Capítulo 14

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— A semana passa voando, com muitas tarefas para fazer na mansão e com os preparativos para o evento de amanhã. Estive tão ocupada que não tive oportunidade de encontrar o Igor nos últimos dias, apesar de sempre procurá-lo com os olhos a cada mudança de ambiente.

Como alguém pode sumir dentro da própria casa?

— Julia — Catarina se aproxima com um molho de chaves em suas mãos —, por favor vá até a área da piscina e abra a sala de máquinas, traga para fora as mesas e cadeiras lá guardadas. Lave-as com a mangueira e sabão. Houve uma mudança de planos e o evento será ao ar livre.

— Tudo bem — respondo prontamente e me preparo para o aguaceiro, prendo meu cabelo em um coque alto e sigo para a piscina, mas nada iria me preparar para o que eu veria a seguir.

Igor está saindo da água, vestindo apenas uma sunga. As gotas de água que escorrem pelo seu corpo me deixam complemente hipnotizadas e sigo algumas delas enquanto percorrem seu corpo bronzeado e definido. Uma das gotinhas safadas vai do tórax, passa pela barriga lisa e torneada, parando somente ao encontrar o tecido da sunga. Meus olhos descem um pouco mais e me delicio com a imagem que deixa pouco espaço para a imaginação.

Na noite em que o vi em seu quarto, não pude observá-lo com atenção, pois foi por uma pequena abertura na porta e em um ambiente mal iluminado. Agora é diferente. Posso ver cada centímetro do seu corpo perfeito. Seu tórax largo, abdômen definido e coxas grossas estão me deixando com a respiração acelerada, e se não fosse pelo emprego que tanto preciso, seria capaz de cometer uma loucura.

— Srta. Julia — Igor pronuncia meu nome com a voz mais rouca que o habitual, quase como um rosnado.

— Sim — é só o que consigo responder sem gaguejar — meus olhos ainda fixos no seu volume dentro da sunga.

— Aqui em cima, senhorita — subo meu olhar que se prende ao dele, e sua expressão é de... fúria?

— Oh... Sinto muito! — Estou muito envergonhada e fico sem saber como agir e o que dizer.

Escolho não dizer nada. O que poderia ser dito? Abaixo minha cabeça completamente constrangida e sigo até a sala de máquinas que fica um pouco mais adiante de onde ele está. Paro em frente a porta e rezo para que encontre logo a chave. Tento uma, depois outra e nada. As mãos tremendo dificultam o processo.

— Por favor... Por favor... — digo para mim mesma torcendo para que a sorte me agracie com a chave certa.

Sinto uma respiração quente em minha nuca e meu corpo inteiro estremece.

— Deixe-me te ajudar — a voz de Igor ecoa por todo meu corpo me deixando excitada.

— Não precisa, tudo bem. — Digo sem coragem de me virar e encarar seus olhos.

Igor dá um passo à frente, colando nossos corpos. Ele passa os braços por volta de mim e suas mãos encontram as minhas. Sinto seu volume pressionar meu quadril e involuntariamente um gemido escapa da minha boca.
A situação que antes era constrangedora, agora fica insuportável.

Como reação ao som que escapou de mim, ele pressiona seu membro duro ainda mais firme em minha bunda, encaixando-a em sua ereção. Nesse momento perco completamente a sanidade e inclino minha cabeça para trás, implorando por proximidade.

Com um movimento lento, ele solta meu cabelo do coque que havia feito anteriormente e coloca o nariz entre eles, inspirando profundamente, sentindo meu perfume. Igor permanece ali por alguns momentos, como se estivesse decidindo o que fazer a seguir. Imploro mentalmente para que a porta abra e ele me jogue em cima de uma das mesas e me foda com força, mas não é isso que acontece.

O MagnataOnde histórias criam vida. Descubra agora