Anúncios e Surpresas

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A semana se passou rápido.
E quando menos esperavam, era Dezembro.

O calendário marcava dia três e coincidentemente, era um dia de brisa leve e suave. Até mesmo os passarinhos pareciam entoar seu canto mais harmonicamente naquele dia. Afinal, finalmente o aniversário de Juliette tinha chegado. Seu corpo parecia despertar quando sentiu a falta e a necessidade de um calor na qual já estava acostumada. O frio e o vazio denunciaram que sua namorada não estava mais na cama, algo que fez ela gemer em frustração. Adorava dormir com Sarah, mas, principalmente, adorava acordar com ela e receber seu beijo de bom dia. Não importa se era nos lábios, na testa, na bochecha ou até mesmo em seu corpo inteiro. O importante é que ela receberia.

Juliette se espreguiçou e sentou na cama, esfregando seus olhos. Seus cabelos castanhos soltos cobriam seus seios desnudos, assim que o lençol branco caiu. Sentia o cansaço da noite anterior lhe atingir em cheio, sua namorada quase acabou com ela na noite passada. Isso porque segundo a própria: era o início das comemorações do seu aniversário natalício.

"Amor, são quase onze da noite." Reclamava enquanto sua namorada beijava a extensão do seu corpo: "Quero dormir, linda."

"Nada disso. Como assim dormir?" Ela a encarou, roubando um selinho dos seus lábios: "Amanhã você faz trinta e seis anos e quer dormir?"

A paraibana riu, puxando ela para cima do seu corpo.

"Tem coisa melhor do que virar a idade recebendo um oral bem gostoso?" Insistiu, beijando a curvatura do pescoço despido, que fez todos seus poros se arrepiarem.

"Você está me coagindo a gozar pra você."

"Exatamente. É só o início das comemorações do seu aniversário natalício, isso é, se você nem enjoar e nem adormecer."

Elas riram juntas, trocando um beijo apaixonado.
Juliette vinha tendo enjoos com frequência e Sarah insistiu até a última gota para que fossem ao médico. Sem saídas, elas foram. O diagnóstico? Intoxicação alimentar. Elas trataram de seguir direitinho o que seu médico havia passado, porém, os enjoos diminuíram, mas não cessaram. Além disso, outra variação na rotina delas que estava impactando de modo negativo, era a sonolência e o cansaço exacerbado de Juliette. Sarah já não sabia mais o que fazer para lidar com os vômitos, o cansaço e principalmente sua mudança de humor. Apenas oferecia seu peito para que ela adormecesse, dava apoio moral enquanto vomitava e ficava em silêncio quando seus hormônios estavam aflorados.

A empresária tratou de retirar toda a roupa de sua amada e beijar sua pele morena. Sentia seu gosto misturado com o hidratante que ela usava, mas ainda assim, era a coisa mais deliciosa que havia provado. Ela lambeu e sugou os mamilos sensíveis, arrancando gemidos manhosos da namorada e pode ter quase certeza que Juliette era capaz de gozar apenas com aquilo.

Então, tentando sanar logo com aquela necessidade urgente, ela desceu a língua desde o abdômen até a fenda quente, invadindo a intimidade de sua namorada. Sentiu as mãos de Juliette agarrarem o seu couro cabeludo e impulsionarem seu rosto para mais perto, colocando-a exatamente onde ela queria. Sarah não se fez de rogada. Chupava o nervo inchado à medida que empurrava os dois dedos dentro dela, ondulando em sua entrada apertada e molhada. O primeiro orgasmo da noite veio com força, arrancando um gemido alto da morena que fechou suas coxas com a namorada ainda entre elas.

Quando Sarah finalmente conseguiu se desvencilhar, foi jogada para o outro lado da cama, tendo Juliette se aconchegando em cima dela. A empresária estava com o rosto vermelho, buscava recuperar o próprio ar, mas não reclamou de tê-la ali.

"Sabe que adorei essa brincadeira?" Perguntou maliciosa, beijando sua boca. Ela saboreou o próprio gosto e aprofundou até onde pôde, soltando o lábio inferior da maior com gana. "Abre as pernas, linda. Quero tanto fazer isso contigo."

Irreplaceable | SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora