27 - Sanidade

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Não falta muito pra chegar ao fim 🥹🫰🏼

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Marília:

Meu subconsciente dizia: como iria conviver com essa mulher sem afetar a minha sanidade?

E claro que eu não conseguiria deixar ela sem ver o Léo.

Eu já podia pedir socorro ao universo?

Respiro fundo e volto pra onde tinha deixado a Lua. Monto nela voltando pra casa.

Assim que chego vejo que meu carro já estava onde eu tinha deixado, sinal que Luísa já estava em casa.

Entro em casa já dando de cara com a loira mais nova na cozinha comendo.

— Onde foi com meu carro sua folgada?

— Olha o jeito que vc me trata loira aguada... fui no centro do povoado comprar biquíni que esqueci de trazer.

— Hummm

— Você não vai acreditar em quem eu vi por lá?!

— Maiara e Léo?

— Como sabe? — Me olha confusa.

— Por que eu fui ver o Léo e ele tinha saído com a Maiara.

— E como foi o reencontro com a Maraisa? — Luísa perguntou empolgada.

Penso antes de responder lembrando da morena semi nua. Uma corrente elétrica passa por meu corpo e desce até meu pau fazendo latejar. Somente Maraisa mesmo pra me causar essas reações.

— Ela não me bateu pelo menos. Só disse que vai me odiar pro resto da vida.

— E você diz assim? Tranquila?

— Sinto que ela não conseguiria me odiar. Eu preciso resolver esses problemas... uma coisa que ela me disse eu preciso saber o que significa, ela não me deu muito a chance de perguntar — Ou eu que estava distraída demais pra perguntar. — Fato é que eu e a Maraisa ainda temos muito o que conversar.

— Eu também acho que vocês tem mesmo... e voltando ao assunto. Maiara estava com Léo e um outro homem — Luísa faz uma cara de desgosto.

— Ihhh... não foi você que trocou de número pra nem ter que lembrar da ruiva?

— Aí Marília larga de ser chata, até parece que no primeiro dia já não está toda babando é diferente ai por que viu a Maraisa.

Fecho minha cara.

— Nem acredito que ela me cumprimentou como se nada nunca tivesse acontecido, agora ela sim acho que nunca sentiu nada por mim. — Luísa continua.

— Luísa tudo que eu sinto é que tanto a Maraisa quanto a Maiara passaram por muitas coisas difíceis, Maraisa nunca me contou só que eu via em seu olhar e ainda vejo. O fato é que eu tenho que resolver tudo, eu não sei se conseguiria deixar o Léo longe da mãe.

— Eu tô chocada com o tanto que em alguns minutos a Maraisa já mudou a sua cabeça.

— Acho que no fundo tenho medo de perder o amor dela e do Léo — Digo quase em sussurro.

Mesmo sempre desconfiando do amor dela, se um dia ela realmente foi apaixonada por mim, eu sentia que sim. Mesmo ela não querendo ficar comigo, eu sabia que tinha algo por trás. Eu tive muito tempo pra refletir. E hoje olhando em seus olhos eu tive certeza de tudo.

Maraisa ainda era apaixonada por mim, só que havia algum impedimento. Eu não sabia se ainda devia insistir nisso e tem toda essa história de alguém querer nos prejudicar. E de todos quem eu precisava mais proteger era o Léo.

Subo pro meu quarto tomar um banho gelado.

Ao tirar minhas roupas meus pelos se arrepiaram involuntariamente ao lembrar do corpo rosado e por estar tão próxima da morena, podendo sentir a fragrância mais do que forte do seu perfume, misturando junto a essência dos seus fios.

Os meus olhos se fecharam. Os seus dentes estavam sobre os meus lábios novamente, ela o puxava para si de novo, os seus olhos me despiam, e a imagem deverás guardada de vê-la corada algumas vezes no nosso primeiro contato uma com a outra, me fez aventurar pelo o mundo de distopia e de forma lúdica, deixei-me associar tal ruborização a uma exaustão em movimentos fortes e sem pausa. Meu tronco se elevou em uma respiração bagunçada, assim como a minha mente fazia com que Maraisa se elevasse contra o meu quadril, eu passando meus dedos pelo seu corpo, depois por seus fios, o jogando para o lado, apoiando em meu abdômen, girando a sua cintura, me tendo tão fundo, eu podia sentir o quão quente era interiormente, não ajudando muito quando ela expôs o seu pescoço, jogando sua cabeça para trás, abrindo sua boca em um grito silenciosamente ensurdecedor.

Foi então que senti o líquido contra a minha própria barriga, escorrendo por minha pele, o qual fez com que eu abrisse os olhos, me sentindo uma adolescente ao acabar de me masturbar, sem aviso de controle, tão compenetrada em minha fantasia, que o orgasmo foi algo impossível de se controlar, lembrando dos meus toques sobre a morena e dos toques dela sobre mim a um ano e pouco atrás.

Contrariada em saber que aquilo não passou de uma imaginação depravada e fértil, me arrastei até debaixo do chuveiro, tendo uma ducha gelada, podendo me jogar na cama depois, frustrada.

Mas ainda sim, não era o alívio que eu queria. Eu não queria as minhas mãos.

•••

Batuquei sobre o volante. Estava indo finalmente conhecer meu Léo pessoalmente. Estava feliz por isso, e nervosa. Tinha medo do pequeno, mesmo ainda sendo um bebê não gostar de mim.

Estaciono da porta da casa de Maraisa mais nervosa que nunca.

Antes que eu pudesse bater na porta Maraisa já me esperava.

Eu sorrio, só que ela não retribui o sorriso.

A morena me dá espaço pra entrar e assim eu faço, entrando vejo Maiara, Léo que brincava em um tapete com um homem que era desconhecido por mim.

— Ele ainda é muito pequeno pra entender muita coisa, só que sempre deixei é deixaria claro pra ele que ele tem duas mães — Maraisa me diz só que eu não conseguiu tirar os olhos do pequeno.

Era realmente muito parecido comigo, não tinha como negar que era meu.

— Léo — Maraisa chama e ele olha pra ela e depois pra mim.

Maraisa o pega nos braços e se aproxima de mim.

— Essa é a sua outra mamãe — Maraisa diz e ele parece entender esticando os bracinhos pra mim. Meus olhos se enchem de lágrimas.

— Oi meu amor — Eu falo e ele sorri.

— Maraisa posso falar com você a sós — O homem chama a Maraisa.

— Jó volto. — Maraisa diz me olhando.

Maraisa sai e por algum motivo eu já não gostava desse homem. Me perguntava o que ele era delas.

Fiquei ali por minutos conhecendo Léo. Tento a Maiara vindo nos olhos de tempo em tempo e Maraisa ainda sumida.

Léo acabou pedindo colo e adormecendo, era uma sensação tão única. Eu já tinha me acostumado em minutos.

— Vou colocar ele no berço. — Maiara diz o pegando e Maraisa aparece com o homem.

— Maraisa podemos conversar... A SÓS — Agora eu que chamo olhando pra ambos.

Marcas do passado - Malila | G!pOnde histórias criam vida. Descubra agora