Isabella, uma menina que adora fazer amizades, unida a sua mãe Meire que a adotou quando tinha 7 anos de idade. Antes de ser adotada, aos 6 anos, vivia com seus pais Sara e Henrique, mas os dois sofreram um acidente de carro e não resistiram. Os dois estavam viajando a negócios, Isabella ficou com a babá chamada Clarisse. O acidente parecia provocado, mas nunca se provou nada. Clarisse, babá de Isabella, uma mulher vulgar, nunca cuidou bem de Isabella, a deixava com fome, não a deixava brincar e muito menos ficar perto de outras crianças e a deixava sempre sozinha quando os pais saiam para trabalhar. Até os 7 anos, Isabella vivia sempre sozinha. Depois com a morte dos pais, uma vizinha, percebeu que a menina sofria muito e com o descaso da babá, foi até a casa de Isabella para falar com ela, entrou na casa, Isabella estava sozinha e sentada no chão chorando, encolhida. A vizinha, chamada Meire se aproxima da menina, sentando a seu lado e a colocando em seu colo, abraçando bem forte, colocando em seu peito e confortando.
– Não chora, minha pequena, tudo vai ficar bem. – acaricia sua cabeça. Isabella mesmo com 7 anos, contou a Meire tudo o que se passava naquela casa Meire horrorizada, não permitiu mais Isabella naquela casa, levantou com Isa no colo e a levou para sua casa. Pretendia adotar Isabella como filha. Conversou com um advogado e denunciou a babá na qual ela foi presa. Quando Meire adotou Isabella, uma tragédia havia acabado de acontecer: seu marido e filha morreram em um acidente de carro e seu filho Diego ficou cego. Isabella preencheu o vazio em seu coração após a perda dos dois entes queridos em sua vida. Agora, Meire e Isabella vivem felizes em uma casa humilde junto com Diego, um rapaz cego e toca violão para dar um pouco de ânimo em sua vida.
TEMPOS ATUAIS.
NOVEMBRO/2022
Meire, Diego e Isabella estão na sala, sentados no sofá.
Diego tocando violão com olhar reto apenas sentindo com os dedos as cordas do violão. Isabella sentada no colo de Meire. A empregada, uma mulher humilde e simples, considerada de família, escuta Diego tocar.
– Mamãe! Meu irmão toca perfeitamente eu admiro muito ele.
A empregada Dalva se aproxima com um prato de bolinhos de chuva.
– Vem cá tia Dalva senta aqui com a gente. – Comenta Isa pegando um bolinho de chuva.
– Nem sei se devo me sentar aí junto, vocês são meus patrões e eu não passo de uma empregada.
– Ah! Não diga isso, você é como da família. – Comenta Meire.
– Minha mãe tem razão, tia Dalva. – Diz Diego estendendo a mão para frente. – Sinto que você é uma mulher maravilhosa, sua voz revela uma mulher simples e generosa.
– Com certeza maninho, a tia Dalva é uma fofa, uma empregada maravilhosa responsável amorosa.
– Ah! Obrigada, vocês que são pessoas maravilhosas.
– E seus filhos, tia Dalva? Aurora e Martin? – Pergunta Meire.
– Aurora está estudando Fotografia no Rio de Janeiro e Martin... – Deixa uma lágrima cair. – Esse não sei onde anda e pior que esqueceu que existo.
– Sinto muito, tia Dalva, às vezes as pessoas não sabem valorizar o que tem e mais a frente vão se dar por conta, desejo que seu filho logo perceba isso. – Comenta Diego.
– Também espero tia Dalva, seu filho uma hora vai perceber.
Isabella abraça sua mãe Meire.
– Eu tenho a melhor família do mundo. – Comenta a jovem.
– Ah! E você uma filha maravilhosa. – Comenta Meire abraçando a filha em seu colo. – Sou grata por você ter aparecido em minha vida, em ter encontrado você. Logo que vi você sentada sozinha naquele chão daquela casa, percebi que precisava de mim e decidi cuidar de você para sempre. – Diz ela abraçando a filha com carinho.
– Mesmo não sabendo como Isa é fisicamente, sinto que é uma irmã maravilhosa, sinto seu coração puro e uma pessoa iluminada. – Comenta Diego.
