O silêncio de Sapphire - ABO | LS ✔️

Capítulo 21: It's you

"If I'm ever gonna fall in love, I know it's gonna be you. Met a lot of people, but nobody feels like you."

Harry.

- Quem você matou? - Lucy se assustou quando entrei no laboratório, totalmente alterado e banhado em sangue.

- Todos. - Respondi.

- Todos? - Ela ergueu as sobrancelhas.

- Sem perguntas, eles iam machucar meu ômega. - Sentei na cadeira tirando a camiseta. - Faz logo isso! - Rosnei.

Estávamos prestes a fazer uma injeção com base nos meus feromônios, visando reduzir o cheiro e os desejos sexuais do Louis. Dessa forma, eu poderia ajudá-lo de outra maneira sem me descontrolar ou machucá-lo.

- Se rosnar para mim novamente, eu vou te dopar, e você só vai acordar daqui três dias. - Ela ameaçou, amarrando um elástico em meu braço, para coletar meu sangue, que seria a base para o feromônio. - Abre e fecha a mão.

Fiz o que ela pediu e tentei relaxar fechando os olhos.

- Ele me chamou, eu o escutei, mas não sabia onde ele estava, se o Príncipe não tivesse me avisado.... Se eu não tivesse chegado antes... Onde vocês estavam? Deveria estar com ele!

A vontade de atribuir a culpa a alguém era forte, mas ficava claro que a responsabilidade era minha por tê-lo deixado, consciente do risco iminente de entrar em cio a qualquer momento.

Lucy tirou meu sangue e colocou em uma espécie de freezer.

- Posso ver seus olhos? - Concordei. - Harry, a assistente do Louis é a Margot Dukagjin, nós ficamos esperando eles, mas não apareceram.

- E quem é essa? - Segui a luz da lanterna, eu sentia minha pupilas quentes, eu ainda estava alterado meus olhos ainda estavam dourados.

Conseguir controlar o lado lúpus já era difícil, mas quando um ômega em cio estava em meus braços, parecia impossível.

- Consegue controlar seu lobo? - Neguei esperando sua resposta. - Passou o seu último hut com ela.

O cheiro do Louis estava em mim como se fizesse parte, sua lubrificação natural chegou a molhar minha camiseta, eu estive tão perto de tê-lo em minhas mãos que chegava a ser loucura pensar no quanto eu estava duro.

Ao todo, eu nem lembrava o rosto da tal moça, Margot Dukagjin.

- Como ele foi parar lá? - Perguntei observando ela fazer a tal injeção.

Lucy revelaria ser uma excelente cientista, já que seus anos dedicados ao estudo de biologia, farmácia, física, química e bioquímica estavam sendo postos à prova naquele momento.

- Minha assistente disse que os viu indo até lá...

- Ela o levou até lá? - Levantei da cadeira.

Tentei limpar o sangue do meu rosto, usando uma toalha que estava na cadeira, mas não adiantou, o sangue estava seco e grudou em minha pele.

- Provavelmente. - Jogou uma camiseta limpa para mim. - Irmãozinho, eu sou ômega, eu sei quando Lea Beatrice está próxima do cio... Dukagjin também sabia. - Suas sobrancelhas se juntaram, com a acusação.

Tudo começou a fazer sentido. Louis não arriscaria ir ao local de descanso dos guardas, especialmente após a troca de turno, quando estariam todos lá. Além disso, ele nem sabia onde estava. Era uma armadilha. Sem remorso, acabei com todos os guardas que tentaram machucar meu ômega. Mais uma morte na minha carreira, e não faria diferença.