epílogo.

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Ao escutar o choro baixo do Pedro — Pepi, já que costumávamos chamá-lo pelo mesmo apelido do pai — pela terceira vez na mesma noite através da baba eletrônica, em menos de uma hora, esfrego as mãos no rosto e suspiro lentamente

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Ao escutar o choro baixo do Pedro — Pepi, já que costumávamos chamá-lo pelo mesmo apelido do pai — pela terceira vez na mesma noite através da baba eletrônica, em menos de uma hora, esfrego as mãos no rosto e suspiro lentamente.

Desde o nascimento do Pepi, há seis meses, Pedri e eu dividimos igualmente, sempre que possível, toda a rotina do nosso pequeno. Enquanto eu amamentava, ele o colocava para arrotar e assim seguimos. Mesmo em dias que ele chegava de viagem pós jogo ou em dias de treinos muito intensos, Pedri fazia questão de ter um tempo de qualidade com nosso filho e comigo.

E mesmo que tentássemos e fizéssemos de tudo para seguir toda a rotina do Pedro de maneira quase perfeita, cada dia na maternidade e paternidade é diferente.

Dos últimos dois dias para cá, Pedro tem lutado contra o sono de uma maneira inexplicável. Na verdade, super explicável já que os seus primeiros dentinhos estavam começando a nascer e ele estava passando por mais um salto de desenvolvimento. E parecia que essa noite especificadamente estava pior por ele ter acordado mais uma vez e não ter essa constância em seu sono também acabava deixando-o irritado, fazendo com que chorasse mais.

— Deixa que eu vou, cariño. — Pedri, ainda deitado, segura meu braço. — Você foi nas últimas três vezes mesmo que eu tivesse pedido para me acordar ou me deixar ir.

— Você teve uma partida que exigiu muito de você ontem. — digo. — Precisa descansar.

— Eu tenho o dia inteiro para descansar. — Pedri se levanta e beija meu rosto com ternura. — Você e ele são a minha prioridade, eu amo vocês mais do que tudo que existe nessa vida, eu quero e vou cuidar da minha família.

— Eu também amo você. — retribuo o beijo. — Pode trazer ele aqui para mim se precisar, se não conseguir acalmá-lo, se quiser...

— Não vou precisar. — ele diz, me interrompendo. — E isso aqui vem comigo, para a mamãe poder descansar. — ele ri baixo, vai até a cabeceira e pega a babá eletrônica ao mesmo tempo que o choro do Pepi fica mais alto. — Vou ficar um pouco com o nosso menino, eu já volto. — ele sai do quarto apressadamente e posso ouvir o momento em que a porta do outro quarto, o do Pepi, se fecha também.

Após cerca de trinta minutos terem se passado e o Pedri ainda não ter voltado, me levanto da cama, ajeito o pijama e caminho para fora do quarto em direção ao quarto do Pedro

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Após cerca de trinta minutos terem se passado e o Pedri ainda não ter voltado, me levanto da cama, ajeito o pijama e caminho para fora do quarto em direção ao quarto do Pedro. Abro a porta com cuidado e por aquela pequena fresta consigo ver o Pedri sentado na poltrona conversando com nosso pequeno.

— Sim carinha, foi exatamente isso que aconteceu, você acredita? O papai fez um gol de bicicleta. De bicicleta, filho!!!! — mesmo falando baixo, era nítida a sua empolgação. — E foram dois — ele faz o número dois com a mão e por mais incrível que possa parecer, o Pedro realmente parecia entender tudo o que o pai falava. — Sabe quem ganhou o troféu de melhor da partida? Também foi o papai. E o que eu fiz? Dediquei para os dois maiores amores da minha vida, você e a sua mamãe.

Pedro solta uma gargalhada, como se quisesse demonstrar que estava feliz e orgulhoso do próprio pai, e o Pedri faz exatamente o mesmo.

Essa era uma das cenas mais lindas que eu já vi na vida.

Sinto meus olhos marejarem.

— Ainda bem que você já completou seis meses, filho, porque eu não vejo a hora de que agora que você está um pouquinho maior — Pedri da vários beijos na barriga do Pepi, que volta a gargalhar. — de ir em um dos meus jogos.

Foi uma decisão nossa, em conjunto, de que o Pepi só frequentaria o estádio a partir dos seis meses de vida. Em todas as vezes em que fui aos jogos durante esse tempo, Pedro ficou com a mãe do Pedri, quando estava em Barcelona, ou com a Isa — ou até mesmo as duas juntas, já que elas sempre queriam ficar com ele o tempo todo, até mesmo quando não precisamos.

— Você já foi em um, eu sei, quando estava na barriga da mamãe. — ele diz. — Foi nesse dia que o papai descobriu que você estava a caminho e foi um dos dias mais felizes da minha vida. Mas com você agora, aqui, maiorzinho, vai ser ainda mais legal.

Dou um passo maior, abrindo um pouco mais a porta e adentrando no quarto, e Pedri levanta o olhar que se cruza imediatamente com o meu.

— Olha quem não aguentou esperar o papai voltar filho. — ele vira o Pepi para mim e automaticamente ele começa a balançar os braços e as perninhas.

— Eu estava com saudade dos meus meninos. — pego nosso filho no colo e deposito um beijo em sua testa.

— Ele se acalmou, mas não sei se ele está muito interessado em dormir. — Pedri confessa.

— Talvez ele estivesse mais interessado em ouvir sobre o dia do papai. — sorrio. — E depois de aproveitar o papai dele, acho que vai querer descansar um pouquinho. — Mais uma vez, como se estivesse entendendo, Pepi encosta sua cabecinha no meu ombro e apoia suas pequenas mãozinhas próximas ao meu pescoço.

— Que tal se nós levarmos ele hoje, só hoje, para a nossa cama? E então podemos ficar nós três deitados juntos.

Não era um costume nosso deixá-lo sempre em nossa cama, para que ele se acostumasse a dormir em seu próprio berço, mas esse com certeza era um dos dias que abriríamos uma exceção.

— Vamos. — digo baixinho pois sinto o corpo do Pepi mais pesado e relaxado, indicando que se ele já não tinha dormido, estava bem próximo disso.

Vamos para o nosso quarto, nos deitamos na cama e colocamos ele entre nós dois.

— Não existe nada no mundo que eu queira mais ou que eu seja mais apaixonada do que por você, pelo nosso filho e pela família que estamos construindo. Eu amo você.

— E não existe lugar nenhum no mundo que seja melhor do que aqui, com vocês. — Pedri beija a testa do Pepi e em seguida sela, rapidamente, nossos lábios, antes de dizer em português. — De dedinho, eu amo você para sempre.

Eu sei que demorei quase que uma eternidade para publicar esse epílogo, mas finalmente ele tá aqui entre nós!!!!

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Eu sei que demorei quase que uma eternidade para publicar esse epílogo, mas finalmente ele tá aqui entre nós!!!!

Peço desculpas gente, mais uma vez, por todo esse sumiço e essa demora. Eu vou tentar melhorar(sei que já disse isso outras vezes) e vou mesmo. Esse semestre fiz a loucura de puxar 7 matérias na faculdade então eu tô assim 🤏🏻 de surtar MESMO hahahahahaha.

Vou adiantar agora, nessas férias, nossa próxima história e tentar deixar o máximo de capítulos prontos para quando for começar a publicar.

O epílogo também foi mais curtinho porque ainda tem uma coisa que quero para Pedri e Maya, mas talvez vocês só leiam bem depois(talvez quando for pra Amazon 🤭), então encurtei esse para usar algumas coisas no conto de natal que vai vir aí... opa, acho que falei demais né?! Mas talvez eu publique aqui antes, não tem nada certo.

Obrigada mais uma vez, eu amo vocês demais!!!!
Não esqueçam de ler os dois próximos que são os agradecimentos e os avisos, por favor.

Vocês são incríveis.

Com amor de sempre,
Iza.

Until I Found You | PEDRI GONZÁLEZOnde histórias criam vida. Descubra agora