— Em nome de Deus, eu, Luke Hills, tomo você, Hannah Brown, para ser minha esposa, para ter e manter a partir de hoje, no melhor e no pior, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, para amar, cuidar e respeitar, até que sejamos separados pela morte. Este é meu voto solene. — Luke abriu seu sorriso ao repetir a frase, colocando a aliança no dedo de Hannah e depositando mais um beijo, agora em cima da aliança.
— Em nome de Deus, eu, Hannah Brown, tomo você, Luke Hills, para ser meu marido, para ter e manter a partir de hoje, no melhor e no pior, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, para amar, cuidar e respeitar, até que sejamos separados pela morte. Este é meu voto solene. — Hannah colocou-a também em seu dedo, retribuindo o seu sorriso.
— Pelo poder que me foi concedido, eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva. — O pastor sorriu por fim. Hannah e Luke se aproximaram e pude ver a mão do homem encontrar a cintura de Hannah. Ele a puxou mais para perto e depositou um beijo delicado nos lábios da mulher, que fez com que todos comemorassem eufóricos.
A música começou a tocar novamente e agora Hannah e Luke caminhavam pelo tapete vermelho enquanto os convidados batiam palmas alegremente.
As crianças saíram atrás dos noivos, em seguida Alice e Jack, seguido por James e Mary, as madrinhas e padrinhos. Até que eu me aproximei do tapete vermelho vendo que Henry estendeu o braço para mim. Eu entrelacei nos dele, sem rodeios. Não o encarei nos olhos, mas abri um sorriso verdadeiro enquanto atravessava o tapete vermelho. Atrás de nós, a daminha seguiu finalizando a cerimônia.
(...)
Passamos mais ou menos uma hora tirando as fotos em família. Eu precisei ficar ao lado de Henry em muitas delas, mas isso não foi um grande desafio e ele não parecia tão distante agora. Quando fomos liberados das fotos, me sentei juntamente com as meninas ainda vendo que os recém-casados tiravam as fotos.
Eu peguei algo na mesa que julguei ser bom, enquanto analisava o lugar ao meu redor. Era realmente magnífico.
— A cerimônia foi linda. Eles são perfeitos um para o outro. — Kate comentou.
— Eles exalam mais química que qualquer personagem dos meus livros! — Aurora complementou.
— Eu os adoro. — Eu abri um pequeno sorriso, observando Hannah e Luke fazendo caretas para uma das fotos. — São incríveis e já passaram muita coisa juntos... é bom vê-los felizes.
— Luna Hopper? — Um moço de terno com um radinho e uma câmera em mãos se aproximou de nossa mesa.
— Sim? — Me virei para ele, com um sorriso amigável.
— Eu gostaria de perguntar se deseja dizer algumas palavras aos noivos em uma pequena homenagem. — Ele retribuiu o sorriso. — Será quando eles adentrarem o salão, tudo bem para você? — Eu assenti. Seria ótimo dizer algumas palavras a eles. — Siga-me. Venha para a posição porque daqui a dez minutos eles estarão aqui dentro.
Caminhei até onde ele havia dito, vendo que era uma espécie de pista de dança pois era livre e algumas luzes coloridas brilhavam para todos os lados, como uma balada. Notei que Henry estava parado ao lado do moço que estava responsável pelo som.
— Se posicione ao lado dele, que ainda preciso convocar mais algumas pessoas. — Eu assenti devagar, encarando aqueles olhos profundos que ainda tinham poder sobre mim, sobre as minhas emoções. Caminhei lentamente em sua direção, vendo que ele também sustentava o seu olhar a cada passo que eu dava. Quando parei ao seu lado e abaixei os olhos, escutei um sussurro.
— Oi. — Foi apenas o que disse.
— Oi. — Foi apenas o que eu respondi.
Um clima tenso se instalou entre nós, até que Jennie, Oliver e Madelyn se aproximaram de nós, rindo de algo que julgavam engraçado.
