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N A R R A Ç Ã O


O que nós podemos dizer sobre o tempo? O acaso ou destino?

Meu pensamento sobre isso é que quando duas pessoas estão destinadas a ficarem juntas elas vão ficar e não importa quando tempo passe, quantas pessoas passem pelas vidas delas, ou que ela viaje para outro lado do mundo, se tiver que ser, será.

Depois de tudo o que aconteceu, ver Jeongguk e Jimin juntos, não necessariamente em um relacionamento, mas se conhecendo de novo, sendo pacientes um com o outro, fez com que o dançarino entrasse em um consenso consigo mesmo, sobre trabalhar sua insegurança.

Jeongguk continuava sendo paciente, compreensivo, não ultrapassava os limites do loiro. Lhe enviava presentes pelo menos uma vez na semana, coisa simples como, um buquê de flores, algo que ele gosta de comer ou uma simples decoração, que eram sempre retribuídas por Jimin..

Era perceptível que estavam tentando e tendo sucesso em reconquistar um ao outro. As semanas após o primeiro encontro foram seguidas de outros passeios. Pareciam de fato aqueles casaizinhos de Dorama em que a gente torce para que no final eles acabem juntos?

Os dois trabalhavam melhor, o estresse recorrente do dia a dia já não era um problema mais pra ambos, pois assim que chegavam em casa e se punham a descansar, a lembrança de um ao outro na cabeça os fazia relaxar: os sorrisos, os carinhos não físicos, mas as pequenas atitudes os faziam ficar feito bobos olhando pro teto e rindo pro nada.

Bem coisa de Dorama mesmo né?

Marcaram de se encontrar em um bar, para beber e descontrair da semana de trabalho. Os toque ainda eram sutis, não haviam ultrapassado os limites, porém se sentiam muito confortáveis na companhia um do outro.

— Depois das férias vou abrir mais uma turma na academia — contou o dançarino — Shownu irá dar aulas então preferi abrir uma nova turma e também — bebeu de sua cerveja — Há alunos de outras turmas que querem participar.

— A academia está fazendo bastante sucesso, como se sente Jimin-ah? — O fotográfo questionou com os olhos brilhando em orgulho.

— Eu 'to muito feliz Kook-ah! Minha vida não era essa bagunça, mas eu realmente to feliz com ela — sorriu — Estou de volta ao meu país de origem, cuidando da academia de uma pessoa maravilhosa, financeiramente bem, com meus amigos por perto, podendo visitar minha família e... — ele deu pausa e abaixou o olhar para suas mãos.

— Falta algo? — Jeongguk o encarou

— Bem... eu tenho você, não do jeito que é pra ser ainda, mas já é um começo. — Sentiu suas bochechas esquentarem — Cara, é maluco isso, né? Depois de tanto tempo esse sentimento não mudou nem um pouquinho, sabe? — Jeongguk assentiu sorrindo pequeno.

— Eu tenho estado ridiculamente bobo nesses últimos dias — riu sem graça — então, te entendo bem. Eu sei que não nos vemos sempre, mas só de podermos conversar normalmente, já faz meu dia melhor, nada me estressa — Jeongguk tomou de sua bebida — e olha que dificilmente eu me estresso assim.

— Aí eu te invejo! — Jeongguk gargalhou com a confissão — Mesmo com todas as alegrias, eu ainda me estresso um tanto no dia a dia. No trânsito, quando queimo o dedo cozinhando, tropeço e caio pela casa — os dois riram alto agora — Eu pergunto todos os dias aos deuses, se na hora de me criarem, a paciência tinha acabado.

— O estoque de altura também devia ter acabado no dia — Jimin parou de gargalhar e fechou a cara, acertando um tapinha no ombro de Jeongguk— Estou brincando Jimin-ssi! — manhou disfarçando um riso — Mas você sabe que apesar de ser um pouco mais baixo que eu e ter o corpo menor, é muito forte e esse tapa doeu para um caralho.

Acaso  - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora