capítulo 29.

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Sinto os braços do Pedri se apertarem ao redor da minha cintura no exato segundo em que me movimento na cama, ficando de frente para ele

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Sinto os braços do Pedri se apertarem ao redor da minha cintura no exato segundo em que me movimento na cama, ficando de frente para ele. Pisco lentamente repetidas vezes, na tentativa — não tão bem-sucedida — de espantar o sono, e fico encarando o homem que estava ali comigo. O homem pelo qual eu me apaixonei e me apaixono cada vez mais todos os dias.

Estico o braço e toco seu rosto com delicadeza e cuidado, fazendo um carinho gentil para não o acordar. Observo, pela milésima vez, cada um dos traços milimetricamente desenhados e planejados, aqueles que eu conhecia tão bem, e sorrio enquanto agradeço mentalmente pela sorte que tenho de poder tê-lo todos os dias ao meu lado.

— Bom dia. — Pedri diz com a voz sonolenta e ainda com os olhos fechados. — Há quanto tempo você está acordada? Você quase nunca acorda primeiro do que eu.

— Não muito, eu prometo. — deslizo a mão que estava em seu rosto até seu peitoral, ergo um pouco meu corpo e selo nossos lábios demoradamente. — Como você passou a noite?

Ele sorri, ainda de olhos fechados, e eu posso jurar que todas as vezes em que isso acontece sinto meu coração falhar por uma milésima fração de segundo.

— Cariño. — ele diz e faz uma pausa, abrindo os olhos e sorrindo para mim mais uma vez. — Não existe a menor possibilidade de eu ter uma noite ou dia ruim ao seu lado. Isso nunca vai acontecer. — Pedri vira para o lado e debruça seu corpo sobre o meu. — Tudo com você é maravilhosamente bom.

— Tudo? — coloco os braços ao redor do seu pescoço e o encaro, deixando uma risadinha escapar.

Tudo.

— Eu amo você, cariño. — dou um beijo em sua testa, na ponta de seu nariz e, por fim, em seus lábios.

— Não tanto quanto eu te amo. — ficamos em silêncio, apenas encarando um ao outro, quando ouvimos a campainha tocar, o que nos faz sair da "bolha" em que estávamos. — Que caralho. — Pedri murmura baixinho.

— Já são quase onze horas. — digo após olhar para o relógio que ficava na mesa ao lado da cama. — Nós combinamos com seus pais e com os nossos amigos, lembra? — escutamos a campainha mais uma vez e ele revira os olhos. — Precisamos levantar.

— Prefiro mil vezes ficar na cama com você. — Pedri me aperta e trava meu corpo, me impedindo de se mexer. — E se fingirmos que ainda estamos dormindo? Talvez eles desistam e vão embora para voltar mais tarde.

— Não vou ou melhor, não vamos deixar seus pais e nem ninguém esperando. — a campainha toca pela terceira vez. — Não mais do que já estamos. Vai, amor, me deixa levantar. — empurro ele para o lado que sai de cima de mim a contragosto. Ouço meu celular apitar e apenas estendo o braço para pegá-lo. — São os seus pais, eles estão perguntando se está tudo bem.

— Diz que não, porque eu queria ficar na cama com a minha mulher e infelizmente não posso. — nego com a cabeça e me concentro em responder a mensagem.

Until I Found You | PEDRI GONZÁLEZOnde histórias criam vida. Descubra agora