As horas se desdobravam na mansão, cada canto contando sua própria história. Any, já recuperada da gripe, navegava entre suas roupas, explorando cores e tecidos, enquanto Alfonso, trancado no escritório, mergulhava nas intricadas discussões comerciais por meio de videochamadas. O silêncio das paredes testemunhava a vida que fluía em diferentes direções.
As reuniões de Alfonso eram um espetáculo de seriedade e comprometimento, sua expressão focada enquanto interagia com os sócios. Enquanto isso, Any, imersa em sua busca por vestimentas, experimentava o contraste da privacidade do quarto.
A mansão, repleta de segredos e emoções latentes, era palco de uma dança entre o dever e a autonomia. Any, com suas escolhas de moda, desenhava um caminho de autoexpressão, enquanto Alfonso, na sala de reuniões virtual, moldava destinos financeiros. As paredes testemunhavam o espetáculo silencioso, onde o destino de ambos parecia se desenhar em paralelo.
O escritório, com sua aura séria, e o quarto de Any, um espaço de experimentação e reflexão, simbolizavam os dualismos que coexistiam na mansão. A narrativa deles, entrelaçada por laços invisíveis, revelava-se em pequenos gestos, olhares e escolhas.
Enquanto Any admirava-se no espelho, escolhendo com cuidado cada peça, Alfonso mergulhava em gráficos e projeções. O tempo fluía, e a promessa de um encontro entre esses dois mundos se aproximava, aguardando o próximo capítulo dessa história que se desenrolava na imponente mansão.
Any, vestida com uma saia jeans, desceu as escadas com um sorriso radiante e adentrou o escritório de Alfonso. De forma decidida, ela se sentou em seu colo, surpreendendo-o enquanto ele mantinha uma expressão séria.
Poncho: O que você pensa que está fazendo? - reagiu, bravo.
Any: Só queria animar seu dia.
Poncho: Isso não é jeito de animar nada.
Any: Ok, desculpe, não foi a minha intenção
Any fez a menção de se levantar do colo de Alfonso, porém foi impedida por ele.
Poncho: Me desculpe, tive uma reunião estressante, não deveria ter descontado em você
Any: Você pode confiar em mim, Poncho - colocando as mãos no rosto dele
Poncho: É difícil, Any. Você não faz ideia - abraçando Any
Os dois permaneceram abraçados por um tempo, uma atmosfera carregada de emoções envolvendo-os. Any, com sua gentileza, buscava alcançar as camadas mais profundas de Alfonso, enquanto ele, lutando contra seus próprios demônios, começava a perceber a força que encontrava nos braços dela. Era uma jornada emocional complexa, mas juntos, enfrentavam cada desafio. O silêncio entre eles tornou-se um elo de compreensão mútua, promessas não ditas flutuando no ar.
Any: Estava pensando aqui, oque acha de fazermos alguma coisa?
Poncho: Oque por exemplo?
Any: Não sei, talvez sair daqui, aproveitar um pouco, que tal?
Poncho: Não sei, não gosto de sair
Any: Por favor vai, prometo que não vai se arrepender
Poncho: Está bem, mas só porque insiste tanto. O que tem em mente?
Any: Primeiro vamos sair para almoçar, estou faminta e depois vemos oque fazer
Abraçados foram saíram da mansão indo direto para o carro. Num ensolarado dia de almoço, Any conduziu Alfonso a um charmoso e aconchegante restaurante. As mesas bem arrumadas proporcionaram uma visão encantadora de uma bela paisagem, dando um belo contraste sob a luz do sol.
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Coincidências do Amor AyA
RomanceAh, o amor, sempre tão imprevisível, e muito complicado Alfonso e Any que o diga, hein? O coração gosta de pregar peças, mesmo quando juramos o contrário. Alfonso alega odiá-la, mas sob esse ódio fervilha um sentimento mais profundo. Em meio a coinc...