Olaa malta, olha quem voltou bem rápidinho haha
Trago para vocês mais uma adaptação, desta vez de "Flashlight ● Isulio" da @fitfmel
E queria desde já agradecer à autora por me permitir fazer esta adaptação.
Mas bora lá para a história!!
Boa leitura!!
_____________________________________(Murilo's POV)
Desde pequeno acreditava que meu destino seria estar afogado em uma chuva de decepções.
Quando eu tinha nove anos, estava eu, meu pai e minha mãe voltando de uma peça do colégio. Eu havia feito um dos papéis mais importantes da apresentação, e minha mãe, como sempre, estava orgulhosa demais. Até havia me prometido um bolo de chocolate, o meu preferido.
Quando estávamos a dois quarteirões de nossa casa, vi um homem correndo, eu não sabia o que isso significavam, mas haviam dois homens atrás dele também.
Apontei o dedo sorrindo e disse para minha mãe. - Pique pega, mamãe! - O homem passou por nós e eu ouvi um barulho ensurdecedor, e no mesmo momento, senti a mão de minha mãe ser solta da minha e a vi no chão, com uma coisa vermelha em seu peito, era sangue.
Aos nove anos, vi minha mãe ser assassinada na frente dos meus olhos.
Tudo bem, eu conseguia lidar com isso. Minha mãe morreu, mas morreu feliz, creio eu. Meu pai, no início, não sabia como me contar, e eu só fui saber disso quando tinha doze anos de idade. Doeu? Muito, mais do que qualquer coisa que alguém já havia me contado na vida, mas eu não quis deixar me abater e ajudei meu pai a se recuperar.
Aos meus dezoito anos, já formado na escola, meu pai faleceu devido a complicações em sua saúde. E, mais uma vez, o destino parecia me querer para baixo. Dessa vez, eu não tinha a quem recorrer. Eu era filho único, meus parentes moravam na Espanha. Eu não tinha dinheiro suficiente para me mudar, mas foi quando, num surto que eu tive, vi um documentário na televisão, sobre a vida policial.
Eu sabia que aquilo era loucura, que eu estaria arriscando a minha vida, mas eu não tinha nada, certo? O que viesse era lucro.
Tornei-me um policial aos vinte anos, e era o novato no quartel. Era aquele tipo de cara quieto, na dele, que chegava por lá com todos os papéis em mãos e trabalhava como se somente aquilo importasse. E na verdade, só aquilo importava, de fato. Até que eu conheci ela. Maia Hidalgo.
Uma das poucas mulheres no quartel, graças aos pensamentos imbecis de alguns homens daqui, mas quando ela entrou, só faltaram limpar as babas quando ela passava no corredor. Talvez ela tenha sido a mulher mais linda que eu havia conhecido, depois de minha mãe. E depois de uma decisão do quartel, nós dois éramos parceiros de viatura.
Acredito que uma das melhores noites, foi quando apostamos uma cerveja por algo bobo que não me lembro agora, que acabou com nós dois em um bar, bebendo juntos, como se não tivéssemos que acordar no outro dia cedo para ir trabalhar. E foi no mesmo dia, depois de uma conversa sobre nossas vidas, que aconteceu o nosso primeiro beijo e também uma passadinha em sua casa. Foi então que viramos parceiros de trabalho e na vida.
Ficamos durante dois anos em um relacionamento, até eu pedi-la em casamento em frente a todos do quartel. Não haviam palavras suficientes para dizer o quanto eu amava aquela mulher.
Compramos um apartamento depois de muito custo e nos casamos em um casamento simples, só com os familiares dela e nossos amigos. Passamos por dias de luta e dias de glória, mas sabíamos que o nosso amor superava qualquer barreira, e foi quando aquele teste deu positivo, que eu soube que era verdade. Depois de nove conturbados meses, nossa pequena Marcela nasceu, num dia lindo e muito emocionantes, das duas partes. Soube naquele momento, que não havia nada que me fizesse mais feliz nesse mundo a não ser as duas.
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Flashlight ● adaptação Murilia
Romance⚠️ATENÇÃO: esta história é uma adaptação!⚠️ Uma proposta irrecusável para salvar a vida de seu irmão é o suficiente para que Marília Mendonça, uma fotógrafa destemida, conheça Murilo Huff, um jovem policial que teve seu coração partido inúmeras veze...