13 - Pingente

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Maraisa:

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Maraisa:

Assim saímos de casa, pegamos mais de uma hora de estrada. Marília segurou minha mão praticamente o caminho todo. Conversamos um pouco até eu ficar em silêncio e olhar pela janela do carro.

— O que tanto pensa? — Marília pergunta.

— Em como as coisas estão acontecendo rápido, eu diria. — Me viro pra ela sorrindo de lado.

Marília me olha rapidamente pra voltar o olhar pra estrada à frente.

— Sim está, só que você me faz querer pular todas as etapas e...

— Olha aquilo — Aponto o dedo — Uma família de porquinhos... owwnn

Coisas inusitadas que aconteciam nos momentos certos, não sabia o que Marília iria dizer, e se eu queria ou estaria preparada pra escutar.

— Bom chegamos — Marília diz enquanto parava enfrente a um enorme portão — Uma das casas do tio Michael.

— Ele não é seu tio mesmo ou é? — Pergunto curiosa.

— De consideração, ele é amigo da minha família desde que eu era pequena, pai da Luísa e meu pai eram muito amigos e sócios. Considero Luísa uma irmã.

— Entendo.

Assim entramos na enorme casa, e estacionamos o carro.

Marília havia dito que era uma 'festa' apenas para pessoas próximas. Que pelo jeito eram pessoas bem ricas também, pelos carros de luxo.

A porta da casa e aberta por um segurança da casa e realmente não havia muitas pessoas no local, logo Maiara e Luísa vem até nós. Entramos em uma conversa e logo fomos interrompidas por um barulho em uma taça avisando que alguém queria a atenção de todos.

— Queria a atenção de todos... queria agradecer na frente de todos a mulher que salvou a minha vida. Obrigada Maraisa — Michael ergue a taça e pisca pra mim.

— Esse homem me dá calafrios — Maiara cochicha comigo.

— Não e só em você irmã. — Sinto um enjoo se formar do nada em meu estômago.

Me calo com a aproximação do homem.

— Não tive a chance de te agradecer pessoalmente ainda, sei que nada que eu fizer será o suficiente, só que se tiver algo que queira e só me dizer que farei o todo possível pra poder realizar.

— Eu faria isso por qualquer um, e não tô precisando de nada. — Soou mais grossa que eu queria, só que o homem não se intimidava.

— Eu insisto, deixarei você pensar, qualquer coisa que quiser Maraisa — sorrio e saiu.

Alguma coisa eu estava deixando passar, só que eu não estava sabendo enxergar direito.

— Ei tá tudo bem? — Marília pergunta.

Marcas do passado - Malila | G!pOnde histórias criam vida. Descubra agora