– Você é o melhor irmão do mundo Di. E você mamãe nunca vou te deixar te amo até o fim.
Isabella coloca o cabelo para o lado.
– Você sempre quis fazer trança no meu cabelo né mamãe? Eu nunca deixei.
– Sim, minha filha! Seu cabelo é tão lindo e você é linda, ficaria linda com uma trança comprida.
– Sim, minha filha! Seu cabelo é tão lindo e você é linda, ficaria linda com uma trança comprida
– Oh mamãe! Parece que sou sua boneca ou é impressão minha?
– Você é minha boneca, minha princesa que tanto amo e me faz tão feliz. – Diz Meire abraçando a filha com carinho.
– Você é minha rainha. – Diz a jovem sentada no colo de sua mãe.
Isabella lembra de algumas torturas psicológicas e sente vontade de chorar mas não chora e respira fundo.
– O que foi, minha princesa? – Diz a mais velha segurando as mão da filha.
– Está tudo bem mamãe, estou bem.
Meire acaricia rosto de Isabella.
– Você ficou triste, pelo menos me pareceu.
– Senti a voz da Isa aflita e triste. – Comenta Diego.
– Eu estava pensando nas torturas que sofria nas mãos daquela mulher era horrível a minha progenitora nem ligava para o que acontecia e eu só queria carinho.
– Oh! Minha princesa. – Diz Meire abraçando Isa com carinho. – Nem deve mais pensar em seu passado. Aquela sua babá está presa e nunca mais te fará mal, quanto a sua progenitora, era uma infeliz que não sabia valorizar o encanto de filha que tinha, uma imatura e irresponsável. – A mira nos olhos. – O importante agora que sou sua mãe e estarei para sempre a seu lado, mesmo não tendo mesmo sangue, te amo como estivesse saído de mim. Você é a melhor filha que uma mãe poderia ter. – Deixa una lágrima cair lembrando de sua outra filha morta. – Você preencheu o vazio dentro de mim e espero que esteja sempre a meu lado.
– Eu estarei com você até o fim da minha vida mamãe, você é tudo pra mim.
Isabella deita no sofá colocando a cabeça na perna de sua mãe.
Diego estava no sofá ao lado.
– Maninho está tudo bem?
– Está sim, maninha. Apenas ouvindo vocês conversar e lembrando quando era criança e quando enxergava antes da sua chegada. Depois que perdi a visão meus amigos se afastaram de mim, principalmente a Giovana. Sumiu sem dizer nada.
– Oh! Meu filho, Giovana era uma menina metida. Quando Isa tinha 9 anos, ela aprontou, você estava dentro de casa, não te avisei para evitar seu sofrimento, mas ela assustou sua irmã com saco de lixo a fazendo acreditar que era um cachorro, quando vi, xinguei tanto Giovana que ela nunca mais veio aqui além de eu já ter visto aos beijos com outro rapaz.
– Essa Giovana é muito chata. Eu já tinha medo de cachorro ela me fez piorar. – Comenta Isabella.
– Eu dei a maior bronca naquela Giovana que nunca mais se aproximou de nós. Filho, não falei nada para evitar seu sofrimento.
– Tudo bem, mãe. Se Giovana gostasse de mim, ela não assustaria minha irmã como fez e teria se preocupado comigo.
A campainha toca.
Dalva levanta e vai atender. Eram amigas de Isa: Flávia e Mônica Maria. As meninas entram .
– Oi Isa oi tia oi Diego – Diz Mônica.
– Oi amiga oi tia oi Diego – Diz Flay.
– Oi meninas. Fiquem a vontade. Que bom ver vocês.
– Oi meninas.
– Oiii amigas tudo bem? Que bom ver vocês! A Vivi não pode vir com vocês?
Mônica e Flay sentam.
– Ela está trabalhando até tarde hoje na escola e não deu para vir, mas mandou abraços e disse que sábado vem.
– Isso é ótimo. Sábado vocês estão convidadas para uma festa do pijama. Minha filha adora um evento desses. – Convida Meire.
– Eu aceito. – Diz Mônica.
– Também aceito e tenho a certeza de que a Vivi também vai aceitar. – Responde Flay.
– Vocês são maravilhosas, amo estar com vocês, vamos jogar todos juntos?
– Claro, amiga. Qual jogo? – Pergunta Flay.
– Obrigada tia Mei por sempre nos receber tão bem em sua casa. – Diz Mônica.
– As amigas da minha filha são sempre bem vindas em minha casa.
– Vamos até meu quarto escolher os jogos.
Isabella e suas amigas levantam e vão até o quarto. Olham o armário de Isabella cheio de jogos. Mônica escolhe o CLUE. Flay escolhe o Pictiinary(de desenho). Isa banco imobiliário.
– Vamos jogar CLUE primeiro.
CLUE era um jogo de detetive. Cada uma pega um jogo e saem do quarto voltando para a sala e sentam no tapete.
– Quem você quer ser, mamãe? A Senhorita Scarlet,a senhora Pikouk, a governanta White o coronel Mustard, professor Ploom ou o padre Green?
– Hum.. Ah! qualquer um, minha filha, pode ser a Scarlet.
– Para mim pode ser o coronel Mustard – Diz Flay.
– Eu a Pikouk – Diz Mônica
– Ok eu fico com a velhinha. – Diz Isa rindo.
– Então vamos começar. – Comenta Flay.
Diego escolhe o professor. Jussara embaralha as cartas da pessoa lugar e arma e coloca num envelope. Todos começam a jogar se divertindo muito. Meire e Dalva ajudam a Diego. Após esse jogo, Meire e as meninas jogam pixtinary .
– Tenho certeza que a Flay ganha ela é ótima em desenhar. – Comenta Isabella.
Meire começa. Pega uma carta vê o que tem que desenhar,pega o papel e uma caneta e começa a desenhar.
– Que isso mamãe? Um bicho?
– Não é um bicho, não, minha filha. Vou dar uma dica: é um objeto
Isabella dá risada.
– Achei que era um pato! Gente olha isso.
– Eu não faço a mínima ideia. – Diz Flay.
– Também não sei - diz Mônica.
– É uma chaleira - responde Meire.
– Misericórdia, mamãe ! – Ela dá risada. – Está muito feio.
– Não sou boa em desenhar, minha filha.
Diego apenas escuta e fica triste, por não poder participar da brincadeira, por causa de sua cegueira. Dalva olha ele e o segura de sua mão.
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Em outra localidade.
Giovana, Gabrielle, Beatriz e Lauren estão tomando sorvete em uma sorveteria e conversando.
– Gio, você terminou com Diego mesmo? – Pergunta Beatriz.
– Eu nunca tive nada com aquele nerd e agora cego muito menos. Deus me livre. Como seria minha vida com um garoto cego? Teria que estar com ele atendendo a tudo o que ele quiser, não tenho vocação para babá.
Gabrielle encara séria.
– Olha Giovana cegos podem ter uma vida independente sim, entendeu? Podem fazer tudo o que quiserem.
– Ah é? E como Gabrielle? – Pergunta Giovana debochada.
– Fazendo muito mais do que você, que não passa de uma patricinha mimada e não sabe fazer nada sozinha.
Giovana levanta com uma casquinha de sorvete na mão.
– Ei como se atreve falar isso, Gabrielle? Sabe com quem está falando? Sei muito mais do que você,meus pais são os mais ricos do país e posso processar você e sua família inteira.
Gabrielle levanta com uma casquinha de sorvete de chocolate.
– Ah! Não me diga! Você pode ser até filha da rainha da Inglaterra que não tenho medo de você e não passas de uma mimadinha que não sabe fazer nada, sua vadia.
Gabrielle coloca o sorvete na blusa de Giovana e pega o outro sorvete das mãos dela e coloca no cabelo da garota.
– Sua imbecil! Você me paga, Gabrielle!
Gabrielle ri.
– Bye bye, queridinha!
Gabrielle sai da sorveteria rindo. Todos presentes começam a rir inclusive suas amigas.Continua...
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Laços do coração
Fiksi PenggemarIsabella perdeu os pais quando era criança, mas encontrou uma nova mãe aos sete anos e com ela, vive feliz, cheia de sonhos e felicidade e irá mostrar a todos que o mais importante são os laços do coração.