Felizes para sempre

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Foi um dia incrivelmente agitado. Depois que entregamos o bolo para os revolucionários, não ficamos sabendo de mais nada, a única coisa que vi foi o Luffy se recuperando de uma forma absurda e saiu correndo atrás do helicóptero como um maluco. Após, todos começaram a se aprontar para ir embora, até porque aquele casamento arranjado havia finalizado fazia um bom tempo.

- Zoro… como você está? - pergunto chegando próximo a ele que estava jogado no chão todo machucado.

- Estou ótimo! - ri ladino.

- Fica quieto, Zoro! Estou colocando curativo em você! - exclama o doutor Chopper enchendo o musgo de esparadrapos.

- Tá parecendo uma múmia!! - gargalho da cara idiota que o Kenshi de merda faz logo quando começo a zombar de sua cara.

- Quer apanhar, seu cozinheiro maldito?!

- Hahahaha!! Como vai fazer isso se está cheio de esparadrapos pelo corpo?

- Tu realmente quer morrer, né?! - grita começando a se levantar enfurecido.

- FICA QUIETO AÍ!! - berra o pequeno doutor tirando uma força não sei de onde pra segurar esse ogro verde.

- Isso mesmo, fica calminho aí, senhor múmia musgo!!

- Você pode tirar os curativos só amanhã, Zoro - response Chopper seriamente.

Você vai ver quando eu melhorar, seu merda! Me aguarde!

- Aham… sei - reviro os olhos e saio de perto dele.

       Momentos depois, Bege nos agradeceu por ajudar a derrotar a velha, embora não tenha falecido. Chiffon ficou muito feliz quando soube que vencemos a família Charlotte, até disse que iria avisar a sua irmã, Lola, do ocorrido. O resto do grupo começou a se juntar para ir embora, pois amanhã será um dia normal, terá aula. Yamato avisou que também estava indo, disse que já ficou muito tempo naquele casamento desastroso e seu pai estava preocupado. Sabo e Ivan também agradeceram e seguiram para delegacia encontrar com Dragon.

      A questão agora é: Onde irei dormir? Até pensei em ir na casa do Luffy de novo, mas ele nem sequer está aqui, e também não quero incomodar mais uma vez. Nem morto eu entraria na casa do Judge depois de ter falado tudo aquilo pra ele uma hora atrás. Tenho que pensar onde morar agora… que merda.

- Ei, sobrancelha de alvo! - grita uma voz conhecida, beeeeem conhecida.

- Que foi, marimo? - pergunto sem olhar para trás.

- Ahn…

- Humm? Fala de uma vez, maldito! - digo e ele me puxa para um abraço caloroso.

- Tá carente, hum? - cochicho em seu ouvido.

- Carente? Carente você que estava aí sozinho igual um cachorro abandonado. Precisa de um lar para abrigar esse animalzinho QUASE inofensivo - comenta acariciando minhas costas como se estivesse fazendo carinho em um cachorro.

- Quase?!

- É, você está certo, você é nenhum pouco inofensivo.

- TU QUER MORRER??

- Tá, tá. Falando sério, minha Cinderela não quer ir lá pra casa? - cochicha no meu ouvido.

- De um cachorro pra Cinderela? Bem parecidos, não? Mas não, não quero. - digo mentindo pior que o Usopp.

- Haha, tu não me engana não! Sei bem que seu corpinho tá bem ansioso para ir lá pra casa - sorri com malícia e começa a cheirar meu pescoço.

- Para com isso, marimo pervertido! Tem um monte de gente aqui ainda! - murmuro começando a suar de nervoso.

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