18 - Verdade

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Maraisa:

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Maraisa:

Já pronta vestida apropriada desço para tomar café da manhã, preparo meu café e da Maiara, ela ainda não havia acordado, eu que tinha acordado um pouco mais cedo.

Assim que termino, como é subo para escovar os dentes logo descendo de novo, organizo algumas coisas que sempre faço de manhã em seguida vou até a garagem de casa e entro no lugar do motorista dando partida até a cidade Barra de São Miguel onde era o hospital que Marília estava internada.

Fico tão distraída em meus pensamentos e na paisagem durante todo caminho que quando vejo já estava entrando na cidade.

Em mais alguns minutos estaciono na porta do hospital, entro logo dando de cara com Luísa, e vi que tinha um policial fazendo segurança. Gelo.

— Maraisa, que bom que veio.

— Posso ir vê-la? — Queria fazer o que vim pra fazer logo.

Em mais alguns minutos me autorizaram a ir até o quarto que Marília estava. Respiro fundo e entro de uma vez.

Meu coração dispara assim que a vejo. Estava dormindo. Mesmo pálida, com roupas de hospital, continuava linda. Ela me fazia amolecer meu coração tão fácil.

— Maraisa? — ela chama rouca e Olho em seus olhos — Que bom que você veio.

— Como você está? — Pergunto.

— Não estou nos meus melhores dias, diria.

— Logo vai ficar bem. — Assim eu esperava, Luisa havia dito que ela ainda não sabia que talvez não voltaria a andar.

— Maraisa... eu não sei o que eu te fiz, única coisa que eu sei é que eu te amo, por favor me diz se fiz alguma coisa? se fiz vou consertar.

Minha cabeça fervilhava, tudo passa por minha mente de novo, tudo que me aconteceu a anos atrás. E como sempre me sobe uma raiva.

— Tem certeza que não sabe Marília?

— Me desculpa por tudo meu amor, eu nunca quis te fazer mal algum.

Meu rosto fecha na hora, então ela sabia do que eu estava falando.

— Então você sabe...

— Foi por causa da Naiara né? Maraisa eu já te disse eu amo você, somente você. Me desculpa se ela te fez pensar outra coisa.

— Marília, esse colar aí sempre foi seu? — A loira usava o colar.

Ela desce o olhar no colar e faz uma cara confusa.

— Não, ele foi passado por gerações sobre a família da Luísa, e como o tio Michael é como um pai pra mim, ele me deu ano passado e o anel pra Luísa.

Me assusto e se não fosse a parede atrás eu teria caído. Quase vomito ali mesmo, não havia sido Marília e sim Michael, pai da Luísa, enfim eu havia descoberto tudo.

Marcas do passado - Malila | G!pOnde histórias criam vida. Descubra agora