia, quiser namorar comigo, estarei te esperando.

— Eu não te respondi  a sua pergunta!. — Diz pegando o anel e admirando. — Amei esse anel. Você quem comprou ou era de algum familiar?

— Eu comprei sim, achei que combina com você!  Pode ficar com esse anel como presente de amigo, caso sua resposta for na. 

Flay sorri, olha ele e acaricia seu rosto.

— A minha resposta é sim! Podemos sim tentar namorar. Afinal, você se mostrou diferente do Marcelo e de um ex-namorado.

Leôncio sorri, pega o anel e coloca no dedo dela.

— Prometo lhe fazer a mulher mais feliz e vou lhe respeitar. Afinal, eu confio em você!

— Eu também prometo o mesmo!

Leôncio segura de seu queixo e a beija.

Continua...

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