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Boa leitura! 


J I M I N



— Filho? Vem almoçar...

— Só um segundo mãe, 'to terminando uma coisa aqui.

Desci as escadas correndo e fui de encontro com minha mãe. O almoço já estava servido e meu Deus, senhora Park me deixa doido com esse cheiro maravilhoso de comida.

Me refiro a minha mãe como senhora Park só pra perturbar, pois sei que ela não gosta, se acha nova demais pra um filho de 23 anos. Sim, a velha é bonita, quem olha pra ela nem diz que é minha mãe.

— Hummmmm! Caprichou hein senhora Park.

— Senhora é seu passado! Anda, come logo que tenho que voltar pra cafeteria. Aliás, vamos comigo, preciso de ajuda pra arrumar algumas coisas.

— NÃO!

— O que disse Park Jimin?

— É brincadeira mãe. Claro que vou.

— Ah bom! Achei que estava se rebelando. Já ia te dar um beliscão. A propósito, o que estava fazendo?

— Hum... estava procurando uma universidade pra poder prestar o vestibular. Quero cursar dança... o que acha mãe?

— Bom, não é nenhuma profissão dos sonhos pra uma mãe, não é mesmo Chim?! — revirei os olhos e quase senti o tapa que ela queria me dar, mas não seu — Mas você sempre me ajudou na cafeteria, sempre foi um bom menino, fez seus cursos. Não vejo problema se esse é seu desejo.

— Sim eu sei mãe, mas sabe como gosto de dançar. Eu posso ser professor, instrutor, professor particular, quem sabe conseguir uma vaga em uma companhia...

— Calma, criança! Aterrissa aí. Um passo de cada vez. Qual universidade gostou?

— Universidade de Seoul. Fica bem no centro. Abriu inscrição pra alguns cursos e eu ja fiz pra não perder tempo.

— Seoul??? Meu bebê vai pra longe ??— ela pos a mão na testa como uma grande drama queen, que não era — Ah não! Vou morrer. O que vai ser de mim?

— Eiiii não tem nenhum bebê aqui não! — gargalhei meio nervoso com a declaração — Omma, eu tenho vinte e três anos, trabalhei com você na cafeteria desde os quatorze. Já está na hora de tomar um rumo.

— Esta bem, você tem razão! Sabe como eu sou, sempre te deixei livre pra fazer o que quisesse, mas sempre esteve perto da mamãe. Então... você sabe...você me entende não é?

— Eu sei senhora Park... — disse quase revirando os olhos sem que ela percebesse — Enfim, vocês vão poder me ajudar financeiramente? Eu guardei umas economias desde quando comecei a trabalhar com você, porém usei uma parte quando tirei minha habilitação e dei entrada na minha moto. Só não gastei mais porque você e o appa quiseram me ajudar a pagar ela mesmo não precisando. Ainda tenho dinheiro guardado, mas sabe como é né, só a bolsa não vai dar pra fazer muita coisa.

— Park Jimin! Acha mesmo que eu ia deixar você sem ajuda? Seu pai tem um bom emprego e a cafeteria vai bem. Temos uma vida sossegada, então não se preocupe.

— Obrigado Mãe! — abraçei ela estalando um beijão naquelas bochechas lindas que minha velha tinha.

Terminando o almoço e voltei para o quarto para me arrumar enquanto minha mãe terminava de arrumar a cozinha.

Acaso  - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora