capítulo 10.

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Maya Rizzo Lima


Desperto enquanto sinto os braços de Pedri se apertarem ao redor da minha cintura, trazendo meu corpo para ainda mais perto do dele.

Viro-me com cuidado para não o acordar, mantendo suas mãos em meu corpo, e fico admirando o semblante sereno e angelical que ele tinha enquanto dormia.

Não era a primeira vez que dormíamos juntos e muito menos a primeira vez em que eu me pego admirando-o, mas chegava a ser engraçado como a beleza dele conseguia me surpreender em todas as vezes.

Engraçado como cada detalhe me encantava cada vez mais.

Como a pintinha que ele tinha no lado esquerdo do rosto, próxima ao nariz.

Como quando ele sorria e seus olhos praticamente se fechavam.

Como seus olhos castanhos escuro brilhavam ao ver ou falar de alguma coisa que ele amava ou admirava.

Olhos que transmitiam uma paz inigualável.

Ele transmitia uma paz inigualável.

Eu me sentia segura ao lado do Pedri. Eu me sentia em casa.

É que para mim um lugar seguro e feliz nunca foram quatro paredes, uma porta e uma janela.

Um lugar feliz e seguro era muito mais que isso.

Não precisaria, necessariamente, ser um lugar de fato.

E passou a ser muito mais para mim desde que o conheci. Casa passou a ser dois olhos castanhos e um coração que batia também por mim.

Da mesma forma em que o meu batia por ele.

A verdade é que esse sentimento surgiu e cresceu dentro de mim de uma forma tão avassaladora que nem eu esperava.

Até porque no início eu não queria isso.

Por minhas inseguranças, pelos meus medos e traumas que o meu antigo relacionamento me deixou.

Mas Pedri não era e nem nunca seria como os outros homens que existiam.

Pedri é um homem de um coração enorme e uma bondade sem igual.

Ele sempre entendeu e me respeitou a cada segundo desde o dia em que me conheceu.

Até mesmo antes de termos momentos mais íntimos, como o da noite passada e dessa madrugada.

Que foram os momentos mais incríveis que já tinha tido com alguém. Sem sombra de dúvidas, a melhor noite da minha vida nesse sentido.

Ninguém nunca tinha me desejado tanto e pensado no meu prazer, da mesma forma que pensava no seu, como Pedri havia feito.

Ninguém nunca me tocou como ele.

Muito menos me fizeram chegar ao orgasmo antes do sexo em si.

Ninguém tinha me fodido com tanta vontade e me deixado com vontade de mais, mesmo cansada.

Se existe uma exceção a regra, essa exceção com certeza seria o Pedri.

Ele é único.

E o melhor de tudo era que esse único era meu.

Bom, não meu oficialmente já que ainda não namorávamos.

Não que eu não quisesse mais, porque era óbvio que eu queria. Era impossível não querer mais e mais de uma vida com ele.

Mas eu me considerava somente dele. E ele se considerava meu.

Until I Found You | PEDRI GONZÁLEZOnde histórias criam vida. Descubra agora