casa assombrada

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- Gostosuras ou travessuras? - Perguntou notti a senhorinha que segurava um pote de  doces na mão

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- Gostosuras ou travessuras? - Perguntou notti a senhorinha que segurava um pote de  doces na mão.

Ela coloca alguns chocolates em nossas sacolas. 31 de outubro Halloween, a gente saia para pedir doces na vizinhança, não estávamos todos juntos, os outros preferiam ficar em casa, e quem veio foi o Bloodie, Jay, Dudeylo, dd, ddot e notti. Os mais velhos só vieram para acompanhar, Já nós mais  novos só queríamos pegar doces.
- Hoje em dia esse povo só da doce ruim - Reclamei, olhando dentro da minha sacola

- Eu nem ligo, como de tudo - Diz Ddot, piscando pra mim.

Qual é o problema desse garoto? Fica mandando indireta pra mim, ele não sabe o que é discrição.

- Ah sei, tem muita coisa que você não come - fala dd, botando seu braço em volta do meu pescoço.

- É, verdade. Ontem mesmo não comeu porque era um bagulho que ele não comia, esse aí é mó fresco - falou notti de boca cheia, ele comia uma barrinha de chocolate.

- Cala boca vocês dois, tão falando muito da minha vida - a expressão de ddot era tão engraçada, ele com certeza estava com ciúmes.

Estávamos na frente de mais uma casa, mas agora era minha vez de falar. Um senhor de óculos e fios loiros apareceu na porta.

- Gostosuras ou travessuras? - Perguntei olhando era o moço.

- Ele parece o Jeffrey dahmer, e nos somos todos pretos - O tom de voz de dd era baixo, mas perceptível. O senhor olhou com uma cara estranha pra gente.

- Eu sou fotógrafo, vocês querem entrar pra tirar algumas fotos? Só os meninos é claro - O homem tinha uma expressão convidativa.

- Qual foi tio? A gente tá afim de tirar foto nenhuma não - Dudeylo se mantinha-se na linha de defesa. Após alguns segundos nos olhando, o senhor dá uma alta gargalhada, e coloca doces em nossas sacolas.

- Eu estou brincando crianças, eu sou casado, e não sou psicopata - Um sorriso singelo se formou nos lábios do senhor.

- Puta que me pariu, achei que teria que correr  - Bloodie suspirou aliviado, o homem entra de volta pra sua casa e nós vamos embora.

A última casa no final da rua, a luz naquele ponto era a mais precária possível, e ela piscava constantemente. O som dos morcegos se faziam presentes, e a o vento havia ficado mais forte. A casa parecia abandonada e os idiotas tiveram uma brilhante ideia.

- Vamos entrar? Se a gente sobreviver é história pra contar - diz Jay, ele parecia animado com a ideia de entrar numa casa abandonada.

- Você é idiota? Isso é coisa de branco, negros não fazem isso, eles vêem isso e correm- falei, o mais longe possível da casa.

- Vamos cara, vai ser legal - Bloodie ia na onda de Jay, esses dois não pensavam. Me deixe levar e entrei na casa.

A casa era escura, a única luz vinha da grande janela. Aquele cenário de filme de terror não era minha praia

𝗶𝗆𝖺𝗀𝗂𝗇𝖾﹙𝒅𝒓𝒊𝒍𝒍 𝒗𝒆𝒓﹚Onde histórias criam vida. Descubra agora