#23 - onde tudo acaba

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𝑃𝑒𝑟𝑑𝑜𝑒-𝑚𝑒 𝐷𝑒𝑢𝑠, 𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑒𝑢 𝑝𝑒𝑞𝑢𝑒𝑖.

𝐴𝑚𝑒𝑖 𝑢𝑚 𝑑𝑒𝑚𝑜̂𝑛𝑖𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑡𝑒𝑚𝑜-𝑙𝑜.

𝑃𝑟𝑜𝑣𝑒𝑖 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑡𝑒𝑟 𝐸𝑥𝑝𝑢𝑟𝑔𝑎𝑑𝑜.

𝑀𝑒 𝑣𝑖𝑛𝑔𝑢𝑒𝑖 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑒𝑖𝑥𝑎𝑟 𝑜 𝑟𝑎𝑛𝑐𝑜𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑟𝑎́𝑠.

𝑃𝑒𝑟𝑑𝑜𝑒-𝑚𝑒.

𝑃𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒, 𝑠𝑒 𝑒𝑢 𝑝𝑢𝑑𝑒𝑠𝑠𝑒, 𝑓𝑎𝑟𝑖𝑎 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎 𝑣𝑒𝑧.

Norman desliga o celular, suando frio. Enquanto coloca o aparelho sob a mesa.

- Eu... Acho que irritei ele pra caralho.

E Thomas agarrou a isca perfeitamente.

- e olha que chamar ele de puxa saco covarde nem estava no roteiro. - ri Caleb e Alex lhe dá uma cutucada com o ombro.

- seje um pouco gentil. - ele pede, já que Norman parece estar com os dedos trêmulos.

- e agora? - Norman pergunta - o que fazemos Aurora?

Todos eles se viram pra mim, até mesmo kellan.

Te-lo me evitando certamente não faz bem ao meu raciocínio por que engulo em seco.

Não tem mais nada para fazermos, somente esperar até amanhã.

É o que quero dizer, que todos deveriam descansar, mas kellan toma a frente;

- agora enchemos a cara. - ele diz, desejando o olhar de mim. - certamente todos nós temos motivos para beber.

Principalmente ele que disse que sou sua namorada meia hora atrás e ainda saiu irritado do carro.

Suspiro tensa, isso é bem a cara dele. Beber pra evitar os problemas.

Ou talvez ele tenha dito isso só para me irritar gratuitamente.

- eu aceito a proposta - diz Norman, me surpreendendo, tento repreende-lo com uma expressão furiosa mas ele só dá de ombros. - o que foi? eu não bebo desde que a Jess nasceu, acho que um pouco não vai fazer mal.

- ótimo argumento. - diz Caleb - e nada que uma asperina não resolva pela manhã.

- então eu quero beber também. - diz Alex.

- não, você está tomando remédios controlados - digo as pressas.

- estraga prazeres. - ele diz.

- É pelo seu bem.

- então tá bom, mãe. - eu sei que Alex diz isso brincando mas não evito de fazer uma careta amarga quando ele me chama de mãe.

DesacelereOnde histórias criam vida. Descubra agora