— Que perfeitos, gente! — Jennie levou a mão ao peito, talvez falando ainda da cerimônia.
— Eu precisei me segurar muito para não derramar minhas lágrimas. — Ele ergueu o envelope caso caia um cisco no seu olhos e mostrou o lencinho intacto.
O meu eu precisei até jogar fora de tão molhado que ficou.
— Na entrada dos meus filhos eu já estava chorando. Viu como meus pequenos se saíram bem? — Madelyn juntou as mãos a boca, orgulhosa.
— Eles foram incríveis! — Jennie comentou. Ela parou ao meu lado, abrindo um sorriso radiante. — Luna! Está linda, meu bem!
— Fala aí, Henry. — Oliver comprimentou o menino. — Luninha. — Ele logo em seguida apertou a minha mão.
— Oi amores! — Foi a vez da mulher mais velha.
— Estão aqui para a homenagem também? — O homem perguntou.
— Sim. — Respondi, sorrindo.
— Essas coisas me dão um nervoso! Imagina só eu erro alguma palavra. — Madelyn fez uma careta quando uma voz muito alta tomou conta do ambiente.
— Por favor, uma salva de palmas para o senhor e a senhora Hills! — Luke e Hannah adentraram o salão com as mãos dadas, dando vários pulinhos enquanto corriam. Os convidados aplaudiam fazendo barulhos até mesmo com a boca.
— Para celebrar essa união, separamos uma surpresa impressionante para o casal! — O mesmo homem que me chamou alguns segundo atrás, declarou no microfone. — Pode fazer as honras, Luna. — Ele declarou, estendendo o microfone na minha direção.
Eu tenho quase certeza que meu rosto estava tão vermelho que poderia ser comparada a peppa pig naquele momento. Fiquei ainda mais nervosa quando as luzes se apagaram e uma luz branca, bem forte, mirou em mim.
— É... — Tentei puxar o máximo de ar que consegui, depois o soltei pela boca, na tentativa de tomar o controle do meu corpo. Eu sorri. — Boa noite a todos. — Ouvi mais alguns gritos antes de prosseguir. — Eu não sei bem como começar isso, então por que não começar pelo início de tudo? O dia em que conheci Hannah e acreditei fielmente que ela era uma mulher amargurada e solitária. — Os convidados gargalharam. — Mas sabe... essa mulher amargurada e solitária só precisava de um abraço, um lugar para fugir quando tudo estivesse mal, alguém para se apoiar e despertar sua forçar interior. Ela só precisava disso. E Luke foi isso. Ele surgiu no momento mais crítico da vida de Hannah, mostrando a ela que o amor que sentia, era suficiente para vencer qualquer obstáculo. E Hannah surgiu na vida de Luke mostrando que ele também precisava se sentir seguro. — Eu suspirei, evitando olhar para os olhos curiosos de Henry. — O que eu quero dizer é que o amor de vocês dois é puro e inspirador. Olhando para vocês, vejo que não importa o que venha, vocês irão vencer juntos, pois o amor de vocês sustenta qualquer coisa. — Vi os seus sorrisos. — Eu os admiro muito. Eu os amo muito. E eu desejo que vocês possam ser imensamente felizes. Que Hannah possa aguentar os dramas e sensibilidades de Luke. — Pude ouvir mais risadas. — E que Luke possa aguentar a insensibilidade de Hannah. — E mais uma vez, riram. — Mas vejo que a palavra certa não é "aguentar" já que até mesmo as imperfeições vocês aprenderam a amar. Desejo tudo de bom... — E assim, terminei o meu discurso ouvindo as palmas ecoarem pelo salão.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Amor NÃO Pode Curar II
RomanceLIVRO II DA DUOLOGIA "O AMOR PODE CURAR". Luna vê o relacionamento de seu irmão com a sua cunhada como um espelho. Pois Luke e Hannah sempre estiveram ali no momento mais difícil um do outro. Viveram longos anos juntos e agora finalmente iam se casa...